quarta-feira, 27 de agosto de 2014

cisne negro

Esse teu abraço sempre por mim esperado, cheguei a senti-lo quando não estava aqui, anjo negro no lago de cisnes. Você é... você é... Escuridão que destaca na luz. Eu sou, eu sou.. E não sei onde vou quando me pedem pra parar, pois eu continuo. Rodopio. Eu maltrato sem querer. Desvio. De raspão, mais um corte. Pardon mademoiselle. Eu maltrato por prazer, seu bem querer. Agradece, agora, pecaminosa e eu estupefato, paro. Só quero que passe de mim pra ti, escuridão. Seja meu cisne. você será, será..



Som do amor maior

Quero fechar os olhos ao som desses pássaros, sentir o ar das montanhas, ficar perto do verde. Tudo que eu ouço é o som da natureza e isso é estar perto de Deus. O mais puro amor. Eu posso deixar todos os problemas passarem. Eu posso ficar imensamente feliz e rir do seu lado mesmo que esteja magoado. Eu posso. Ir onde eu quiser, eu só precisarei fechar os olhos e terei o que eu quiser. Ouvindo o som do amor, ouvindo o som mais bonito para os ouvidos. Não pode ouvir também? Toda a graça vinda de...
Ah...

Eu tenho a certeza que serei sempre assim.. De toda a maneira, tudo que eu tenho. Se não for material sempre será encontrado. Tenho a certeza da estabilidade do coração mesmo que ele sangre. Sabe o que não é ter dúvidas sobre si? Sabe o que é se conhecer? Sabe ouvir o som do amor maior? É aquele que se nutre por tudo isso ao redor...
Por tudo isso ao redor...


''Eu realmente fico em dúvida se prefiro céu ou mar. Qual deles é mais misterioso, mais poderoso. Eu realmente não sei escolher.''

Nublado

"Me dê um pouco de tempo, queimaremos isso"


O tempo fechou-se depois de dias de sol e loucura. Um tormento gritou amor com cordas vocais arranhadas. Sabia que não ia demorar pra ficar sozinho e aquelas pinturas já não estão mais na parede. Eu disse que elas iriam embora mesmo que depois que eu achasse meu canto favorito e pensasse que nunca revogaria. Tudo acaba e acaba pra começar de novo. Como o sol...
Daqui de cima vejo os planetas passarem tão grandes e tão perto, ninguém pode acreditar no que estamos vendo aqui. Registrando, fotografando não conseguimos alcançá-los, apenas no olhar. É o que se pode ver e só ver. É o que se pode sentir, mas não pegar pra você. Somos honrados apesar de tudo, nossos olhos podem ver, mas poucos dão atenção.
Ao fim do espetáculo, o que fazer? Vi sua cara de ódio em um sonho e onde está você? Nunca me pareceu tão terna daqui, meu bem.  Incógnitas me entopem quando esse contexto derrama. Estávamos de frente á igreja, não gostava enquanto eu ria. Articulamos mente e contrários... e depois então eu corri...
Deitei aqui e não sei se quero o Raío do sol, porque fiquei feliz quando vi o céu nublado e senti que tudo também nublou dentro de mim. Às vezes acho que deveria deixar tudo ir. Algo me diz que pecado é escolher ser infeliz. 
Abrandado. Que poder é esse que tens de vitória e fracasso ao mesmo tempo? Que mania é essa que temos de atirar pretensões contrárias e ensejos momentâneos.
Atiro-te um sapato, tu me atiras uma pedra.
Eu grito, tu cala. Eu calo, tu grita.
Manifestando amor e descontentamento.
Precisas de fé, porque amor já tem. Segure a fé. Ame-me.
Amo-te com fé e pouca paciência de um tempo em diante.
De um tempo em diante...
Balance o corpo, deixe os cabelos sobre o vento. Estamos dançando e gritando por amor e livre-arbítrio.
Eu tenho cobiçado mais o gosto dos teus lábios, você por perto, não estrague isso. Não estraguemos isso. Porque é ruim querer e não querer ao mesmo tempo. Eu não quero mais sentir aquilo nunca mais. Pensar em deixá-la ir. Saber que pensa o mesmo.
Balance o corpo, deixe os cabelos sobre o vento. Estamos dançando e gritando por amor e livre-arbítrio.

