Mostrando postagens com marcador desire. Mostrar todas as postagens
Mostrando postagens com marcador desire. Mostrar todas as postagens

quarta-feira, 7 de junho de 2017

Eu nunca soube amar e ficar são, esse amor de vulcão

Eu nunca soube amar e ficar são. Amor pra mim é ficar bêbado, é sair gritando por ai. É sentir a porra toda espirrar. Amor é assim sem pudores e vulgar como tem que ser. Eu não sei amar como vocês, invertebrados confusos. Eu não sou daqui, eu sou de lá. Eu sou da pá virada. Do inferno insólito. Inferno este que faz esbrasear. Sinto queimar o estomago, o peito, os olhos. Sinto o tremor dos vulcões e minha mão mal para com a tua sem suar. Energia enlouquecida pede pra jamais parar. Meu amor é excêntrico, é de cabeça, abstrato, maluco e alucinado. Já fui político, já fui assaltado. Já estive na pele de policia e ladrão. Mas o amor é a bala e não a arma. Aquele que pega de raspão, te deixa paralitico ou de mata de uma vez. E vem com força desse jeito. Mora com você, mesmo que não o queira. Amor não é paixão, não é só tesão. Não só... É isso e tudo mais. Eu nunca soube amar e ficar são. Amei e foi só uma vez. Aquele amor que não acontece nunca mais. Esse amor de vulcão.

sábado, 27 de maio de 2017

De molho, não!

Eu cansei de ficar de molho. Eu não sirvo pra ficar numa fila ou esperar duas horas para um show de 1 hora acontecer. Eu quero meu dinheiro de volta. Quero minhas roupas na mala. Eu não aguento ficar de molho, meu bem. Não quero ser tanto faz ou simpatia de alguém. Eu tenho tantas casas pra morar, tantos países pra visitar. Mas o foda é que eu gosto dessa natureza selvagem. Gosto de racionar. Deve ser...
Gosto  de ficar onde não me dá muitos frutos. Tentar fazer possível o impossível. Gosto do difícil, do complicado, do bagunçado. Parece que eu gosto mesmo é de reclamar. Só pode...

Então que se foda! Não quero mais nada de você!Não até você vir com esse sorrisinho e cheia de amor pra dar. Me deixando em um ciclo repetitivo de bostas pra aturar.

Acidentes

Eu não sou perfeito, eu sou todo errado. Você não é perfeita, você é toda quebrada. Quebrada como eu, aos cacos, dilacerada, imperiosa, água fervendo, em ebulição. Você é uma tragédia acordada e eu amo seus acidentes.
 Sua batida de carro mental, neurônios em colisão. Seu aneurisma, “eu te amo” nunca em vão. Você se joga do vigésimo andar para provar o quanto é desastrosa no amor. E eu... Eu sou um acidente até dormindo. Troco meu roteiro sem parar. Gosto de café e não quero chá.
Nossos desastres simpáticos aumentam os batimentos. Padrões de amor demolidos. Eu quero é bagunça, vem me bagunçar. Eu quero ter o luxo de emparelhar nossos acidentes. Cometer uma bomba de Hiroshima talvez. Me chama de idiota e eu gritarei que você é uma besta. É tudo drama, é anseio gritando. Se não fosse nada, nada teria.

Case teus acidentes com os meus.

sábado, 22 de outubro de 2016

Restarted

-Eu estive revisando a noite passada.
-Faltaram algumas vírgulas, eu vi.
-Faltaram pontos, as reticências...
-Você tem um toque do caralho.
-Eu queria te tocar, fiz quase tudo que tinha vontade.
-Maldito sino tocando!
-Acordei querendo te beijar de novo.
-Ainda quero...
-Eu preciso te sentir. Não tem como esquecer ou tirar isso da cabeça.


