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terça-feira, 12 de junho de 2018

Pra que te quero?

Digo pra quê te calo que a boca não aguenta falar e que calar é mais fácil pra quem até não entende ouvidos.Ouvidos pra que te servem se surdo és e analbafeto é a lousa? Pra que te quero saber se tudo bem, se não espera a resposta verdadeira. Verdade pra que te quero se todos somos acostumados com a mentira. Mentira te serve para responder a pergunta se tudo bem. Bem te quero para que o mal fique atrás da lousa, mascarando ideias e a verdade do fundo. Não que verdade seja um mal definido, mas que hoje em dia verdade não te quero bem num mundo onde a mentira é que floresce tudo.

quinta-feira, 21 de dezembro de 2017

Circulo de porcos

Sou aquele que fala quando ninguém quer falar. Não me importo com a cara feia, deboches de ignorantes e se preferir eu vou embora. Porque não sou obrigado e nem pago pra aturar essa merda que jogam em cima de mim. Eu simplesmente saio. Não vou segurar tuas tralhas, não vou comer essa comida estragada, não vou me juntar a tua equipe. Não sou de lado nenhum. Sou de mim. Porque se não for, ninguem estará.
Estarei sozinho mesmo. Porque ninguém é amigo de ninguém aqui e eu nem quero amigos. Não quero seguir suas leis, só estou fazendo o meu trabalho. Suas energias de merda estão mais sujos que aqueles tu julgas podre mendigo, pedindo comida na porta do restaurante. Roubam mais que os meliantes da esquina furtando bolsas na Caçu lá da CDD.  Vai se ferrar na paz do teu senhor! Poderia ser enterrado como indigente, já que só tem vazio na tua casa, nos olhos dos teus filhos para você.
E para os que se fazem de bonzinhos, vejo suas asas em putrefação.
Estou indo...

7%

Não adianta nada eu sentar aqui e responder suas perguntas. Você não entende e só vai anotar aí o que te for conveniente. Mais das tuas vivências do que a minha realidade.
A verdade é pra quem abre a mão da sua ideologia, da sua religião, da sua verdade.
Dizem que a verdade não existe, mas se não existisse, nada teria sentido. A verdade existe e está escondida. E ela cega, mas os olhos...Eles já estão cegos.
Já te falei ontem, anteontem e semana passada, eu não sou daqui. Sou do futuro, talvez do passado. Sou de lugar nenhum. Não me encaixo, não me enquadro, não combino. Sei que fui jogado aqui por algum motivo, ou por um erro. Donos de jogos também erram?
Tem alguém nos assistindo? Outro de você ou outro de mim? Eu vivo em outro planeta?
É o que parece, eu sou mais um louco que te alimenta os bolsos.
Ouvi dizer que 7 % do que a gente diz é captado a mensagem que queremos passar. Isso quer dizer que não importa o quanto eu fale, você não vai entender. E também... Não importa o quanto eu reflita, eu nunca vou achar as respostas que estão dentro de mim e me fazem.
O que eu vim fazer? Sei que tem algo muito maior que isso. A vida é feita de mistérios e nem os maiores conseguiram decifrar tudo. É um labirinto. Você escolhe uma direção e você nunca vai saber como seria se escolhesse a outra. Onde daria... Se seria diferente ou se levaria ao mesmo lugar. E então nós nos martirizamos com o efeito das escolhas, e os arrependimentos do não ou do sim.
A vida nos puxa o tempo todo pra baixo e depois entendemos tudo, onde os caminhos se encontram...Ou quando. Uns ficam vagando e eu só não quero ser um desses. Ou... Há quanto tempo sou um desses?
De tudo que eu estava pensando, 7 % foi passado e o resto fica a desejar pelo meu tom e meus gestos ou pelo que eu não falo.
Percebo que estou cada vez mais mudo. Quanto mais velho eu fico, menos vontade tenho de falar e me sinto bem assim. Porque aqui ganha mais quem joga com silêncio. And Think...think...

quarta-feira, 7 de junho de 2017

Um dia, sem coração

Hoje recebi uma mensagem e pensei que fosse tua, gelei dos pés a cabeça. Sentimentos se colidiram no primeiro momento, aquele instante que quero mandar você se foder e dizer que estou com saudades de você.