Ame-me, no entanto com fé. Porque eu te amo assim.






O Samba

Quando te percorro... 
Ahh , nem sei, nem sei.
É tanta coisa bagunçada e tudo se arruma ao mesmo tempo e se bagunça novamente.
Assim, quando eu te vejo.
Não sei, não sei. 
Alguma coisa muda
E eu tento não aparentar, tentei, tentei...
Sem sucesso. 
O que progride se tú me desmantela num olhar meigo,pueril ou fatal?
Mulher assim como tú e seus ataques contra um cardíaco.
Não sou um, não ainda. 
Nem sei, nem sei...
Porque parece mais que estou a ouvir samba
Sentindo o batuque descompassado 
Dancei, dancei...



domingo, 24 de agosto de 2014

Inspirações me fazem os anexos mais complexos

Escrevo por páginas e páginas. Lamentos, profusões, fúria, indignação, duvidas..Minha vacilações entre vírgulas e as suas. De tantos. Minhas confusões, lamúrias.

E ao deitar a cabeça no travesseiro me vem mais. Não tem fim, inspiração em mim entorna. Escrevo na parede para não esquecer e assim o branco de cal mancha em grafite. Inspirações, como água morna no frio. Me perco e desalinho, uma chance de ser ouvido por mim mesmo aos berros ás vezes. Em várias denominações, espalhando culpa, espalhando tudo que envolve sentimentos. Com um nome para o conjunto, Mr Nobody.

Damas no inferno

Andei te amando mais agora que acabou. Aqui no inferno, nossa dança se despediu como um jogo de damas. Um a um, tirando dos quadrados aliados, porém diferentes. Sempre estivemos em orbitas diferentes, objetivos diferentes, vidas diferentes, mas a morte foi idêntica.
Poderia te beijar pela última vez, mas não.
Poderia ter me ouvido pela última vez, mas sim.
Gritei, esbravejou.
 Sussurrei , então você berrou.
A faca não pode esconder, mas assassinato não faz seu estilo. Largue isso e eu esquecerei que um dia quis me matar e terminar de ferir-me cortando-me a carne também, não satisfeita. Condenação. Fúria também me fez e isso transluziu.
Poderia ter me beijado e me alucinado pela ultima vez
Ao invés disso, me mandou pra puta que pariu.
E você poderia ter me despejado, mas sim.
O que eu não sabia é que logo virias atrás de mim.

Carnes, vidas atuais, sonhos, tudo se partiu.

Leprosa

Expele veneno, resseca pele, ferida aberta. Chora e ri. Ri e chora. Computa seu teatro, puta e suas loucuras! Mas não aquelas loucuras vida louca, mas loucura de gente retardada mesmo. Sangue derramado. Ameaça. Joga na mão de outrem. Sua lepra espalhada. Não tem jeito. Bonequinha caída ás larvas.  Quem é o anjo agora? Anjo não és, anjo nunca foste. Nada mais que um miserê chorado entre um cigarro e outro. Borras teu branco com essa tinta azul dos teus cabelos. Imprudente
. Tu és como a fumaça tóxica com um falso aspecto de prazer. Falso afeto, falso amor, falsa maturidade, falso louvor. Minha assinatura em tua biografia é do que eu me arrependo. De ter te comparecido o mundo ao quadrado sem obrigado. Não o verdadeiro, sim o mesclado. Filha inconsequente! Perambulante, diminuída, ranzinza! Ancestrais te trouxeram de outra vida. Mas que assassina seria e o que roubou e por que ensejo? Vida vazia e absurdos desejos. Tudo fica no quero mais para aquilo jaz. Te tocas! Aquele livro já  não existe mais e só você ainda está submergida nas páginas em lágrimas. Eu me toquei, mas foi preciso mais. Sempre durável me faço fragmentos. E tu como erva daninha rezou meu lamento. Do teu sofrimento amanhã, já não me influi mais. Mesmo que me venças com tuas calúnias e contrassensos, a vida se encarrega dos direitos e do tempo com as verdades. Nada mais que o resto é inferno que te traz.

