Onde dorme o amor... dorme você e dorme eu, em formato foto polaroide de momentos em que realmente viveu o amor. Nada genérico ou cópia barata, o amor de verdade que ficará adormecido e que hoje nem eu vou acordar. Onde dorme o amor senão em nós? E em mim não direi como fato verídico, seria como confessar um crime. O amor vive lá, nos meus segredos mais escondidos. Até para o amor. Sem procurar histórias novas. O que viveu, se viveu. Agora em preto e branco, satisfeito pelo que um dia foi. Sem desejo de mais. Os agregados não valem a pena. O amor é muito mais que isso. Mais que nós, que não sabemos amar.
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sexta-feira, 27 de março de 2020
Onde dorme o amor...
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Ao vento
sexta-feira, 4 de maio de 2018
Eu dancei quando tinha doze anos
Eu dancei quando tinha doze anos, um túmulo de mil
dançarinos naquela época. Eu poderia continuar, mas preferi rodopiar. A estrada
sempre foi tão maior do que eu quis. Passei a encurtar todas desde que eu tinha
doze anos. Fazer caminhos mais rápidos e desistir no meio deles. É assim que se
forma um homem? Em danças e rodopios da vida? Ah... Eu me formei aos 12 anos.
Aprendo o quanto era difícil perdoar e perdoei. 3 minutos calado e então
dancei.
Nunca foi fácil desde lá, enfrentar os monstros não só
dentro do armário e embaixo da cama. Tive que lugar contra o homem negro no
quintal. Era apenas uma sombra dele... dele..
Eu dancei aos doze anos e fiquei doze anos mais velho....
quarta-feira, 7 de junho de 2017
Um dia, sem coração
Hoje recebi uma mensagem e pensei que fosse tua, gelei dos
pés a cabeça. Sentimentos se colidiram no primeiro momento, aquele instante que
quero mandar você se foder e dizer que estou com saudades de você.
Um dia eu te encontro só pra te dar um tiro na cabeça. Verei
sangrar até morrer. Nada que uma sutura não resolva o buraco do meu peito.
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terça-feira, 25 de outubro de 2016
Obra Insólita
Vou escrever porque não
posso falar, mas vou esconder nas palavras o tanto de rabisco e tentar manter
as letras bonitas. E você não vai perceber o quanto estão tremidas. Nunca vai
saber com que olhos olharam e se manchei o papel.
Vou escrever porque não posso recitar. Vou mentir porque já
não é de mais valia. Vou me contentar porque a luta não é suficiente. Mas vou
dizer-te que não é o suficiente apenas quando tão-somente um só lado luta.
Vou confessar que você não vale minha confissão. Então
calar-me-ei, sem palavras e sem olhar. Rabiscarei o papel e tentarei desenhar
pra mim, apenas pra mim, o que ainda não consegui entender.
Minha obra insólita, sem plágios porque é de coração e como este não encontrará.
Vou passar a frente o trono que era pra ser seu. Vou acordar, porque Alice morreu. Abdicação de reino, fúria das epopeias, voo do pássaro.
Minha obra insólita, sem plágios porque é de coração e como este não encontrará.
Vou passar a frente o trono que era pra ser seu. Vou acordar, porque Alice morreu. Abdicação de reino, fúria das epopeias, voo do pássaro.
Rumbora, pois há cigarro pra abrasar.
Quando a moça passar diga que o lhe tira o ar e o que jamais tirará.
Quando a moça passar diga que o lhe tira o ar e o que jamais tirará.
Eu escreverei como um infeliz e meus goles darei um a um.
Traçando as nuvens de caminho, se não há árvores e se há espinhos. Mas se
tiver, que tenha e me venha. É um lugar bom pra ficar. Longe do seu covil de
fumaça, sou pássaro livre. Não mais tentarei te desenhar.
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sábado, 24 de setembro de 2016
Kátia'S KISS
É o beijo da meia-noite, depois de estar com os cornos
cheios de cachaça e as palavras não saem mais como deveriam, ou apenas saem
como deveria ser mesmo. Sem égide, sem filtros. É o beijo como se o tempo nunca
tivesse passado, como se as flores na mesa de xadrez nunca tivesse secado e os
pássaros nunca voado. Ficaram os dois ali se bicando a manhã inteira. A manhã
que nunca passou. E o beijo encachaçado, virilizado, fertilizado em terra de
pra sempre onde o “nunca” não existe e nunca existirá, apenas nessa frase.