domingo, 5 de junho de 2016

Anjo Verde

Eu não queria te tratar tão mal. Sei que não serei perdoado. A cada vez que faço isso, me debulho. Uma faca em mim mesmo. Imaginar que um dia não terei mais você, isso pesa. Mas então, por quê? Não sei. Eu sou tão transtornado quanto tudo que faço. Aquilo que você rezinga. Minha zona.
Essa casa, ela deveria está a pó. O mundo está peregrinando pra isso. Meu casco dói. Queria saber por que não tenho audácia. Eu não faço por você. É por você. Ou você é apenas algo que coloco na frente.
Minhas pesquisas te assustariam. Elas me chocam também. Mas quando abro a janela, mesmo que o sol esteja lá, eu estou pouco me fodendo pra ele.

Mãe, eu sou um anjo. Eu sou apenas um anjo que quer voltar pra casa.


sexta-feira, 27 de maio de 2016

Amados Borrões

Há algo que eu não sei explicar no modo como age. A forma como faz esses ruídos com a boca. A forma mágica como trata suas palavras banhadas na ironia.
Há algo mais que desastroso em teus modos. Tão trágico e tão maldito. Essa tua forma interessante de folhear esse caderno manchado de caneta azul.
Ás vezes você me enche, me sinto sozinho. Podemos voltar ao começo? Correr a mais de 120 km por hora. E é nas curvas que você grita. Ainda acho que posso te fazer éden.
Se aproxime, como eu disse uma vez, e te abraçarei sem suspiros cansados, sem prisão de alma.  Então você diz "Quanta gentileza da sua parte"

Venha sem ironia, se for possível. 

quarta-feira, 24 de fevereiro de 2016

Blue Jay

"Então use-o e prove
Remova esta tristeza arrebatadora
Estou ficando doido, estou ficando deprimido
Mas você pode me salvar da loucura" (semisonic) 


Confesso que é prazer por todo anfiteatro. Confesso que ainda escuto a voz acrisolada de sopro com o oceano. Por busca do prazer de ir longe à travessura e continuar no mesmo lugar. Um sonífero, um passatempo para o fim do beco e eis o fim do poço. Mas pra tudo há saída, pra tudo há um nunca mais e um restauro. Da fonte branca, bebe de futuro ansiando enquanto o passado passa. Chora, grita e sente. Não tem como fugir, não tem repelente. Cuspa e grite contra toda essa gente, que só faz história para micos ver. Teus micos, bicos ...Insultos e zunzum. Não nos leva a lugar nenhum. E nem perdurou ternura a serpente .
Ainda sim, confesso que o prazer apenas adormeceu. Mas ao deparar alguém como eu , teatro vivo, cortinas abrindo. Sem palmas, mas não preciso de “boas vindas”. Que se dane as “odelicias “ e narizes de postes cheios de luzes.
Pernas bambas como cordas bagunçadas de circo. Quanta perdição por adoração. Triste ou feliz , por que choras? Estamos arriscando amando como pássaros blue
jay, por uma briga que vale a pena. E dane-se...

terça-feira, 9 de fevereiro de 2016

KaBuM!

Então me esquivo e quebro tudo, sem limite seus gritos. Foram os alucinógenos e ainda põe a culpa em mim.
No auge das drogas, poderíamos ser mais. Subimos e subimos e quem dirá ir mais longe. Chegamos nos tetos e pisamos nos cacos de vidro. Nossos pés nada sentiam, gostávamos da cor do sangue. Excitante e tão certo.
Você pode bulir. É bel-prazer,  tão doce. Paralisam nossos pretextos. Querer e não poder

