Eu já não aguentava mais aquelas conversas
intelectuais, um querendo parecer melhor que o outro quando na verdade se
mostravam piores. Era uma bronca quando me levantava da mesa sem pedir licença,
mas me aventurei e ignorei os gritos que abafam por trás de minhas costas
enquanto eu apressava os passos para meu quarto. “-Inferno!”. Reclamei.
Ajoelhei-me comtemplado... Contemplando a luz
vermelha que se contorcia
“-Desejo sair do meu corpo. Preciso morrer agora e
será em seus braços. Tão imensos e sutis. Voarei com você. Desmoronarei com
você. Enquanto me sinto completo por restos que me mendigas”.
Eu estava diante da verdade, mesmo sendo a minha
verdade cheia de furos e lástimas. Morri na cama e nenhuma visão já não importava.
Nada era real. Eu poderia ferir e sangrar, fazer sangrar, sangrar por mim. Sem
dor real, sem dormências. Posso acordar de volta no mundo quando minh’alma
decidir voltar, quando bater o horário.
Vaguei por horas de assombro, com a alma separada do
corpo.
Mas na alma se vê corpo e tudo parece frágil e inalcançável.
Mas na alma se vê corpo e tudo parece frágil e inalcançável.
Eu tinha a língua cortada através do espelho. As
chamas estavam bem atrás de mim. Era madeira?
“- Porra, que coisa linda!”. Era ele se contorcendo em cores laranja, amarelas e vermelhas. Era faísca. Sem a maldita fumaça. Era fogo. Apenas fogo em sua perfeição.
“- Porra, que coisa linda!”. Era ele se contorcendo em cores laranja, amarelas e vermelhas. Era faísca. Sem a maldita fumaça. Era fogo. Apenas fogo em sua perfeição.
Sei que há mais coisas, infinitamente mais,
intensamente, incessantemente mais. Mas eu me senti acolhido, filho dele. Ah, eu, o menino
indolente, divagando...
Oi meu amor. Como sempre seus textos são ótimos, gato. Te amodolu *_*
ResponderExcluirFiz um blog como havia lhe falado pois você me inspira >.<
www.setimasina.blogspot.com.br
Opa, visitante assiduo serei. Já está entre meus demônios rsrsr.
ResponderExcluirMe sinto bem quando ouço falar que inspiro alguém. Pra falar a verdade isso é bom demais.