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sexta-feira, 19 de agosto de 2016
Scar
Esses olhos fortes e profundos, você se machucava para o próximo premio. Não tinha paz de espírito. Você era o demônio que eu tanto escrevia. Você dizia que era o que eu queria. Lei da atração. Eu sempre quis te salvar de si mesma, mas que audácia a minha querer vencer o diabo. Eu te amei tanto que tinha tanta certeza que eu acabaria com ele e o inferno todo.
Estou perturbado. Não é fácil lidar com o conto que eu mesmo me conto cada dia e noite. O subsídio vem de mim, mas eu não acho os portais. Me pego me reconhecendo no silencio, o negro dentro de mim, procurando um acordo com meu “eu”. Eu não estava pronto pra dizer Adeus.
Mantenho-te sei lá como. Sem sentir sua falta, te amo. Mas sinto falta do tempo que eu pensava que nada ia nos deter. Nunca ouvi os sinais, não queria jamais. Porém, o sol da verdade queimou minhas costas. Você não sabe nem a metade do que sei de você e eu acho que também não sei nem a metade do que você fez... Sem apontar, você libertou tantas coisas em mim. Serão memórias fenecidas do coração... Eternas cicatrizes virarão estrelas algum dia? Um dia te escreverei uma carta e então te matarei de vez.
Tenho um “eu” morto. Lembra-se do precipício em nosso meio e o diabo rindo naquele sonho? Já não sei mais quem era você.
Mas... No fim...
Você é só uma prostituta de bar viciada sem perspectiva de amanhã.
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quinta-feira, 21 de abril de 2016
Encontro
Tremores me alarmaram numa noite mais escura. Como seria
pensar no anjo e ele se fazer presente? Distraí-me
entre o visor e o minuto passando. Teu alerta logo ali. Como atravancar a rua
apressado e ver uma luz muito branca de cegar, de cessar as lamentações.
-Oi
Esses olhos apertados sem nenhuma graça de dia. Torturou-se por mais tempo que podia sustentar, até que ...
-Oi
Arrumou uma toalha não sei de onde. Precisava a qualquer custo estancar o sangue, mas nada doía naquele momento. E este afago, nossa! É como se nada tivesse mudado nunca. É como se jamais tivesse ouvido o barulho da porta batendo. Tão sem saída. Mas nada é impossível. Deus sabe o quanto precisava desse anjo.
Esses olhos apertados sem nenhuma graça de dia. Torturou-se por mais tempo que podia sustentar, até que ...
-Oi
Arrumou uma toalha não sei de onde. Precisava a qualquer custo estancar o sangue, mas nada doía naquele momento. E este afago, nossa! É como se nada tivesse mudado nunca. É como se jamais tivesse ouvido o barulho da porta batendo. Tão sem saída. Mas nada é impossível. Deus sabe o quanto precisava desse anjo.
Paz brincando de bate-bate. Chão pra sustentar. Você pra
recomeçar. Toca, beija e passa. Esconde, calado, segredo. Dialetos cortados,
mãos pra afastar. O céu não parece distante. Repassa graça.
Uma cama pra dois velhos amigos. Anestesia até que olhos não
aguentam mais abertos. Toca, beija,
repassa. Boa noite/Bom dia. Oi, É assim que preciso de você...
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sexta-feira, 1 de abril de 2016
Enquanto eu te esquecia...
Sem querer eu lembrava...
segunda-feira, 19 de outubro de 2015
Desafinado
A medida que seus olhos fechavam eu ia mais fundo,
1,2,3
Você não pode encarar na cara, me encarar na cara
Mas meus dedos estão presos em teu cabelo , arranhando teu pescoço
Dançando e fodendo, pegue teu amor, pegue teu desenho
O amor não é um espelho, mas ainda insisto
Você tirou todas as minhas cartas e a manga também,
Me colocou pra fora, colocou pra fora...
Sai pra lagoa eu jamais poderia encarar meu reflexo depois de um novo reencontro..
Ahh...
Desmanche minhas letras, abuse da minha ira
Fico gelado cada vez que me sopra
Eu posso partir com todos aqueles tapetes e jamais me encontrarás exceto pelo fato de que eu sempre volto pra você
Desafinando... eu estou...
