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quinta-feira, 28 de dezembro de 2017

Love You 'Till The End

Eu estive me perdendo pelos cantos
Me desfarelando pelo tempo
Me enchendo de pecados
Provando de outros gostos
Sem jamais esquecer o teu.

O que eu costumava ser?
Com que eu costumava sonhar?
Deitei aqui sonhando
Estarei aqui até o fim
Porém mudando constantemente

Deitei aqui acreditando
Você sempre estará lá
Mudando constantemente
Mas tem coisas que não mudam
Por mais que nós estejamos em estradas diferentes

O que costumavamos ser?
Você lembra tudo aquilo que sonhavamos juntos?
Estarei aqui até o fim
Eu te amarei até o fim
Sussurro pra você, pode ouvir?

Eu estarei amando você não importa o que aconteça
Até o fim.

quinta-feira, 8 de junho de 2017

Epidemic in the Heart

''I'm looking at you through the glass
Don't know how much time has passed
Oh, God, it feels like forever
But no one ever tells you that forever
Feels like home, sitting all alone inside your head''


Quanto tempo eu não te ouvia cantar. Nossas vozes se juram o tempo todo porque não conseguimos evitar. E a canção que fizemos ainda está aqui em ritmos descompassados e ectópicos. Revisando amor e dor. Dor e saudade. A melodia permanece, o timbre treme e tudo dentro começa a doer. Liberando essa coisa que não passa. Fazia tempo que eu não cantava pra você... No refrão estamos sempre dançando na minha cabeça. E quando remata, estou aos prantos. Sei que não aguenta mais minhas lamúrias. Talvez as notas me toquem mais do que tocam a você. E todo esse enredo só acontece dentro de mim. Tu és rocha, patrimônio teu. Vive bem na sua vida sem mim. Eu, de vez em quando eu fico no canto da sala, sentado e tento me convencer de que você não vai voltar. Tento desdizer pra mim que teus olhos ainda dizem me amar. De longe me olhando da estação.  Amas como eu? Ama pra caralho? Consegue me olhar nos olhos por um longo tempo e dizer... (?) Deixa pra lá... Acho que tenho mais medo do ‘’sim’’ do que do ‘’não”. E todas as vezes que te enganei com meu sorriso, eu desmoronei sem ninguém depois. Você me faz rocha, pra me ver desaguar mais. A gente tenta ensaiar peças, mas a única pessoa que não enganamos somo nós mesmos.

Eu me sinto péssimo. Sinto que o caçador perdeu seu jogo. Venci vários leões, mas não venço você. E se você largasse as armas aqui e agora, eu te abraçaria e te seguraria firme pra sempre. Você seria capaz de esquecer os anos apenas para ser feliz daqui pra frente? Você seria louca de largar tudo e fugir comigo? Estaremos errados, seremos presos talvez, seremos julgados pela coragem dos nossos corações. Mas seriamos venturosos, felizes e completos. Mesmo que não tenhamos nascido pra esse mundo.
Minha mente é como a bagunça do meu quarto. Às vezes eu não acho minhas chaves. Algumas vezes meu tempo fecha e eu só quero chover. Tento me acostumar com a vida, ser otimista. Mas eu sou doente. Psicótico.  (...) Você está aí? Meu bip tocou, mas eu estava lento demais pra te atender. Acho que é o fim até que você me diga que é um começo.  Você é tudo que eu não quero e tudo que eu quero pra sempre. O pra sempre é agora? Ou depois? Amanhã? Outra vida?
 Por trás das paredes e com a boca no travesseiro eu sempre chamei seu nome. Das bocas que beijei, ninguém te superou. Eu sou o maior crítico ao teu favor. “-Mas é porque tem amor” me disseram e que eu só preciso emperrar isso.  Como se sentir fosse mais fácil que falar.
Ouvi uma conversa esses dias e eles diziam “-O que dói mais... O corte ou a cicatriz?” Todos responderam o corte. Mas eu não concordo. O que dói mais é a cicatriz e olhar todos os dias para o remendo do meu peito que eu sinto sangrar todos os dias.

