Ele se afundou tanto em sua melancolia que ficou assim. Ele se
mexe sem parar. Ele e sua mania de perseguição. Ele é apenas mais um, mais
brilhante o suficiente para não sair a luz do sol. Ele é seu próprio centro e
gira gira em volta dele mesmo, círculos em seu jardim. Rodando, rodando.. Ele
se afundou tanto em seus textos que ficou assim. Se mexendo sem parar, sem
saber onde vai dar. Ele espera a morte chegar assistindo vídeo-tapes. Ele canta, ele toca em sua cabeça a música de
Adeus enquanto conversa com seus cadernos e seus vídeos. Ele está tão morto,
sem medo de nada, ele está morto em seus dias perfeitos.
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