O tipo de amor que vive e mata é o que eu vivo
1,2,3
Você não pode encarar na cara, me encarar na cara
Mas meus dedos estão presos em teu cabelo , arranhando teu pescoço
Dançando e fodendo, pegue teu amor, pegue teu desenho
O amor não é um espelho, mas ainda insisto
Você tirou todas as minhas cartas e a manga também,
Me colocou pra fora, colocou pra fora...
Sai pra lagoa eu jamais poderia encarar meu reflexo depois de um novo reencontro..
Ahh...
Desmanche minhas letras, abuse da minha ira
Fico gelado cada vez que me sopra
Eu posso partir com todos aqueles tapetes e jamais me encontrarás exceto pelo fato de que eu sempre volto pra você
Desafinando... eu estou...
O tipo de amor que vive e mata é o que eu vivo
domingo, 11 de janeiro de 2015
Breeze
E de uma brisa foi crescendo, foi crescendo...
Quase sem perceber, quase sem reagir você veio interrompendo o silêncio que se punha. Você virou o vento em dias de calor extremo. A água que me impedia de queimar e explodir. Você virou a minha calma, minha cura do eterno ao avesso. Você foi, você é.
Sentou-se do meu lado e mostrou-me as fotos de anos atrás. Eu te mostrei as fotos que tirei escondido e disse que me viu aquele dia escondido na árvore, mas não achou que fosse com você. Naquele dia sentiu uma inquietação, mas como uma paisagem que é sempre bem vinda apenas ouviu os pássaros cantarem e fechou os olhos... Ao abrir, eu não estava lá mais.
Em um tempo nossa brisa virou ventania e esse furacão machucou nós dois. Eu queria que não estivesse tão a frente, mas se ao menos você tivesse deixado eu lhe entregar o escudo...
A tempestade durou tempos...Nada podíamos fazer, apenas sentir.. Sentir...
Sentada ao meu lado eu me perdia naquela gargalhada que não ouvia fazia tempos, não para mim. E você disse que não ria daquele jeito desde então. Perdemos as contas de horas que ficamos ali sentados. Sentimos descer o ardido pelo garganta, sentíamos a água cair em nossas cabeças e tudo era motivo para rir aos fogos de um ano que passou, agradecendo pelo prestigio de ter de volta a brisa, a nossa brisa.
Quase sem perceber, quase sem reagir você veio interrompendo o silêncio que se punha. Você virou o vento em dias de calor extremo. A água que me impedia de queimar e explodir. Você virou a minha calma, minha cura do eterno ao avesso. Você foi, você é.
Sentou-se do meu lado e mostrou-me as fotos de anos atrás. Eu te mostrei as fotos que tirei escondido e disse que me viu aquele dia escondido na árvore, mas não achou que fosse com você. Naquele dia sentiu uma inquietação, mas como uma paisagem que é sempre bem vinda apenas ouviu os pássaros cantarem e fechou os olhos... Ao abrir, eu não estava lá mais.
Em um tempo nossa brisa virou ventania e esse furacão machucou nós dois. Eu queria que não estivesse tão a frente, mas se ao menos você tivesse deixado eu lhe entregar o escudo...
A tempestade durou tempos...Nada podíamos fazer, apenas sentir.. Sentir...
Sentada ao meu lado eu me perdia naquela gargalhada que não ouvia fazia tempos, não para mim. E você disse que não ria daquele jeito desde então. Perdemos as contas de horas que ficamos ali sentados. Sentimos descer o ardido pelo garganta, sentíamos a água cair em nossas cabeças e tudo era motivo para rir aos fogos de um ano que passou, agradecendo pelo prestigio de ter de volta a brisa, a nossa brisa.
Every time you're here ..
As you become my air when in asphyxiation.
You're still all that ever was.
And I love your name to your heart . Precious heart .
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natureza,
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terça-feira, 21 de outubro de 2014
Amor em Coma
Não tenha algo que eu possa fazer. Mandar esse sofrimento
pra longe. Bem que eu tentei por várias vezes e quanto eu mais fazia menos
chances eu tinha.
Um pesadelo destrói um milhão de paraísos.
Algumas palavras,
milhões de silêncios.
Parece que quanto mais tempo passa, mais rigoroso é, e não
te deixa passar. Ultrapassar a barreira que faz o muro desmontar
E então a rajada a pega no caminho e será um novo combate
contra um. Dizendo oi para um distúrbio.
Destruindo uma placidez. Que começou destruindo amor verdadeiro pelo
banal.
