Eu sei bem que não estarei aqui pra sempre. Da última vez que atualizei meu cadastro, contei quantas vezes tentei cancelar minha conta. Vi quantas movimentações, quantos gastos. Que maneira mais absurda de sentir, sentimos aqui. A maneira mais além de gastar dinheiro é gastar energia.
Observo pessoas irem e virem. Tem umas que voltam e viram fantasmas. Outras nem voltam, viram pó. Observo pessoas surdas e nunca mudas. Discursar é bom demais né minha gente? Acusar de hipocrisia, quando vocês se fazem de cegos para com a realidade da situação.
Palavras vem, palavras vão. E estamos aqui bem no centro pra ser bombardeados. Como se... Fizesse parte da vida.
Até que você aprende que não é obrigado a nada. Que pode simplesmente tapar os ouvidos ou não ver mais nada. Você pode simplesmente morrer.
Tomo um gole de whisky e tomo coragem pra mandar minha conta para o espaço.
Essa conta que não importa o quanto eu renove e refaça, será sempre a mesma.
As vezes eu queria ter uma bomba, então mandaria tudo para os ares.
É, estou por um fio. E eu sei que a memória persiste. E também sei que falece aos poucos. Como poeira no vento, como algo que nunca foi visto.
Tudo é muito substituivel. Eu não me sinto especial o suficiente pra achar que não sou. Admiro os que estão em outros horizontes e também admiro aqueles que mantem o brilho no olhar.
Sim, aqui sempre há esperanças. E vocês não tem idéia dos meus pensamentos. De quantas coisas fiz em um milésimo de segundos. E do quanto desabo só de pensar em tudo que fiz e deixei de fazer... Em pensar em tudo que quero fazer.
Mas desse jeito eu farei diferente. Vou abrir a porta dos sonhos baixos. Vou entrar lá dentro e me germinar lá. Eu poderia ter sido melhor pra turma toda, mas passei um pouco de mim mesmo que não tenha sido eu por completo. Sempre há maldizeres e mágoas. Sempre há alguém insatisfeito com alguma coisa. Tudo muda quando você segue seu coração e faz o melhor pra você. Porque fazendo pensando na pessoa, você pode estar fazendo o que não é bom pra ela.
Vejo pessoas tão preocupadas em falar de si, que nem sei por que te perguntam se você está bem. Deve ser o praxe do "oi tudo bem?", Mas a verdade é que ninguém quer saber e se quer é só curiosidade. Capaz se você estiver mal, a pessoa até rir do outro lado. Falsidade impera, mas também... O próprio nome diz.
Eu realmente estou cansado desse banco. Vou penhorar. Beber um chá e deixar o café de lado hoje.
É um prazer amar. Mas que tipo de amor é esse que sentimos?
Quando amamos uma pessoa acho que tem haver com essência. E quando se acha uma pessoa aqui é como se idealizassemos uma outra parte que faltava. E quando você se decepciona ao ver que não é bem isso, você cai. A verdade é que já somos completos. Sendo metades não podemos amar. Pois não podemos esperar que alguém supra nossas faltas.
Perdoem-me, eu muitas vezes fui um egoísta. Ou perdoem-se, vocês esperaram demais do que eu não podia ser.
Eu sou apenas humano, poeta bêbado, falho, errante, as vezes prepotente, metódico, louco. Eu não esqueço fácil, eu não me entrego fácil, amar muito menos.
Amor pra mim tem vários níveis. Amor não é amor simplesmente. Carinhos tem graus, são nomeados. Tem vários tipos de amor, assim como vários tipos de amigos. Nesse mundo, vários tipos de gente. E em mim, vários eus.
Talvez seja um prazer passear comigo. Talvez seja mortal. Não é fácil lidar com um poeta romântico vagabundo. Um cara, cujo o coração tem um câncer. Talvez seja animador a idéia das mulheres de salvação. Sempre quiseram me salvar. Mas será que eu queria ser salvo?
Quantas prostitutas encontrei no caminho de casa... Mas eu morava sozinho. Eu estava sozinho e não poderia ser culpado por me doar a prazeres momentâneos.
Fui um canalha muitas vezes, mas no fundo não engano o meu coração. Sou traído pela minha mente e quando a chuva cai, molha tudo e fico transparente. Estou no mesmo lugar de novo, encharcado e sem condições.
Não sou e nem nunca me achei perfeito. Sempre tentei ser justo, mas apenas Deus é justo. Sei o que tenho de bonito e talvez minha miséria seja uma delas.
Não proclamo pra ninguém aqui, isso é pra mim. Porque eu sou vaidoso o suficiente e porque esse é o meu divã.
Escrevo como psicologia, porque falo sozinho. Mas não é recado pra ninguém. Porque se fosse eu mandava uma coruja.
