Eu não quero matá-la, doutora. Quero prová-la. Não lhe salvei a toa, mas quem deveria estar sentada é você. Bem vinda ao meu trem fantasma ALUCINANTE. Não se preocupe, você irá gostar do passeio.
domingo, 31 de julho de 2016
I started a joke...
Eu não quero matá-la, doutora. Quero prová-la. Não lhe salvei a toa, mas quem deveria estar sentada é você. Bem vinda ao meu trem fantasma ALUCINANTE. Não se preocupe, você irá gostar do passeio.
Entidade Consciente
Então alguma coisa deu errado. Todos esses tubos e injeções, nenhum deles servem ? Dr Marcos me deu sono. " bom..." Mas por que ainda vejo a luz?
Me corte e eu te corto em dobro, só pra ver o que tem dentro. A massa do teu cérebro, você sorri. Morreu sorrindo. Mas o que estou fazendo? Correndo sangrando e só procurando por aqueles grandes olhos azuis cinzentos e lábios que dizem " tudo bem" Foi quando , ao abrir a porta, vi a luz do dia a primeira vez e cães latindo, aprendi a correr. Senti o vento, meus pés afundarem na terra, minha cara de cara na água. Atormentado pela raiva e em dormencia, dormi no rio boiando. Folhas que me esquentavam e bichos eram comidas que se mexiam. Natureza coberta por um teto radiante de luz. Estaria perdido ou me encontrando? Aprendi que o que se tem de inicio, logo muda. E tem coisas que produzem o efeito oposto. Da prazer e machuca.
E agora não tenho minha mãe, mas ganhei um amigo. Um cão. E conheci a dor quando ele se foi, mataram-no. A dor mais forte do que todas as pauladas e aquela sensação de ser arrastado pela rua.
E maior ainda desprezo daquela que dizia estar tudo bem. Não está agora. Nao está...
Mais um tiro e acho que morri mais uma vez.
Acordei de novo pra aprender o que é música. Jazz £ rock nos becos. Ele tocava e cantava, me notou ali sentado, me ensinou a cantar. Amigo, ele não tinha os olhos e conheci o aperto de mão. Sem olhos ele não veria o monstro em mim. Monstro, eu sou. Ele, um protetor. Cheirando latas de lixo, procurando comida. Bebendo whisky, fazendo fogo.
Eu procurava curar minhas feridas, tinha uma bala na cabeça. Deformado e repugnante, mancha na terra. Sem classe, sem dinheiro, matando amor. Anjos viram demônios quando não sabem inspirar amor, causam medo. E é tudo que sou. O medo. Isso que fui, um teste a formula da vida. Um teste que deu errado. E agora, crio meu próprio funeral. Fogueira onde eu queimo com ela. Queimo em vida, ela morta. Mãe. E quando as chamas acabarem. O vento levará minhas cinzas. E se ainda sobrar consciência, será diferente desta.
sábado, 30 de julho de 2016
Vozes de Charlie
Não há ninguém te ouvindo, Charlie
Todos esses resmungos e choros contido, escondidos entre quatro paredes. Toda essa esperança desacreditada é só pra dizer que tem? Por quê tanta insistência no que não está ao teu alcance?
Já passou pela sua cabeça que você só reclama? Eles te pediram para aprender a agradecer e aceitar, que são coisas que você tem que passar. Mas toda essa merda se junta e vira teu chiqueiro a medida que o tempo passa. Eles dizem que tomar banho de mãos adianta. HA-Ha. Apague essa vela, seu tolo! Não existem anjos que guardam, apenas que te apagam. Apague a vela. Você não deveria estar dormindo? Pare de falar sozinho. Não há ninguém te ouvindo, Charlie Beck. Excetos os demônios. O mundo está tomado. É o Apocalipse, você não sabia, Charlie? Não existe Deus.
domingo, 17 de julho de 2016
Avec Arme
Eu posso ser sua vítima