Uma das coisas que eu mais sinto é ter banalizado o que era
real. Pervertido, depravado e viciado, eu estava lá. Empurrando utopias, rodas
gigantes, fantasias irreais. Eu estava lá de letargos e alma. Um presente de
dor com embrulho. É por isso que peço perdão, pois desculpas já não convêm para
minhas viagens mentais. Eu sei o ponto que errei. Ócio!
Mas o problema é que o amor não é deixado pra morrer e
quando se tem a chance, você pega e aplica mais uma injeção de adrenalina, mantendo-o
vivo. Mesmo que de cólera. Por mais que não fale. Amor em coma. Sonho sozinho.
Coração duro. Anestesia!
Você guarda o amor, as fotografias, o sangue, o ódio. Você
me guarda ainda.
Eu queria voltar atrás, então eu nunca teria mentido que te
amava. Nunca teria mentido pra mim mesmo. Embaraçado as coisas ao extremo.
Eu disse que eu queria tudo de novo, mas menti. Enredado
pelas emoções das minhas quimeras.
Você é o que eu sempre quis, então ridicularizei com isso
quando me senti truncado, porque na verdade nunca fomos um quebra cabeça
montado.
Para o jogo que quisemos entrar faltava peças e nem
percebemos, preferimos arriscar e perdemos tudo. Nós perdemos tudo ...
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tempo perdido
sexta-feira, 10 de outubro de 2014
O album de fotos com figurinhas de nós dois
Ela prendeu e soltou os cabelos inúmeras vezes, tanto que
deu vontade de tocá-los quando da ultima vez me fez vê-lo bater em suas costas.
Vire pra mim. Você diz que nada mudou e continua o mesma, sim você continua
virando as costas e nós continuamos brigando. Em meio de gritos e ironia eu
preferi sobreviver e sem perguntar o porquê
você aceitou, ou não.
Meus passos estavam apressados quando me chamou mais uma vez
tentando me fazer mudar de ideia como se eu pudesse confiar de novo. As coisas
mudaram, ou não...Mas preciso dizer que nunca, nunca mais confiarei em você.
Seus olhos parecem tão dependentes, eles desviam, mas logo voltam.
Memórias passam em teu brilho e o que isso significa? Chuva.. O céu de acordo
com teus olhos, tentamos correr para baixo da marquise, mas a água já confundia-me o que rolava em teu
rosto.
“-Há um lugar para
onde podemos ir longe e não tome decisões por mim”
Parece que isso é uma das coisas que mais te irritam, mas
veja bem, eu decidi primeiro...
‘’-Você poderia pelo menos conversar e não levar tão a sério
o que eu digo.’’
Não dá pra te ver junto de alguém e não ver que tudo se
resume a angustia e solidão.
‘’-Não posso fazer você voltar a minha claridade’’
Porque ela se faz escuridão quando o dia renasce
‘’-É conveniente para mim e mais barris de vinhos, podemos
ir mais longe’’
Não entreabra os lábios desse jeito, não me faça voltar ao
nosso álbum de fotos.
Não me faça..
“-Para longe onde podemos relembrar que as coisas um dia
deram certo e nos éramos um casal. Eu irei a qualquer lugar com você.”
Depois dos tapas em cada face eu segui meu caminho, a chuva
havia parado e ainda levei um tropeção. Preciso esconder esse álbum em alguma
gaveta para um dia talvez... Talvez.Lhe mostre a última página grafitada "Nós nunca fomos um casal"
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domingo, 5 de outubro de 2014
Aquele conforto
Por anos compartilhando memórias, cafunés, brincadeiras de roda...
O conforto que era coberto entre eu e você
Só que assim como você previu o tempo congelou e agora tudo
são apenas lembranças. Por mais que eu olhe em seus olhos e tente achar, a
menina que me dava seu único choro verdadeiro, pois de mim não escondia seus
maiores segredos, quanto menos as lágrimas que molhavam ou não seu rosto. Eu
não acho.
Permaneço ao teu lado e então surge um brilho, eu volto ao
passado e não faço isso sozinho. Eu sei que no fundo tem saudade, mas precisa
lutar por mais. Eu juro que tento entender o porque de você precisar me
eliminar pra isso. Por que aquele conforto poderíamos guardá-lo pra sempre, renovando-o ao passar
dos anos. Mas não, ...