Você chora, você grita. Eu brigo e viro as costas. Você me empurra e me soca. Eu te agarro deitado no chão. Então você faz força e toma um pouco disso. Se sentir em predomínio é sua ousadia. Então eu puxo isso e despedaço tudo . É só pecado, é só magia. É só um pouco disso e isso te sustenta. Mais uma dose. Louca demais. Mais um pouco e overdose, isso é uma vitória. Sobe e kabum. Com tanta força, trágico. Suas mão escorregam suando frio. Mágico e não trágico, se confunde com o deleite. Como se fosse um dragão desaforado. Que fatalidade é essa nossa dedicação.  Era tão escuro, tão preenchido. Era um milhão igual a zero. A dor persistente que te fiz sentir, o dedo insistindo na ferida aberta. E mesmo assim pedia por mais, tão masoquista. 
Já foi a época que fazíamos historias e pulávamos na chuva, nos sentindo como Deuses. Era Poseidon e tua cina.


domingo, 17 de janeiro de 2016

Looking for a Rainbow


As pílulas estão todas no chão, não foi descontrole e sim renúncia. As tuas e as minhas, declinando pelo ralo. Propusemos deixar os potes de cura pra desgosto e usar um ao outro. Queria muito ter aberto os olhos há mais tempo, eu não estaria tão cortado, mas é quando você diz que não é tarde demais.
Abraço-te e peço que se levante, apoiando fraca em meu peito você faz o possível. Pega minha mão e vamos até o telhado. Choverá apenas em cima deles, temos uma nuvem privilegiada. É apenas um sonho, mas ainda sim dor com seus beliscões.
Então me diga que não é uma novidade, não apenas isso. Você me leva pra fora de todos os jardins que estive. Dos museus que me acossam...
Um novo sol, aquele do amanhã. Abra os olhos e me veja flamejar.
Eu já os abri, estou olhando pra você como é agora. Sem pinturas, sem trovoadas.

Eu te encontrei no meio da corrida. Desacelera agora...

sexta-feira, 8 de janeiro de 2016

Tango de Leões

Eu não preciso de um amigo. Eu não preciso sentir tudo acabar de novo.
A voz que tanto parecia esquentar, ri friamente com uma faca.
Entre tango de leões , saltamos
Eu só desejaria que eles apenas...
Ah...

Tú sussurra em minha orelha, a noite não acabará hoje.
Pra mim não há nada claro, eu ainda quero me acabar nessa pilhéria.
Você acha que conhece o mundo e de repente ele te abocanha
Você acha que venceu na vida e então todo dinheiro acaba
E se você pelo menos soubesse..
Ah...
Há um simples ataque, e eu não sou nenhum Lestat...

Somos todos sozinhos

terça-feira, 15 de dezembro de 2015

Carrega

Te carrega comigo para onde é proibido.
Onde se fará abrigo desconhecido.
Te carrega comigo para esse lugar que apelidei de lugar nenhum.
E quando não parecer que nada deu certo, lembraremos de cada riso.
E deixaremos de falar aquilo  só pra dar motivo ao merthiolate.

Mas te carrega comigo, por mais que não pareçamos um casal do filme do Sparks.
Te carrega como nunca carregou, em conta gotas para não drenar tão rápido a bateria.
Te carrega, e não liga, as vezes como um imbecil, descarrego.
Mas não descarrega de mim, seja minha bateria quando eu chegar a 0 %.

sexta-feira, 28 de agosto de 2015

Ah meu amor!

Mortos na costa, acabados no mar
A gente decidiu brincar e passamos dos limites
Com você,
Rebeldes

Afundamos na água rasa da beira,
Engolindo água
E nem percebemos, dormimos no sol
Com você,
Cansados

Você tem olhos esperançosos
E eu não sei se posso chegar em todas as suas expectativas.
Eu te toco, você recua.
Eu falo, você grita
Por que é tão difícil além de todo desejo não conseguirmos fazer a lição?

