Como um ponto de chegada de uma corrida que você sai
perdendo e desde o começo você sabe o fim dela, mas se arrisca, se entrega.
Oferecido de banquete ao banquete.
Não se limita por
mais que seja consciencioso. Não tem como escapar dos batimentos mais
desenfreados ou de olhos marejados no fim.
Simplesmente Adeus, é o que dizemos e depois simplesmente
aceitamos. Como um final de filme bom, que você não quer que acabe, mas bate
menos de duas horas e foi-se. E você anseia por uma cena a mais. Aquela cortada
que não entrou para o filme. E você faz isso afim de esticar um pouco. Também acontece
quando a gente lê um livro de um filme e ganha umas cenas extras na cabeça.
Se você participa do filme você se pergunta sempre o por que
não aproveitou mais dos momentos. Mesmo que tenha feito de tudo por todos eles.
Esse sentimento sempre sobra, junto com a saudade e alguns abraços.
O pra sempre não é feito de um momento. Ele nunca dura.
O pra sempre é feito de vários momentos. Encaixando mais um
a cada caminhada. No fim, você está sozinho. Acredite em Deus e terá um amigo
do tipo imaginário. Porque senão és consumido pela solidão do fim. No fim
ninguém está com você.
Tudo tem fim. Nada dura pra sempre. Lições e mais lições.
Estamos aprendendo juntos.
Estamos na linha de chegada, você vai pra um lado e eu vou
para o outro para uma nova corrida em que não seremos campeões e nem
perdedores. Apenas aprendizes.