sexta-feira, 12 de maio de 2017

Despedida

Sobre despedidas, todas são tristes. Viajamos juntos, passamos por vilas, andamos de carro, visitamos praias, cachoeiras e rios, passamos por bosques e florestas. Rimos e rimos. Frequentes a cerca de retas e curvas, subidas e descidas de caminhos, alguns tortuosos, outros belos. Descobrimos mapas, desvendamos segredos. Conhecemos o mundo alheio. Acostumamos com o leito. E então chega o momento que precisamos seguir sozinhos. Pessoas e estações. O destino de cada um. Nada de pagar por erros, apenas chega a hora e você guarda o que foi bom junto com a saudade e a lembrança. São vários motivos que apenas nos deixam em caminhos diferentes. Agradecemos mesmo quando há maldizeres no ato, agradecemos. Pela presença, pelo acalento, por querer bem acima de tudo, pelos bons e maus momentos. Pelas conquistas, pelas descobertas. E a despedida necessária seja um eterno reencontro, mesmo que seja pela experiência que um proporcionou ao outro.

sábado, 28 de maio de 2016

Sweet Filling

Quando você me encontrou estava frio, mas não era inverno ainda. Os dentes batiam, os lábios rachavam. Mas eu não falava, havia algo na minha garganta, um bolo. Você deu uma bela batida em minhas costas. Caramba, ela doeu. Mas desengasguei. Você salvou minha vida ao entrar nela. Eu comecei a ver o sol e ter companhia para o café do fim de tarde.
Um tempo se passou e fizemos testemunhos até de madrugada. Deitávamos na cama sem maldade de nada e ficávamos contando histórias sobre tudo e sobre nada.  Opiniões a cerca e vasos que montamos com bota e plantas dentro. Cantando um reggae que eu achava muito do mais ou menos, mas você se derretia. Aliás, seus olhos brilham tanto quando você está aqui. Cante-me também, qualquer música depois de tanta renuncia, cantaste. E tantas coisas mais que antes não era e hoje, doce recheio.

Está frio agora, e quando você chegou estava vazio. Você veio com tudo fazendo strike e coitados dos boliches. Você disse que fiz o mesmo. Coitados dos boliches. Mas não houve bolos na garganta. Houve reconhecimentos gradativos. Houve falta de você, e enfim seu preenchimento. Há eu e você. Há essa completude e felicidade. Há você e eu. Há paz.

(Até o pescoço...)

quinta-feira, 21 de abril de 2016

Encontro

Tremores me alarmaram numa noite mais escura. Como seria pensar no anjo e ele se fazer presente?  Distraí-me entre o visor e o minuto passando. Teu alerta logo ali. Como atravancar a rua apressado e ver uma luz muito branca de cegar, de cessar as lamentações.
-Oi
Esses olhos apertados sem nenhuma graça de dia. Torturou-se por mais tempo que podia sustentar, até que ...
-Oi
Arrumou uma toalha não sei de onde. Precisava a qualquer custo estancar o sangue, mas nada doía naquele momento. E este afago, nossa! É como se nada tivesse mudado nunca. É como se jamais tivesse ouvido o barulho da porta batendo. Tão sem saída. Mas nada é impossível. Deus sabe o quanto precisava desse anjo.
Paz brincando de bate-bate. Chão pra sustentar. Você pra recomeçar. Toca, beija e passa. Esconde, calado, segredo. Dialetos cortados, mãos pra afastar. O céu não parece distante. Repassa graça.

Uma cama pra dois velhos amigos. Anestesia até que olhos não aguentam mais abertos.  Toca, beija, repassa. Boa noite/Bom dia. Oi, É assim que preciso de você...


domingo, 8 de novembro de 2015

You know I'll never let you go

Eu vejo uma quimera ao meu lado, eu poderia esperar muito mais tempo
Prolongar minha garrafa de Whisky
Mas o que mais dói nem é a ponta da faca passeando pela minha pele
É ter que deixar você ir


Então você tenta matar o amor que não conseguirá restituir. Tenta esconder e dar como morto. Você olha para os pés com orgulho. Presunção saindo direto de seus lábios. Eu não posso dizer o que posso mostrar. Seu quadro negro está arranhando palavras que não consegue escrever. Então com unhas escrevo que nunca deixarei você ir.