Subindo montanhas, escalando os perigosos
Com a musica dentro da gente em pura sincronia
Somos os loucos jurando aos céus enquanto toca a musica hippie
Mas olhando hoje, não durou mais que um filme

Você me puxa, eu caio
Me sinto alto demais
Você usou a palavra "fraco"
Irresponsável demais
Acho que nunca esteve tão esgotada
Não resiste nem ao toque, dá choque essas cadeias
O amor é demais pra nós

E eu sinto os nossos planos falharem
É engraçado e louco o jeito como ainda ria e dizia "oh meu amor"
Eu posso ver teus olhos mentirem
Oh meu amor...
Eu poderia apertar um botão de emergência e nos salvar
Mas agora está tudo pegando fogo
Não fomos rápidos o suficiente
Ah meu amor!



segunda-feira, 13 de julho de 2015

Srtª Coque

Parecia Levitar com seus passos leves
Dona Rainha Branca com cabelos amarrados de qualquer jeito
Despojada sensualidade
Tão sem jeito
Poderia me deixar saber
O tempo todo que dançava de propósito,
E eu também...
Com tanta gente, meus olhos bateram em você
Sem saída
Tão sem  jeito

domingo, 15 de março de 2015

Drink

-Tombava para um lado e ela para o outro, a bebida nos deixou mais ou menos. O drink do amor, aquele que muitas vezes taxei fajuto. Você salvou meus pensamentos sórdidos do contra sobre o assunto. Apenas mais um drink. Bêbados e cegos. Bobos e invejados. Agora derrubados e vencidos, mas como pode? Como pudemos de
ixar tudo a torta e direita?

-Me dê apenas um motivo para eu continuar te amando, um motivo para eu continuar lutando. Para eu continuar tomando do teu veneno, moço. Me dê um coração de volta e que não seja amargurado. Eu preciso de atenção, não vê? Algo apenas só para mim e que seja tão grande como o universo e tão misterioso também. Por que eu sou a santa vilã exigente. Eu não entrei de cara no seu mundo, você quem entrou no meu.

-Atire em mim, eu sei que é tudo que quer. E depois vai encarar teu destino, aceitar o que te dão e que não seja tão especial. Eu serei pra sempre o culpado mesmo depois de morto. Estirado no chão, culpado por ti e por mim. Renascerei...


domingo, 1 de março de 2015

Carry On

O tempo fecha, quem apagou as luzes? Achei que era o paraíso e tudo de repente foi mudando.
De primeira não sentimos, tudo acontece aos poucos. Como a cegueira de um Glaucoma. Estivemos cegos e chorando a cada tempo de momentos eternos. Estamos separados e ainda choramos, talvez seja preciso matar de vez. Mas eu não tenho vontade de continuar sem você, talvez eu tenha que me matar e renascer.
Mas eu nunca mais sonharei com alguém como você. Eu nunca mais sonharei em querer o que quis com você. Porque isso me destruiu. Tudo que depositei em nossa conta e ainda está lá.
Me disseram que se você não descruzasse os braços seria nosso fim. Eu tenho tentado desde então abrir seus olhos, fazer você caminhar. Mas eu não sou seus passos, seus sapatos pesam apertados por sua mente.
Tenho tentado me movimentar e te levar junto, mas você não tira os pés do chão. Amor, é preciso caminhar até morrer.
Meu mundo apagou e eu não sei o que fazer. Estou esperando por um milagre de céus que parece estar contra nós, mas ainda sim não desisto de tentar, estou aqui me cortando pra transfusão de sangue. Porque ainda acredito que possamos ultrapassar isso juntos, achar um interruptor, acender velas.

Carry on...


sexta-feira, 5 de dezembro de 2014

Eu o tempo todo

Vivemos em um mundo diferente e sabemos o quão somos loucos. Eloquentes 
A vida poderia ser mais simples se apenas desligássemos os cabos, mas não.
Vivemos um passado só da gente. Aquela coisa que se conta uma vez e da segunda meses depois não sai nada diferente. Você não quis se desligar dos cabos.
Estou aqui bem do seu lado, mesmo que não saiba. Já fiz isso antes.
Agindo como um fantasma rondando teu coração.
Agindo com documentos trocados , como um passante.
Estive te vigiando entre paredes. Sentado ao longe olhando você sorrir e chorar. É ruim quando tenho que te segurar e esconder a tatuagem do meu braço. É ruim  ter que segurar o dolo.
Eu digo, - oi como esta você? E é o que eu queria mesmo saber.
Já faz tempo que eu queria te ver e eu te pego nos braços
Como eu queria fazer... Te dizer.