Um dia eu te encontro só pra te dar um tiro na cabeça. Verei sangrar até morrer. Nada que uma sutura não resolva o buraco do meu peito.

quinta-feira, 11 de maio de 2017

Copo Cheio

Ouvir teu choro me incomoda. Eu sei que é falso, mas me faz sentir-me a pior pessoa do mundo. Eu sou um grosseiro, mas só estou entupido e cansado. De verdade, você nem sabe o quanto estou cansado. Sei que os motivos que me fazem ser estúpido, deveriam ser relevados porque meu posto sempre me deixa abaixo de você. Como se eu nem tivesse direitos, como se eu não fosse gente e não tivesse uma vida. Entenda, minha vida não é continuação da sua. A minha vida é minha vida. E eu tenho meus problemas, os teus são teus. Respondi tanto tempo por seus problemas, tendo que saber de coisas desnecessárias. Eu não merecia saber. E nem ser isca de nada. E sempre ouvi você chorar e fingir. Hoje estou cansado dessa mesma lamúria. Estou cansado do seu choro e até da sua cara. Estou cansado dessa vida.

Ela

Ela parece um mulambo. Descabelada e com roupas largas. Ela se arrasta e geme de dor. Ela está tão podre por dentro. Dos órgãos até os dentes. Seu sorriso me dá nojo e eu... Não consigo abraça-la. Ela está tão longe do que um dia foi minha heroína. Faz barulhos pra viver. Expelindo vitimismo, ela culpa todos ao seu redor por sua infelicidade, por seu fracasso. Ela tem muito amor dentro dela, sempre teve, e eu a amo tanto também. Deus, eu não consigo. Me sinto um ser odiável no fundo da cegueira e insensibilidade. Ela manda eu me foder, mas me carrega pela mão pra eu não cair. Ela segura todos pra sua ponte e acaba por cair na sua própria vaidade e rancor. Ela se tornou a magoa em pessoa e ela está tão velha e tão diferente. Ela não anda, ela rasteja. Ela não fala, ela grita. Pra ser ouvida, ela berra e sempre foi assim. Tem suas frases de efeito formadas há anos. Ela finge que chora e depois ri. Ela tosse como um arrancar de moto com motor ruim e geme alto pra você notar que ela tá sofrendo. Ela quer que todos vivam pra ela. Meu Deus, ela está tão infeliz e me deixa assim também.
As vezes penso que o melhor seria que ela se fosse. As vezes penso que eu não viveria sem ela. As vezes acho que ela é todo meu mal. As vezes acho que é a única coisa que me segura.
Ela se cansou de viver, mas continua vivendo e continua chorando. Ela está vivendo, mas está tão morta e desesperada pra ter um pouco de vida, ela suga a minha. Ela...ela... Suga a minha.

Longe da Porta

Jovem garoto não entende nada da vida. Com seus 30 voados e ainda não sabe por que está aqui.

- Eu me sinto um perambulante nessa merda toda. Eu juro, não queria estar aqui.-

Sabe-se que um dia quis, mas hoje não quer mais. E faz um bom tempo que não queres, porém a covardia o toma dos pés a cabeça, sem coragem de dar um fim. De dar adeus.

- Tenho cada vez mais pena das pessoas, daqui e de lá. Tenho pena até de mim. Tudo tão sujo e sem importância. Somos joguetes, somos descartáveis.-

Estou te odiando hoje e isso quer dizer que eu me odeio. De criança pra adulto, onde você está?

-Perdido entre a terra da imaginação e do querer. Mas a realidade só me bate quando ... Ah...  Amma me faz querer ter sido um dos seus abortos-

Garoto insolente! Que mundo você vive? De sonhos, diz, porém não os segue. Ele te avisou e quando a escuridão chegar, se arrependerás. Assim como acontece com teus anos batendo na cara.