Eu realmente estou cansado de dar explicações e de escrever poemas e ter pedidos de assinatura de dedicação. Por que tenho sempre que ter uma musa inspiradora? Por que tenho que dar um tempo pra escrever só porque tive algo desconfortante no dia e a pessoa vai achar que é pra ela? Não, eu me recuso a não ser mais eu. Uma pessoa me puxou a orelha um dia na vida e me fez acordar pra isso. Nunca mais deixarei de ser eu mesmo. Que vocês se recusem então a não me visitar.
E aquelas histórias, no final dizem tudo a mesma coisa. Parece ensaiado. Não por ser verdade, mas porque é mais fácil camuflar a dor. É mais fácil culpar o outro pra se sentir menos pior. É melhor acreditar em mentiras e falar mal pra se afastar, deixar a magoa falar mais alto. Todos fazemos isso, mas com o tempo aprendemos a ser mais maduros. Creio que chegue pra mim e pra todos daqui. Um dia iremos entender tudo e então ligar os pontos. Dizem que quando morremos, a vida passa diante aos nossos olhos, não é? Um dia vamos agradecer por tudo isso, inclusive por essa conta... Por mais que ela tenha ficado tempo demais.
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terça-feira, 6 de junho de 2017
Essa minha maldita conta
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sexta-feira, 22 de janeiro de 2016
Smell Like A Blood
Vi passar a guria do bar, aquela que não chega a nenhum
lugar. Com mais aquela que só fala e não
aguenta ouvir. Ganhei uns tablefetes por falar demais.
Vi chegar aquela deprimida, aquela que não adianta falar que
está um dia lindo, pra ela tudo é chuva.
Eu vi passar aquela mentirosa que diz me amar, mas amor
passa pra ela de forma diferente todas as noites.
Essa é a porra do
nosso mundo, amor falso sobejando pra todos os lados. Aqueles dramas
incansáveis. Mentiras exatas que um dia são descobertas.
As vezes me esqueço como é sorrir. Mas preciso dissimular.
Ser como eles, estar entre eles. Amar como eles, eu não sei .
As coisas nunca mais vão voltar a ser como antes
Eu prefiro falhar do que sentir aquele amor todo de
novo
Ah..
Eu precisei me fazer escapar daquele doce muito doce que faz
o maxilar duvidar. Se é azedo, resigna.
Estou tão duro por dentro, não tem onde me esconder se estou
com sinal verde. Mas ainda assim eu não sairei daqui. A porta sumiu e não tem
pra onde correr
Ouço a depressiva falar, vontade de pegar a arma e fazer um favor pra
ela.
É dor. E quando a gente mata a dor? Eu a salvaria. Vejo
assim.
Quando as coisas escapam do nosso controle, tudo que fazemos
é cair sem parar.
Não sobrou nada nesse quarto, só suas penas escondidas e não
era do seu cocár de índia
Comi poeira enquanto você esquivava pra favela.
Muito bacana sua mascara cor da pele. E esse teu rabo pra
cima censurado "eat me"
Chore lagrimas de crocodilo. Ele chorava quando comia a
vitima, devia ser muita emoção de assassino. Mas eu sei que você sentia pena.
Agora estou ouvindo uma outra, ela parece estar me
provocando, mas ainda prefiro aquela que me lembra você.
Pra fazer passar...
Dor, uma bala resolveria o problema daquela depressiva
Dor, eu não sentiria ao apertar o gatilho
Apesar de parecer me importar, eu não...
Eu só estava me divertindo
Todo esse sangue, não é meu
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Δαίμονα
quinta-feira, 29 de outubro de 2015
Dichter Reborn
A noite é minha, a madrugada e a manhã também. Poeta em apuros, chance de altas chamas. Cinzas no cinzeiros, na mente á tarde. A doença tão curada por um belo de um cuspe. Não tem como parar. Simplesmente, parar. Esse é o jeito que tinha que ser. Com um milhão de julgamentos e pedras reflexo que pra mim não valem de nada.
Sou de aço. Aprendi a ser assim. E se trouxerem um padre, um médico ou exorcista... Então voltarei com mais força.
Aprendi a lidar com a lama para vencê-la.
Eu aprendi meu núcleo. Camisa de força. Apreendi.
Aquele inquieto em delírio e nunca saberás como agirei da próxima. Ou quanto de ironia terá na minha próxima frase.
Descarado o quanto quero. Escondido por minha conta. Fechei meu livro. Fechei minha vida. Há um novo eu sambando na avenida. Mas olha só, eu odeio aqueles sambas. Achas mesmo que sou eu? Não me julgue por um chapéu de malandro.
Liberdade não me é o suficiente, eu preciso não me sentir eu. Ou melhor... Sentir o eu que nunca deixei ser. Ou faz tempo que não sou.