Como eu queria mudar aquela história.

sexta-feira, 10 de outubro de 2014

Burn With Me

Um, dois, três... Dez.

Perdão. Dê-me licença, eu posso falar por um minuto?
Não está tudo tão acabado que você nem queira começar. Eu devo agradecer pela paciência? A mim ou a Deus? Porque tempos estão difíceis e saberíamos que seria assim, pois estamos caminhando para o fim dos tempos, isso é claro.
Licença por um momento. O que você faz quando não tem ninguém ouvindo? Quando ninguém pode te ver por uma fechadura. Uma fresta disponível, uma janela aberta. Você não vai querer saber o que eu faço. E se eu não digo, tu não diz?
Não há luz aqui, não há ninguém ouvindo. Fiquei o dia todo sentado e descobri mais uma música que me leva pra longe, amor, preciso te mostrar. Faz-me pensar que tudo é tão longo e tão curto que assusta.
Se você tentar retardar os ponteiros irá retardar a si mesmo, só pra você. Como guardar a magoa de alguém e se machucar com tanto ressentimento próprio.
Eu sei que você queria uns truques para fazer durar mais uns momentos e outros menos. É uma pena dizer que é impossível. O amor ser um mar de anjos em sinfonia também. Perdão se não sou as estrelas de um céu apenas, camomila. Se não sou o que você esperava á começo de viagem.
Mas me dê licença por um minuto, não deixemos isso desgastar mais do que fizemos.
Nada é tão forte o suficiente e nada é tão fraco. Não são tudo certezas, alguns pontos são fraquezas.  Todo mundo já se sentiu sozinho por um momento. E sentiu coragem demais e cansaço demais, acabou que nada fez. Todos já quisemos conquistar o mundo, atirar pedras, viver pra sempre. Até entender o real significado de viver e entender superficialmente. Porque as respostas nunca teremos, amor, as respostas que nós queremos ter. Pois, paciência por momento. As respostas desgastam anos e anos, prolongam e quem somos nós com 26 anos saber tanto quanto Deus, ou um seguidor tão próximo?
Sinto que gastei meus jovens anos. Eu poderia ter ouvido mais Elvis Presley, mas o disco tava fora da capa e minha mãe não sabia dizer onde estava. Então escolhi The Beatles.
Dei a você todo o vazio para preencher. Alimenta-me.
Dirigi a você os segredos, mistérios, arremates.
Eu quis dizer algo novo que eu sempre quis.
Mostrar-te o caminho sem medo, e eu deveria. Continue junto.
Há algo dentro de você, que cresce destrutivamente. Assusta. Não vá muito longe.
Mas há algo dentro de você que continua o mesmo. Sereno, afim, á tudo, á mim.
Eu poderia dizer sempre a verdade sobre a temperatura do termômetro, mas não sou o mesmo quando estou com a caneta e o papel.
Há algo dentro de mim que é difícil de explicar e ainda que não queira falar sobre isso,  está no meu olhar... no jeito, no sorrir e não sorrir. E tu conheces bem.
É como se a vida tivesse me chacoalhado quando você apareceu. É como se o calor viesse primeiro que o fogo. E eu te dei todo o resultado. Dá pra ver as chamas? Mesmo sem te falar do fogo, sente? Eu dou a você todo o calor da chama, burn with me, sem medo de morrer.
O tesouro e a graça é de graça. Peguemos até o pior porque pensamos nos pilates. E no fim de tudo contaremos tudo para levar em consideração o passado e o futuro. Não podemos fugir... Acharemos um ao outro. Não podemos nos condenar mais do que já nos condenamos. Eu acredito que podemos arrancar tudo e dançar como se nada tivesse existido. Ei, não deixe eu desacreditar de toda a minha positividade. Mesmo que seja certo, tudo morre um dia não é? Morrerá comigo...
Essas cartas serão guardadas ou rasgadas na chegada de outro amor. O que faria? Exatamente como diz? Então não deixe-me cair entre seus dedos. Não me deixe correr para o fim da rua, correr de você...Correr enquanto seguro a vontade de tentar ainda. De esperar mais um pouco, pegar um pouco mais de poder de éden.
Ninguém pode me salvar de você, além de você. Dê meia volta comigo, expulsando demônios, atirando ao mar, caricatura numa folga. Eu nunca quis não ter me apaixonado por você. Dê meia volta comigo. Olho nesses olhos, não posso sair do lugar. E te faz perguntar se não quero ou não consigo. Não quero outra casa pra viver.