sexta-feira, 22 de agosto de 2014

Et's Medusas e seus cães do inferno

A fuga se fez com sangue. Uma guerra de zumbis da cabeça em ficção pode causar um terror por horas inconscientes. Me fiz esperto, mas não o suficiente. Ia perdendo um a um. Outros decidiam não mais acompanhar nosso grupo. Para onde foram? Não sei. Os deixamos para trás depois que os 5 andares foram tomados por cães carniceiros. As crianças apertavam todos os números do elevador, fugindo de onde estariam os monstros. Abria e fechava de novo.
 Algumas cabeças mortas, mas a maioria viva. Podemos ver carne ensanguentada espalhada e o coração ainda pulsando. Mas há cães bons no meio, um do nosso lado contra os cães do inferno. Foi na escada rolante que perdi o resto, nos perdemos deles, eramos apenas quatro agora. Então apareceram os Et's com feitiço de medusa. Eles riam ecoando a letra "i" e então todos viraram pedra. Então pude perceber o fim dos outros, inclusive dos bebês e das crianças pequenas. E os cães? Onde estavam agora? O que realmente estava no comando? Diabos!
 "-Ei garoto, não olhe para eles, eu descobri, não olhe para eles!Esse é o segredo! Por favor, você é uma criança, mas entenda. Você não pode olhar! Eles estão chamando sua atenção , mas se você não olhar , você sobreviverá. Garoooto... Não..." E então, eu também olhei...

Problema seu

Coloco a culpabilidade em ti. 
Embriagado, vivo nesse teu magnetismo, esse risinho de lado. 
Tu falas de mim , mas faz igualzinho. 

Ferina, mordaz. 
Sarcástica. 
Ah não mais que eu. 
Oh mecanismo virtuoso!

Às vezes quero te socar e as vezes te amar até os ossos. 
Filha da puta, eu te amo!

Ah que coisa! 
Vem pra meu leito! 
Deixa eu te abranger de uma vez que eu não te deixe mais  ir. 
Do tipo relacionamento preso. 
Tu me prende e eu te prendo. 
Podemos alternar as cordas. 
Você é problema meu. 

Te deixarei ir, me trair comigo, meus pseudônimos. 
Qualquer personagem. 
Personalidades em mim só se multiplicam. 
É o que não falta,
E eu sou problema seu.

terça-feira, 19 de agosto de 2014

Indianás Pã

Dança! Dança esses seus olhos, índia. Colírio absurdo. Cega, desencadeia. Desejo atormentado. Entra e sai, esperneia. Viril, audaz. Simples movimentos. Mais e mais. Estorva, aprenda-me. Enlaça as pernas em meu tronco. Equilibra-se, desconcentra-me de paz. Estapeia em falso. Sagaz. Mesmo correndo contra o tempo não se perde em ponteiro. Vale nada, Satanás.

Dança! Dança índia dança. Realize o acaso que infrinja, seja. Contravenha tudo que não foi antes. Louca! Seja louca! Permita-se desvendar mais que os simples mistérios de qualquer um pra tanto faz.  Pois esses são mais dementes, memoráveis. “Gemente”. Esses nos faz ser e querer sempre mais. Apenas este nos satisfaz.


LUX Escarlate


Preferia não saber que se importa. Que daria meia volta se eu abrisse as portas.
Pra sempre perdido em tua profusão escarlate.  Contagio eterno.
Inflamando, gritando embebedado de luxúria .
Preferia não olhar e poder resistir. Mas não combato, perco. 
Rebento e me arrependo. Arrebentado. Noite de prazer, chumbo trocado.
Tua graça caindo em meio de uma nevasca. Onde se anseia por calor e és o único brilho cáustico. Um sol, de tão quente, queima. Machuca abre a ferida. Semeia mais e mais o que nunca morre, adubo.

