domingo, 21 de agosto de 2016

Let him go


Pinta a cara de juntas tintas, aquarela em sangue, misture de verde também.
Vamos deixar ir. Deixar tomar nossas veias. Eu quero... Eu quero do mais violento.
Correndo muito rápido pra sentir o vento, pra sentir as pernas operarem até cansarem, para atingir os limites do coração desfechado. Venha pra mim, venha pra mim adrenalina. Eu só preciso sentir... Dar de cara com o mar. Onda vai me pegar. Serei mais forte que você. Eu afundarei o mais fundo! O mais fundo que conseguir. Vou deixar ir.

O mundo inteiro gira com os pés fora do chão

sexta-feira, 19 de agosto de 2016

Scar

Esses olhos fortes e profundos, você se machucava para o próximo premio. Não tinha paz de espírito. Você era o demônio que eu tanto escrevia. Você dizia que era o que eu queria. Lei da atração. Eu sempre quis te salvar de si mesma, mas que audácia a minha querer vencer o diabo. Eu te amei tanto que tinha tanta certeza que eu acabaria com ele e o inferno todo.
Estou perturbado. Não é fácil lidar com o conto que eu mesmo me conto cada dia e noite. O subsídio vem de mim, mas eu não acho os portais. Me pego me reconhecendo no silencio, o negro dentro de mim, procurando um acordo com meu “eu”. Eu não estava pronto pra dizer Adeus.
Mantenho-te sei lá como. Sem sentir sua falta, te amo. Mas sinto falta do tempo que eu pensava que nada ia nos deter. Nunca ouvi os sinais, não queria jamais. Porém, o sol da verdade queimou minhas costas. Você não sabe nem a metade do que sei de você e eu acho que também não sei nem a metade do que você fez... Sem apontar, você libertou tantas coisas em mim.  Serão memórias fenecidas do coração... Eternas cicatrizes virarão estrelas algum dia? Um dia te escreverei uma carta e então te matarei de vez.
Tenho um “eu” morto. Lembra-se do precipício em nosso meio e o diabo rindo naquele sonho? Já não sei mais quem era você. 
Mas... No fim...
Você é só uma prostituta de bar viciada sem perspectiva de amanhã.


Engula seu "kkk"

Eu ia escrever muita coisa, juro que ia...
Então apaguei tudo. Sua ultima atitude não vale um texto. Nem resposta. Foda-se 
  Todavia, com certeza...

domingo, 7 de agosto de 2016

Um pouco mais de Tequila, por favor!



Bebendo a vida como Tequila. Limão e fogo. Amargo. Depois formigamento. Eu não vejo mais nada, o tempo passa. Eu não sinto nada, mas eles falam que há algo mais. Eu quis o meu sabá. Mas eu não quero mais. Se eu pudesse começar de novo, eu nem começaria. Porque sei que fui eu que pedi. E a que propósito? Jogo Imbecil. Eu não quero  juntar peças. Nessa vida, só  pagamos. Meras felicidades, grandes dores. Revolta me envolta. Ando por ai com um buraco aberto, no peito mutilado. O que estou me tornando? Eu não acho graça tão facilmente. O estranho num mundo puto. Somos eternamente fodidos. Estamos eternamente pedindo tempo. Querendo ser outra pessoa. Assistindo a morte até esta chegar pra nós. E o que acontece do seu império? Nada, vira poeira. Eu juro que consigo ver beleza nisso, mas tão por pouco tempo. Não prepararei sabá, mas peço pra que me joguem lá. Apesar de que preso ou não, estamos em qualquer lugar. Ah, essa falsa ideia de liberdade...

Great love. Great pain

-Nada dura pra sempre

Amor da minha vida, eu vou te deixar
Deixar livre pra um céu de pássaros selvagens e que no final de tudo haja um arco-iris. E será a coisa mais difícil que eu terei que fazer. Acredite que será te deixar e abrasar nosso livro. Depois de tudo que expusemos, cometemos e vivemos, eu vou te deixar. Porque eu tentei que não fosse só por uma estação, eu segurei pelas três que tinha mais. Mas amor, não era pra ser. E com a faca no peito eu te deixo. Gritando ao vento e com lama na cara. E não há nada que você possa dizer. Você sabia que eu te deixaria. Fiquei tempo demais. Você também sabe disso.


Mas eu fui feliz, apesar da sua felonia. Eu amei cada bocado do seu corpo e da sua alma, sem limites. E amarei consecutivamente até o fim.
Eu tive que ir embora...mas ainda te tenho aqui. Junto com todas as loucuras que fizemos guardadas em uma heart-shaped box.


quinta-feira, 4 de agosto de 2016

Velho Moço

Meu silêncio tu não traduz,
 Tu não entendes e nada reluz.
A interpretação errada gera tapas abafados
Pirraça, aversão ás promessas
E de que vale as minhas, se nas tuas tu cagou?
Eu já não me importo de perder assim
Porque tudo é assim, você perde enfim
Você tem razão é tudo que queres ouvir
Tome cuidado porque não é nada amarelo
Não vamos mudar
E nós quem seriamos?
Melhor ficar tudo assim, tu por ti
Eu por mim
Dispenso a cena.
Ah esse não sou eu não
Só preciso ficar sozinho
Ao contrário de vocês, o silencio é meu amigo.
E não tô nem aí pra quem não entende
E como vão classificar qualquer coisa.
Tudo passa...
Com tempo ou com porre, depende da latitude.
A Vaidade é uma sina, amor.
Mas tudo que emboca não são as nossas peças
Nem os teus exores, nem teus depreques.
Otimismo ainda é meu fadário
Paciência venha em mim

Eles têm razão, não vale a pena se matar por nada disso.