Expulsando demônios, veneno do éden, poder em acordo, amigos do universo, estresse á caminho. Expulsando demônios, vias de partida também de inicio. Reinicio. Sozinhos, burn. Burn with me. Fazendo queimar sentimentos, sexo. Expulsando demônios. Há pombas brancas voando, pretas partindo. Mas isso não quer dizer que são as boas agora por cima de nossas cabeças, mas são. Sorri, você também. Seguramos a respiração e agora podemos morrer de novo.

Fico me perguntando quantas vezes tivemos que desistir. Quantas vezes você me deixou ou eu. Quantas vezes morremos.. Quantas vezes? Mais uma daquelas perguntas para bem maiores que 26. 226, talvez 2.226.
Burn with me e não diga, não pergunte nada, apenas faça, sem medo de morrer.
A morte é libertação e libertação é felicidade. 
A felicidade as vezes é simbólica e a morte também.

domingo, 5 de outubro de 2014

“Não há nada aqui”

A tarde caiu, o chão continua no mesmo lugar, eram apenas vertigens e eu achei que caia, mas não. Me deixas tonto. Questiono-me, sonho pesadelos. Pedaços morrem toda noite e renascem pela manhã. Uma coisa falta, mas seguirei meu caminho. Dia após dia, viver é um presente e no presente me faço. Porque o passado não foi o bastante e mesmo assim inocência não passa, permanece o suficiente para a essência também permanecer.
Deus me guie pra casa. A alma confortada. Um dia estarei neste lugar que tanto rodeia a minha mente.
Deus, porque tudo muda? As coisas não estão do mesmo jeito. Os olhares mudam, as arvores são derrubadas, colos não são mais procurados. As pessoas mudam de direção, banalidade aumenta cada vez mais.
Deus, o que acontece que todos estão se tornando cada vez mais vazios. As pessoas não insistem ficar (de todos os jeitos), desistem, não olham pra trás, tornam tudo descartável. Olham para o futuro esperando o que não fazem no presente.
Não há nada aqui que me faça pertencer, eu preciso escapar. Voltar ao mundo que eu sei que estive, antes daqui...
Isso não é uma carta de suicídio. Isso escrevo e não quer dizer que eu esteja querendo perecer ou em desespero com a vida. Tú sabe das minhas linhas a mais.
Está tudo correndo rápido, o ponteiro, as pernas na rua, as minhas inclusive. Mas há muitos sonhos dentro da minha cabeça. Sempre teve... Ando riscando frases numa lista de desejos, uns eu desisti, outros já foram alcançados. Estou ficando velho para algumas linhas, mas isso não me preocupa muito.
Estou no passado? Estou no presente? Isto é presente? Meu passado antes do. Não há nada aqui para eu ver, não há... Por quê? Deveríamos saber, sim. Eu queria ter o poder de mudar o que eu quisesse. Eu tenho, mas não tudo. Uma gota no oceano, dizem que faz a diferença. Isso seria o pensamento de todas as gotas? E se elas não se coincidirem no desejo. Assim como dois irmãos que seguem caminhos diferentes... Assim como amigos que dizem Adeus por dizer ou maldizer.
Deus, o mundo é mal e receio que nunca foi bom. O mundo que é bom às vezes é pura utopia. O mundo bom está dentro de nós esperando pra sair, pra sonhar, pra dizer e não mal dizer. Para fazer e refazer, acredito sim, refazer. Transformar.
Eu quero viver o suficiente para fazer a diferença, para fazer tudo que vim fazer.
Traiçoeira vida, justa vida, caminhos múltiplos. Por quês cheios de respostas. Qual delas? Nenhuma. Uns morrem sem nenhuma explicação, ou todos. Apenas com achismos, com finalizações feitas por si, malfeitas.
Não há nada aí, você não pertence a esse lugar, foi jogado por mim e não pode correr. Apesar de ter vários buracos e ruas.Terá um fantasma em cada esquina, um erro, lágrimas, raiva. Mas brindar-te-ei  com uns sorrisos. O bastante, para ter forças para chorar de novo. Pode fantasiar, mascarar-se. Pode sofrer, padecer. Pode dizer que ‘sim’ e que ‘não’, mas nunca saberá quando dizer, qual o correto... Escolhas! O “ Não’’ pode ser correto sim, não discuta. Aprenda-o. Será o mais usado se for astuto. Sofra garoto, não há nada aí. Mas cumpra tua missão. Por enquanto digo-te “não”.





