
Juntei minhas memórias e minhas pinturas. Faço minha exposição com um monte de terra artificial. Todas essas luzes e esse canto não é real. Minha voz foi forjada e eu não estou gritando S.O.S.
Você me pergunta porque eu guardo tudo até hoje e eu peço para você pegar leve. Quem me conhece jamais faz perguntas.
Para onde estou indo, nem eu sei responder. Pedaços de mim nunca quiseram pegar leve. Quem sabe se o dia de amanhã vai existir. Quem sabe se vou estar respirando até semana que vem.
Quem sabe? E eu ainda estou levando um barco que não me serve mais. O mais engraçado é que eu sempre me pego nesta mesma observação sobre mim. Ah, que alma mais podre, eu nunca vou achar minha completude. Apenas passatempos que sempre me perguntam onde vou e não se candidatam a um novo caminho.
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