Não me julgue pelo que tem no meu copo. Se fazes isso só prova que és um mané, ancião, um tolo.
É mais que natural alguém tentar te colocar pra baixo, mas veja bem se esta pessoa não está no posto enganado. Há postos que nós escolhemos, outros não.Mas aqui, "HA"...
Eis um louco, dissimulado às vezes, confesso.
Vivo de poemas de lixeira, de poços, de rebaixos. Boca gritante dos renegados, dos rebeldes, dos hippies , espíritos selvagens, loucos.
Somos apenas cobaias, falsificações. Desleixados com a barriga enorme. Somos burros e ignorantes, votando em ladrões para nos representar. Escolhendo parceiros por pura carência. Dando a boca á beijar por fazer. Doando corpo como se não tivéssemos almas. Que margem distante de perfeição. Oh Divina essência por que estás tão longe? Perdemos os controles dos agregados, ao invés de expulsar, estamos deixando entrar mais. Nos transformando cada vez mais numa casa de vidro. Sufocando-nos até o pescoço por tantas cargas negativas, por tudo que não podemos apenas "deletar e lixeira".
Deixa-me acabar com esse falso moralismo. Deixa-me nascer de novo com a essência mais perto.Registrando -me rebelde, pois não sei ser diferente.
Mas agora ao invés de um vampiro, serei um lobo.
Sou de aço. Aprendi a ser assim. E se trouxerem um padre, um médico ou exorcista... Então voltarei com mais força.
Aprendi a lidar com a lama para vencê-la.
Eu aprendi meu núcleo. Camisa de força. Apreendi.
Aquele inquieto em delírio e nunca saberás como agirei da próxima. Ou quanto de ironia terá na minha próxima frase.
Descarado o quanto quero. Escondido por minha conta. Fechei meu livro. Fechei minha vida. Há um novo eu sambando na avenida. Mas olha só, eu odeio aqueles sambas. Achas mesmo que sou eu? Não me julgue por um chapéu de malandro.
Liberdade não me é o suficiente, eu preciso não me sentir eu. Ou melhor... Sentir o eu que nunca deixei ser. Ou faz tempo que não sou.
Não me julgue pelo que tem no meu copo. Se fazes isso só prova que és um mané, ancião, um tolo.
É mais que natural alguém tentar te colocar pra baixo, mas veja bem se esta pessoa não está no posto enganado. Há postos que nós escolhemos, outros não.Mas aqui, "HA"...
Eis um louco, dissimulado às vezes, confesso.
Vivo de poemas de lixeira, de poços, de rebaixos. Boca gritante dos renegados, dos rebeldes, dos hippies , espíritos selvagens, loucos.
Somos apenas cobaias, falsificações. Desleixados com a barriga enorme. Somos burros e ignorantes, votando em ladrões para nos representar. Escolhendo parceiros por pura carência. Dando a boca á beijar por fazer. Doando corpo como se não tivéssemos almas. Que margem distante de perfeição. Oh Divina essência por que estás tão longe? Perdemos os controles dos agregados, ao invés de expulsar, estamos deixando entrar mais. Nos transformando cada vez mais numa casa de vidro. Sufocando-nos até o pescoço por tantas cargas negativas, por tudo que não podemos apenas "deletar e lixeira".
Deixa-me acabar com esse falso moralismo. Deixa-me nascer de novo com a essência mais perto.Registrando -me rebelde, pois não sei ser diferente.
Mas agora ao invés de um vampiro, serei um lobo.
Escolha seu Destino:
apresentação,
Dean Moriarty,
espírito livre,
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Forever,
Mr. Wolf
domingo, 12 de outubro de 2014
Love Fake
Verdadeiramente livre. Deveria acontecer mesmo algo do tipo
e agora não tem volta. Não terá mais imã minha voz, nem vontade do meu canto,
nos dois sentidos. Então deito aqui e há poucas lembranças suas, daquelas de
querer. Parece que você também perdeu o imã. Parece que eu só amo porque você
me ama e é por isso que acaba rápido. É por isso que toco outros corpos e os
amo também. E é tão fácil deixar você sozinha com 300 dias e voltar com o mesmo
amor.
Adormecemos, foi como se limpássemos as mentes. É assim pra
você também? Sei que a verdade mente e nada é real e nem precisa ser, entenda.
Eu não tinha obrigação nenhuma em não fingir.
Desculpe, só sou um contador de histórias e me envolvo em
histórias. Eu só me apaixonei pela nossa, não por você. Só pela historia é
coisa tão dessemelhante, você não tem importância nenhuma na minha vida. E a partir
do momento que você sai com a verdade mentida, nada mais existe.
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amor e ódio,
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Provocação
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