sexta-feira, 3 de abril de 2015

Velando teu Espirito

Roupas pelo chão, objetos derrubados pela pressa.
Vou entrar um pouco mais em teus sonhos sombrios
Em todo esse ar congelante nesse teu peito
Fico me perguntando se são castelos criados por si ou feitos por outrem
Vou devagar, não me sinto sozinho porque me identifico com tudo isso
Manhã a noite, fantasmas em prisões, sol e lua
Lábios vacilantes, porém olhos fixos de quem sabe o que quer.
Você não está sozinha, vá devagar
Névoa, estradas múltiplas, passos certeiros, corridas de medo, cavalos caindo de um espiral
Caminhando lentamente pelo teu imaginário, imposto e consciência.
Milagres num cemitério, velas de adeus
Inocentes em minha cabeça, monstros da noite criança. Ritual
Eu estarei aqui por você, só por você. Apenas acredite em mim e eu estarei.
Velando teu sonho enquanto tu sai pela linha, portal no espelho.
Se lembra de um outro século, nadávamos pelo lago puro fazendo desejos a nosso reflexo. Estávamos falando com Deus, o núcleo interior.
Eu sei que sonhos meus foram feitos dos seus, sua voz como de uma rainha que eu deixava comandar. Esse coração que sempre será o seu l...
Estive numa longa estrada esperando por um momento. Ultrapassando vidas como se fosse obstáculos. É aqui que podemos voltar a infância do espirito. Mas nada recordaremos ao abrir os olhos. Tentemos sentir, apenas...
Eu sei, fugi do foco, ainda estamos dormindo...
Volitando...




sábado, 24 de janeiro de 2015

Nossos Órgãos Unidos


for ice-cream


Mãos pra cima, se renda agora mesmo. Você foi longe demais, eu preciso assumir o controle, voltar ao foco, um pouco de inferno porque precisamos de equilíbrio. Você sabe muito bem. Ninguém vive só de bondade. O ódio existe para provar o quanto o amor é bom. Quem saberia? Agora vamos nos desmontar para montar novamente, e não seremos os mesmos. Isso funciona estaremos mais intensos.

Você disse que ama a escuridão do meu olhar, o calor do meu corpo mesmo em água fria. Você diz que se encaixa então porque não está perto o suficiente, ice-cream?
Meus sonhos te assustam o suficiente, aqueles que sonho acordado não são piores que os seus sonhados dormindo. Mas você continua a salvo e as coisas continuam belas , porém vazias.
Nós sabemos exatamente o que devemos ser. O quão belos. O belo eu.
Ainda sim, sou você. Sou todo você.

Alguns dias eu esqueço que estou vivo. Algumas horas simplesmente se pulam.
Os ponteiros querem sair mais cedo, encerrar o expediente
Que dia é, eu não sei simplesmente me confundo em tempo, mas não em espaço
Eu acredito que eu faço tudo porque apenas quero e se não quisesse não rezaria teu terço
A vida é tão perigosa e sem retorno. Você é o caminho que me faz ir onde nunca fui. O caminho que me faz deixar de ser cinzas todo dia. A estrada que me faz pular uns séculos de amargura. Você é a rua que me faz lembrar de costumes bons, do quanto te esperei. Você é a via para o entendimento do por que tudo aconteceu e eu estou aqui.
Eu estou aqui através de você, com você de mãos dadas e órgãos unidos. Acelerando e pacificando respiração na mesma hora, porque estamos no mesmo embalo, misturando quente e frio. Você tem muito do meu lado negro, ice-cream.
O mundo não é tão claro, mas este dos teus olhos, sim é.
Eu não quero estar em outro lugar, pois desde que te conheci sei onde pertenço.
Você é "toda eu". "Toda eu". Toda minha e eu todo seu.


quinta-feira, 1 de janeiro de 2015

Mordida de Amor


  Na eternidade que te toco e tú me tocas com efeito de pra sempre. De crianças até a velhice e vice versa. Aqui vamos pra cima e pra baixo. Bebendo vinho de sangue. Um tipo de mordida de amor. Cravou seu dentes e eu.. eu.. eu... o senhor dá ao seu filho e o filho o retribui com honra.
Eu te disse o quanto pode ser sofrido meu bem? Você pula e roda, os primeiros séculos são assim alegres. E não conta com o fim dos tempos que na verdade é feito de inicios sempre, pois nunca acaba.
Mas enquanto isso me divirto com vós. Crias uma piores do que as outras. E quanto mais prolifero mais amargo fica e sugado e seco... É a mordida de amor.
Minhas crianças... meu bem , meu mal. Tenho um reino a passar. E uma fogueira... Eu tenho uma fogueira...