Sonhos me dizem que posso ter um passeio. Sonhos fantasiados. Sonhos que não são sonhos, é pecado. Anseio aflorado, depois, rua sem saída. Um caso perdido. 

domingo, 17 de agosto de 2014

Estrupa меня

Tu diz que morre, tu finge que morre. Tú cai em meus braços. E estás aqui derramando deleite e não cansaço. Apesar de toda dança teatral da vida que transitamos. Transamos, porque pedes para morrer de prazer pois o que importa é tê-lo e não a dor. Os sonhos são reais quando queremos, chamamos. Eu quero chamar-te para um encontro hoje a noite em chardonnay, sem esfriar, estrupando o corpo por vontade própria e alheia. Convencidos que o amor não morre nem com anos e nem com séculos. Revira-me do avesso toda vez que me marca com teu jeito travesso. Como seria impossível? Aos teus olhos nus? Mísera! Prefira apontar, mas aponte e bata no seu morde e assopra. Mas não se esqueça de continuar, porque hoje eu quero ir até o final, com você. Dizendo que te amo quando tu me fazes desistir de te odiar.. por hoje.. por hoje...

Adonai de mim mesmo

Engana-te se pensas que escrevo pra ti. Vaidosa você é. Contudo, não tudo. Ainda sim vaidosa de pensar que todos meus personagens são teus. Eles são de ninguém. Apenas Mr. Nobody. Eu, refletido em mim mesmo para o espelho, múltiplos eus. Adonai de mim mesmo.

Engana-te se pensas que não são as mais profundas palavras que digo da boca pra dentro ou pra fora pra ti. Pode ouvir? Tudo se remoendo? A descrição no olhar que nem sempre podes ver. Eu disse: Sinta-me como o vento. E aprendeste a sentir? Em toda minha vida, apenas uma pessoa soube fazer isso. E eu achei que jamais teria uma alma. Mas ela adentrou em meu espírito de tanto tentar ler-me, conseguiu! Impertinência!  Mas ainda sim, a amo por isso.

Meu fogo de palha


Dilúvio em slowmotion. A chuva que me caça não me alcança tanto quanto você. Por mais que esteja escorrendo em minha pele, molhando minhas roupas, me dando choques de realidade. Não me entranha, assim como teus termos, o parto do teu veneno. Pode não crer que eu sinto ainda cada cicatriz como ferida frincha. Cada beijo como se fosse hoje. Seu beijo de morte. Extermínio. Um falso conceito de vida nova. Blasfêmia. Mero milagre era um sonho de véu branco e o jeito imaculado que chegava a me enganar. As roupas vermelhas estavam por baixo e pronta pra atacar preparava veneno na língua. Infame. Me fode a cobiça, me atraca a vontade nula, quase nada... Depois do ataque de enxame de abelhas. A dor que sinto ainda vem de você. Aqueles beijos envenenados que me matam por mais que tua boca já não exista mais. Mata-me. O que tinhas? Você é algo que não inventei, mas majorei para meu transtorno obsessivo. Decadente! Exposto ao céu que chora numa puta falta fingida de ti.

quarta-feira, 13 de agosto de 2014

Round

Minha mente borbulha um turbilhão de coisas. Liquido , solido, gasoso..
Minha mente se cria um vão e o que estou fazendo aqui?
Frio e quente, como posso sentir os dois em um?Tem lugar para as duas sensações?
Eu achava que não, até senti-las; E foi incrível, perturbador, agonizante. Não sabia porque puxava o lençol e segundos depois jogava-o para o lado. Assim como não sei porque eu disse que ia dormir e meus olhos não fecham.
Há dois lados que lutam dentro de mim, um contra o outro. Nunca em sintonia, nunca brincam de ciranda. E sim de cabo de força. Me confundem. Deixa assim, mente borbulhando, fervendo e congelando.
Eu sei, não quero saber. Escrevi e agora rasguei. Tô sem sono, mas terei que dormir...

