domingo, 24 de maio de 2015

The Phantom of Mind

"-Lhe ver sentada tão concentrada em min chega a dar medo."
"-Você não sabe do que está falando."
"-É quase que de graça, a ternura que me concentras em ti e desconcentra quando teus lábios se movem. Vivendo a peça. Seu rosto muda. Intensidade."
"-Não deverias estar aqui."
"-O que é certo? Gostas quando faço errado! Gostas de ver perfurado para então lamber a ferida, doutora."
"-Eu não teria pulado aquele muro"
"-Eu pulei."
"-Indigno!"
"-De amor?"
"-De mim!"
"-De vida? Certamente não. Ou não escreverias até gastar o lápis."
"-..."
"-Lembra como entrou em estado de nervos quando precisava de um e não tinha? Era como a fome sem ter o que comer.
Você coloca a mão sobre a cabeça e finge dores, andando de um lado para o outro. Doutora, você não pode fugir do teu destino, do teu fantasma. Sou teu dever. Sente-se e escreva sem um pio."
"-De certo, eu não deveria ter deixado as pistas. Fui seguida."
"-De propósito!"
"-Por descuido! Não engrosse comigo."
"-Sou quem te guia. Sou tua inteligência. Sem mim não és muito, pequena."
"-Se achas tão especial. Nem vida tens."
"-Minha vida é você."



Ela deveria parar de brincar com sua mente e seus caminhos desconhecidos que leva até a mim, mas ela gosta do perigo.


Eu,Bem longe

"Alimente-me com mais do seu sangue, Meu senhor. 
Meu corpo estará pronto assim que seus dedos passarem por meus lábios vermelhos.
Manchas de alguma coisa em esplendor. 
Eu jamais poderia imaginar do que realmente meus sonhos eram feitos."

segunda-feira, 11 de maio de 2015

Por onde anda seu frio na barriga?

No cais, no caos de ruas por mim negadas depois do temor, terror insamente permitido de você pra mim.
Até parece que você é meu fim da linha. Sei que estou agindo como se fosse única linha pra minha agulha. Mas vendada você nunca vê, prefere esconder debaixo do tapete os prós e jogar os contras a favor do seu jogo de manipulaçao de nível primário.
Estou me picando sem costura. Estou me aguentando em redemoinhos e você nem merece. Quer labirinto de uma estreita rua. Quero absinto do teu copo d'água. Vou me superar em cais. Meu Porto é seguro, já o seu,  meio do mar sem boia. Não sei quanto tempo ao certo aguento debaixo d'água. Eu quero saber do meu frio na barriga. Coração quer frio não. A coragem é quente! Muito quente! E a satisfação também.

terça-feira, 5 de maio de 2015

Abstinência constante

Pede, pede, pede que liberte
Mas como fazer se não há vontade?
Desejo mínimo de seguir em frente
De levantar o nariz
Estou preso a você e parece que por um triz, mas é por uma vida toda.