quinta-feira, 29 de outubro de 2015

Dichter Reborn

A noite é minha, a madrugada e a manhã também. Poeta em apuros, chance de altas chamas. Cinzas no cinzeiros, na mente á tarde. A doença tão curada por um belo de um cuspe. Não tem como parar. Simplesmente, parar. Esse é o jeito que tinha que ser. Com um milhão de julgamentos e pedras reflexo que pra mim não valem de nada.
Sou de aço. Aprendi a ser assim. E se trouxerem um padre, um médico ou exorcista... Então voltarei com mais força.
Aprendi a lidar com a lama para vencê-la.
Eu aprendi meu núcleo. Camisa de força. Apreendi.
Aquele inquieto em delírio e nunca saberás como agirei da próxima. Ou quanto de ironia terá na minha próxima frase.
Descarado o quanto quero. Escondido por minha conta. Fechei meu livro. Fechei minha vida. Há um novo eu sambando na avenida. Mas olha só, eu odeio aqueles sambas. Achas mesmo que sou eu? Não me julgue por um chapéu de malandro.
Liberdade não me é o suficiente, eu preciso não me sentir eu. Ou melhor... Sentir o eu que nunca deixei ser. Ou faz tempo que não sou.
Não me julgue pelo que tem no meu copo. Se fazes isso só prova que és um mané, ancião, um tolo.
É mais que natural alguém tentar te colocar pra baixo, mas veja bem se esta pessoa não está no posto enganado. Há postos que nós escolhemos, outros não.Mas aqui, "HA"...
Eis um louco, dissimulado às vezes, confesso.
Vivo de poemas de lixeira, de poços, de rebaixos. Boca gritante dos renegados, dos rebeldes, dos hippies , espíritos selvagens, loucos.
Somos apenas cobaias, falsificações. Desleixados com a barriga enorme. Somos burros e ignorantes, votando em ladrões para nos representar. Escolhendo parceiros por pura carência. Dando a boca á beijar por fazer. Doando corpo como se não tivéssemos almas. Que margem distante de perfeição. Oh Divina essência por que estás tão longe? Perdemos os controles dos agregados, ao invés de expulsar, estamos deixando entrar mais. Nos transformando cada vez mais numa casa de vidro. Sufocando-nos até o pescoço por tantas cargas negativas, por tudo que não podemos apenas "deletar e lixeira".
Deixa-me acabar com esse falso moralismo. Deixa-me nascer de novo com a essência mais perto.Registrando -me rebelde, pois não sei ser diferente.
Mas agora ao invés de um vampiro, serei um lobo.



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