Sempre temos medo. Sim, tememos a vida toda e nem precisa
viver muito para isso. E ao caminhar já aprendi que quem mais tem medo de que o
outro pise em falso é o que assim faz. Resistência ou destino, eu não sei.
Talvez fosse pra ser assim e já estava escrito, ou quiçá, você tenha se
perdido. E você não sabe o quanto eu daria para tê-la novamente ao meu lado
como antes, atravessando as fronteiras que a vida nos abanca. Ao meu lado por
estar, de alma e não fantasma.
Dói o peito quanto ouço seu desmerecimento, quando o vejo.
Mas tenho esperança que um anjo justo te toque, mas que não lhe maltrate. Não
que não mereças, mas sim, com todos os meus cortes feitos por ti, não quero
vê-la machucada.
Digo-lhe do fundo do coração. Quem sabe só precise de um
tempo, mas saiba que a vida é curta e ela não espera. A pele envelhece,
dinheiro acaba, pessoas morrem, mães não duram pra sempre, pessoas não esperam
pra sempre. Nós não somos eternos, minha doce irmã, volte a ser quem eras. Ou
continue do seu jeito, sendo essa nova pessoa, só não esqueça daquele único
conforto e lembre-se que o poder está em suas mãos.
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domingo, 24 de agosto de 2014
Damas no inferno
Andei te amando mais agora que acabou. Aqui no inferno, nossa
dança se despediu como um jogo de damas. Um a um, tirando dos quadrados aliados,
porém diferentes. Sempre estivemos em orbitas diferentes, objetivos diferentes,
vidas diferentes, mas a morte foi idêntica.
Poderia te beijar pela última vez, mas não.
Poderia ter me ouvido pela última vez, mas sim.
Gritei, esbravejou.
Sussurrei , então
você berrou.
A faca não pode esconder, mas assassinato não faz seu
estilo. Largue isso e eu esquecerei que um dia quis me matar e terminar de
ferir-me cortando-me a carne também, não satisfeita. Condenação. Fúria também me
fez e isso transluziu.
Poderia ter me beijado e me alucinado pela ultima vez
Ao invés disso, me mandou pra puta que pariu.
E você poderia ter me despejado, mas sim.
O que eu não sabia é que logo virias atrás de mim.
Carnes, vidas atuais, sonhos, tudo se partiu.
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terça-feira, 19 de agosto de 2014
LUX Escarlate
Preferia não saber que se importa. Que daria meia volta se
eu abrisse as portas.
Pra sempre perdido em tua profusão escarlate. Contagio eterno.
Inflamando, gritando embebedado de luxúria .
Preferia não olhar e poder resistir. Mas não combato, perco.
Rebento e me arrependo. Arrebentado. Noite de prazer, chumbo trocado.
Tua graça caindo em meio de uma nevasca. Onde se anseia por
calor e és o único brilho cáustico. Um sol, de tão quente, queima. Machuca abre
a ferida. Semeia mais e mais o que nunca morre, adubo.
Sonhos me dizem que posso ter um passeio. Sonhos
fantasiados. Sonhos que não são sonhos, é pecado. Anseio aflorado, depois, rua
sem saída. Um caso perdido.
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domingo, 17 de agosto de 2014
Estrupa меня
Tu diz que morre, tu finge que morre. Tú cai em meus braços.
E estás aqui derramando deleite e não cansaço. Apesar de toda dança teatral da
vida que transitamos. Transamos, porque pedes para morrer de prazer pois o que
importa é tê-lo e não a dor. Os sonhos são reais quando queremos, chamamos. Eu
quero chamar-te para um encontro hoje a noite em chardonnay, sem esfriar,
estrupando o corpo por vontade própria e alheia. Convencidos que o amor não
morre nem com anos e nem com séculos. Revira-me do avesso toda vez que me marca
com teu jeito travesso. Como seria impossível? Aos teus olhos nus? Mísera!
Prefira apontar, mas aponte e bata no seu morde e assopra. Mas não se esqueça
de continuar, porque hoje eu quero ir até o final, com você. Dizendo que te amo
quando tu me fazes desistir de te odiar.. por hoje.. por hoje...