- Tenho que me levantar e não tenho a minima vontade. Você poderia me ajudar, mas nem quero sua ajuda. O tempo é um zombeteiro. A vida ri na nossa cara. Minha bolinhas de gude estão numa caixa no armário, eu não te disse, mas não tenho coragem de jogá-las fora. Eu sempre vivi aqui, mas eu nunca estive aqui. Estou fora de órbita, sempre estive e eu não sei como não tenho coragem de simplesmente acabar com tudo isso já que não estou aqui mesmo.-

sexta-feira, 17 de fevereiro de 2017

Cântico

Estamos na caça ao tesouro, estamos escolhendo a laranja boa do saco em promoção. Há uma fila gigante e ainda sim lutamos por um lugar no meio daqueles que escolhem bons frutos. Então pague! Entenda a vida que você leva. Entenda que nunca terão finais felizes, pois a cada fim, há um começo e tudo isso é um ciclo sem fim.
Tentamos respirar, tentamos ganhar nosso lugar e sobreviver. Talvez tudo seja um grande erro. Talvez tenhamos que passar por isso. Não era pra você ganhar o torneio, mas talvez a próxima medalha será sua. Porque cada um tem a sua hora, espere no final da fila.
Como eu posso aconselhar o que eu nem vivi. Se não posso me colocar no seu lugar, como dizer o que eu faria? Todos nós escondemos uma raiva dentro. Seja de um amor, seja de Deus.  Mas no final sempre tentamos o melhor possível ou o que achamos que era pelo menos.
Os prazeres dela eram um dos meus maiores absurdos. Segui um anjo, um anjo que não existia. Então basta morder a língua e seguir em frente? Tudo que fazemos é mentir pra nós mesmos.
Estou perambulando há horas e ainda não achei respostas do porquê viver. Aceita, aceita. E como eu posso reclamar? Do que tenho medo, do que acho bizarro, dos lados que eu deveria ter olhado e fui incapaz por egocentrismo.
Eu ouço uma voz, mas eu não entendo o que ela diz. Então cale a boca porque pra mim não está valendo de nada e meus sonhos continuam sendo esmagados no espaço junto com os sonhos de outros fracos.

Mas talvez haja um grande erro nesse entendimento. Talvez eu seja prematuro demais. Tudo que me é repentino é estranho. Eu não aceito cantos de louvor.

sábado, 24 de setembro de 2016

Kátia'S KISS


É o beijo da meia-noite, depois de estar com os cornos cheios de cachaça e as palavras não saem mais como deveriam, ou apenas saem como deveria ser mesmo. Sem égide, sem filtros. É o beijo como se o tempo nunca tivesse passado, como se as flores na mesa de xadrez nunca tivesse secado e os pássaros nunca voado. Ficaram os dois ali se bicando a manhã inteira. A manhã que nunca passou. E o beijo encachaçado, virilizado, fertilizado em terra de pra sempre onde o “nunca” não existe e nunca existirá, apenas nessa frase.

domingo, 5 de junho de 2016

Anjo Verde

Eu não queria te tratar tão mal. Sei que não serei perdoado. A cada vez que faço isso, me debulho. Uma faca em mim mesmo. Imaginar que um dia não terei mais você, isso pesa. Mas então, por quê? Não sei. Eu sou tão transtornado quanto tudo que faço. Aquilo que você rezinga. Minha zona.
Essa casa, ela deveria está a pó. O mundo está peregrinando pra isso. Meu casco dói. Queria saber por que não tenho audácia. Eu não faço por você. É por você. Ou você é apenas algo que coloco na frente.
Minhas pesquisas te assustariam. Elas me chocam também. Mas quando abro a janela, mesmo que o sol esteja lá, eu estou pouco me fodendo pra ele.

Mãe, eu sou um anjo. