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sexta-feira, 9 de dezembro de 2016

The Game

Você pode achar que está ganho, que conseguiu mais uma vez. Não repara os dados rolando, a roleta girando... O que me surpreende é que não tens cartas na manga. Sim, lady, eu gosto de um jogo... Um bom jogo. Há quem me chame de dissimulado, zombeteiro, frio. Mas em outras palavras, lady, também achas que a vida é um jogo. Todos somos jogadores escolhendo rumos, plateias, palcos, backstage. Seja quem for, você é um personagem até quando é você mesmo. Rumo a vida que foi lhe dada. Rapaz, você não tem idéia do quanto eu andei para estar aqui. Não tem ideia de quanto pão velho comi e o quanto cobicei. Senti na pele que era tudo uma mentira. Ainda queres que mesmo assim eu seja o mesmo ? Anjo, já não sirvo à minhas asas, já não sou tão bom. Sou tão errado, tão julgador, tão pecador. Meus conceitos não fazem de mim um Deus. Eu apenas sei o que me pertence a índole e o que não pertence. Mijei em muitos jardins, mudei de máscara duas vezes ao dia, mas vendi minhas boas maneiras aos olhos do diabo. Ah, os dados, eles estão rolando e vão continuar enquanto houver fôlego. Mas eu não caio no mesmo bocal. Não mais.


domingo, 12 de outubro de 2014

No Sense (!)

Estrela Iluminada pela lua


Os olhos dele estavam no teto, refletidos pela lua. Se eu fechasse os olhos, eu sentiria o sol, de tanto que o calor me tomava.
Oh mãe, eu deveria ter ouvido cada palavra sua, mas não viveria. Encontrá-lo estava em caminho contrário das regras de Deus.
Ouço o som que mexe dentro de mim, toda essa banda me toca fundo. E meu corpo vibrava. Ele dizia: Estrela iluminada pela lua. Mas eu só era a estrela por poucos minutos, porque quando ele assumia o controle, era só ele e mais ninguém. E eu depois de tudo apagava e não precisava nem de 300.000 anos. Quem sabe 300.000 minutos.
Estrelas tem luz própria, mas do lado de Adam... Ele era como o sol. Quem era eu então, senão nada?
Ann
              Naquela manhã descemos do teto, nus e pulamos a janela direto na cama. Ele não demorou já dizendo que precisava sair. Pra mim não era novidade alguma. Nem comeu nada, apenas vestiu a jaqueta e saiu sem bater a porta. Agradeci por isso e fui fazer meu café, um dos meus vícios. Perdi algum tempo sentada na mesa esperando o café ficar pronto. A noite anterior que não me saia do pensamento,_estrela iluminada pela lua_. Tinha horas que Adam parecia sensível e logo depois se transformava feito lobisomem. Ou para ser menos exagerada, feito alguém bipolar mesmo. Eu não sonhei, porque eu não dormi. Toda vez que ele estava comigo eu passava a noite acordada e o café, ah o café... Café?  “-Deus! O café”. Tudo bem que Deus não tinha nada haver com aquilo, e apesar de não ter muita fé sempre dizia isso. E o café estava derramando e a culpa era só minha. “- Estúpida!”

              Minha mãe dizia “-Você tem que sair agora! Vá conhecer pessoas! Vá conhecer o mundo” e então, eu decidi mudar. Eu mudei e pela última vez obedeci.

sábado, 11 de outubro de 2014

Je porte

Peu importe, je m'en vais. 
Et ce n'est pas grave. 
Si vous aimez ou pas 
Encore plus ...


Não importa, estou de saída.
Não importa e tanto faz.
Se gostas ou não
Até mais...