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Meu fogo de palha
Dilúvio em slowmotion. A chuva que me caça não me alcança
tanto quanto você. Por mais que esteja escorrendo em minha pele, molhando
minhas roupas, me dando choques de realidade. Não me entranha, assim como teus termos,
o parto do teu veneno. Pode não crer que eu sinto ainda cada cicatriz como
ferida frincha. Cada beijo como se fosse hoje. Seu beijo de morte. Extermínio. Um
falso conceito de vida nova. Blasfêmia. Mero milagre era um sonho de véu branco
e o jeito imaculado que chegava a me enganar. As roupas vermelhas estavam por
baixo e pronta pra atacar preparava veneno na língua. Infame. Me fode a cobiça,
me atraca a vontade nula, quase nada... Depois do ataque de enxame de abelhas.
A dor que sinto ainda vem de você. Aqueles beijos envenenados que me matam por
mais que tua boca já não exista mais. Mata-me. O que tinhas? Você é algo que
não inventei, mas majorei para meu transtorno obsessivo. Decadente! Exposto ao
céu que chora numa puta falta fingida de ti.
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obsessão,
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segunda-feira, 11 de agosto de 2014
"Ou não, ou não."
Nossa condenação vinda do mundo azul; Alguns anos de prisão
e guerra. Tiros e granadas, mentiras, verdades... Verdades em mentiras e
mentiras na verdade. Outros anos de revelação, liberdade e o amanhã....Ah... O
amanhã à Deus pertence.
Passamos pela nossa arca e agora nada mais nos separa.
Turbulência de um tempo bom e ao mesmo tempo cabuloso. Não
te diria um ponto e sim vírgulas. Porque tudo tens de mim, até mesmo minha ignomínia.
E como seria? Olhos nos olhos... A boca retorceria? Os olhos dançariam? Que tal
tango?
Será um lugar bonito e claro. Tão claro como nosso presente encharcado
de passado, mas passaríamos por isso numa boa. Claro, oh sim! Ou não, ou não.
Direi-te o quanto com certeza também me encantarás sem intermediários.
Sentirei-te mais viva do que antes. Direi-te que esse era o sorriso que eu
imaginava. Falarei-te das coisas e você vai rir reconhecendo minha voz. É a
mesma voz dos seus sonhos mais sombrios e fantasiosos. E então conseguirei
ficar em tua presença te chamando pelo mesmo nome que sempre chamei e com umas
taças de vinho antes para aguentar o revés. Ah não será um desastre. Pelo menos
não como foi todos esses anos. Deixarei até me levar um tapa, dois. Don't
bother. I don't mind.
Engraçado sempre foi uma loucura e continua sendo, porque
estamos aqui falando sobre a loucura. Nossa loucura. Loucura de poucos. E
poucos permitem. Poucos não condenam. Poucos se entregam, poucos reagem. Somos
dos poucos, ainda sim, os mais loucos.
E eu nunca tive duvidas de que eras tão louca ou mais do que
eu. Ou não, ou não.
domingo, 1 de junho de 2014
Azul
Seu sussurro me tomou como um arrepio gelado, percorrendo
meu corpo, esquentando o coração.
Eu me sentei por trás de todos os álbuns que colecionei de
uma vida. Sim vida, porque é tempo o bastante para chamarmos assim. E eu tenho
que te dizer eu nomeei de Azul. Apesar de muitas vezes você ter tentado pôr
fogo. É azul. De paraíso, não de chama nas alturas.
Está por trás de minhas costas, a frente da fogueira como um
chamado de Deus. Dentro de um baú. A época em que eu aprendi a voar, a época em
que eu tinha você.
Estou sentado e ouço sua voz vindo das folhas. Um tempo que
existiu e hoje me parece longe. Como se fosse em outra vida, Azul. Cortaram
minhas asas. Não sou só um aparo. Cortaram em Azul. E admiravelmente, suas asas
estão lá intactas e o eu no passado também, as minhas estão lá. As que você me
deu e hoje não existem mais.
quarta-feira, 9 de abril de 2014
Fire Book
Joga o branco no preto em riscos e chama de chuva
Canto enquanto borra tudo e eu só queria ouvir você dizer...
Diga-me para um conforto que eram mentiras em todas as
paginas escritas por teus dedos por mais que eu não acredite e eu não acredito
mesmo. Só não quero pegar fogo com tudo, mas não tem outro jeito. Nosso mundo é
cheio de gasolina e não há como evitar que as chamas de alastrem. AZUL!
Vi-te sentada na montanha bebendo champanhe
Eu gritei, de novo, DE NOVO! Porque é melhor sentir a ardência
das suas unhas do que nada.
Até aqui, até aqui.. Onde nada mais existe.
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