"In" Você

Quase como um vicio, atento. Atento. Vontade de ser mais, sumir, teletransportar. Saudade atenta. Atenta. Incontrolável desejo, como o de respirar após segurar. Assegurar instantânea coragem de perder a respiração só pra fazer provar. Drama. Não se entende, nem eu... Como fazer você entender. O simples fato de não conseguir segurar o pensamento em outra coisa a não ser você.

segunda-feira, 11 de agosto de 2014

"Ou não, ou não."

Nossa condenação vinda do mundo azul; Alguns anos de prisão e guerra. Tiros e granadas, mentiras, verdades... Verdades em mentiras e mentiras na verdade. Outros anos de revelação, liberdade e o amanhã....Ah... O amanhã à Deus pertence.
Passamos pela nossa arca e agora nada mais nos separa.
Turbulência de um tempo bom e ao mesmo tempo cabuloso. Não te diria um ponto e sim vírgulas. Porque tudo tens de mim, até mesmo minha ignomínia. E como seria? Olhos nos olhos... A boca retorceria? Os olhos dançariam? Que tal tango?
Será um lugar bonito e claro. Tão claro como nosso presente encharcado de passado, mas passaríamos por isso numa boa. Claro, oh sim! Ou não, ou não.
Direi-te o quanto com certeza também me encantarás sem intermediários. Sentirei-te mais viva do que antes. Direi-te que esse era o sorriso que eu imaginava. Falarei-te das coisas e você vai rir reconhecendo minha voz. É a mesma voz dos seus sonhos mais sombrios e fantasiosos. E então conseguirei ficar em tua presença te chamando pelo mesmo nome que sempre chamei e com umas taças de vinho antes para aguentar o revés. Ah não será um desastre. Pelo menos não como foi todos esses anos. Deixarei até me levar um tapa, dois. Don't bother. I don't mind.
Engraçado sempre foi uma loucura e continua sendo, porque estamos aqui falando sobre a loucura. Nossa loucura. Loucura de poucos. E poucos permitem. Poucos não condenam. Poucos se entregam, poucos reagem. Somos dos poucos, ainda sim, os mais loucos.

E eu nunca tive duvidas de que eras tão louca ou mais do que eu. Ou não, ou não.

domingo, 3 de agosto de 2014

Fodidamente Loucos

Tocou meu corpo com sua mente. A mente com um piscar de olhos.
“Acabou agora depois que você fez tudo que tinha que fazer?” - Perguntou.
Cuspi minha vida na sua, vagabundo.
“Fez tudo que tinha que fazer e agora satisfação?”-Perguntou.
Peguei as pedras e joguei no espelho a sua frente. Eu não quero mais, fantasia vestida de preto. O chicote de minhas mãos forçando nas minhas costas. Você come um doce e acha justo. Minha pequena criança em seu vestido rodado. Aquelas flores pequenas nele te deixava sentir, menina brincando de roda. Mas este vermelho apertado, louca!  Perdidamente louca.
Eu não viverei sem as rodopiadas constantes. “Mas está acabado agora.” Disse.
Minha mente fez o que tinha que fazer e matou o que tinha mais abaixo. Lado esquerdo do  peito. Hematomas. Renascimento. Encontraremos-nos no fim sombrio e insano.
“Eu posso ver suas cruzes, sentir suas preces. Mas você bebe sangue e se vai.”
O tempo todo era você que estava rezando. Minha boca mexia, mas não saia nada.
Camuflado.
Inconstantemente louco. Liberdade, amamos. Estamos fodidamente loucos. Correndo na praia a noite, no frio. O que é o corpo? O que é o físico? O que vamos levar?Neste momento, agora, está valendo o que sentimos. Alma. Eretismos.. Fodidamente loucos deixando nos levar numa canção elétrica. E tudo em câmera lenta. Está abafado e retardatário, é normal.  Somos loucos do mundo pedindo por graça.
Por graça, por sol. Luzes de diamante na noite.

Seremos a canção fraca de fim de festa quando o dia amanhecer.