domingo, 7 de setembro de 2014

Bem que podia (In your eyes)

Como pode estar tão longe e tão perto ao mesmo tempo? Nada é errado quando há uma força de desejo. Esta que nos faz bem e não existe leis e nem regras. Só sei que você demorou muito para devolver um riso sério sem graça no lugar de todas as piadas. Sim, maquiagem do palhaço se limpa, como se sente agora? Estou te olhando e minha testa está enrugada, acredite que falo sério, agora eu falo apesar de estar rindo.  Estou aqui pedindo pra fazer parte de toda sua beleza esta noite e as outras.
Veja, agora podemos nos tocar, mas antes já sabíamos o que era sentir. Impressionante.  Além do imaginário. Um sonho virado realidade. Um sonho fora do normal. Nunca arriscaríamos, e em parte maior nos perderíamos um dia ou outro, mas estamos aqui, enfrentando leões, correndo daqueles que esqueceram o que é sonhar como um louco. Sonhando como louco, estamos sonhando como um. E como uma corda que nos liga, o destino funcionou desde um tombo na neve á uma aventura que termina nesse vagão. Ou melhor, que começa...
Poderemos então riscar o ‘’pra sempre’’ juntos e não mais separados.
Bem que podia, tapes automáticos sem que estivéssemos nos gravando. Contempladores para registrar nossa história. Bem que podia...
Bem que podia não ser tudo isso mais um sonho.

Ás vezes me dá uns surtos e eu queria que fosse real de verdade. Eu queria que o vagão existisse, por um momento... bem que podia.

terça-feira, 19 de agosto de 2014

Indianás Pã

Dança! Dança esses seus olhos, índia. Colírio absurdo. Cega, desencadeia. Desejo atormentado. Entra e sai, esperneia. Viril, audaz. Simples movimentos. Mais e mais. Estorva, aprenda-me. Enlaça as pernas em meu tronco. Equilibra-se, desconcentra-me de paz. Estapeia em falso. Sagaz. Mesmo correndo contra o tempo não se perde em ponteiro. Vale nada, Satanás.

Dança! Dança índia dança. Realize o acaso que infrinja, seja. Contravenha tudo que não foi antes. Louca! Seja louca! Permita-se desvendar mais que os simples mistérios de qualquer um pra tanto faz.  Pois esses são mais dementes, memoráveis. “Gemente”. Esses nos faz ser e querer sempre mais. Apenas este nos satisfaz.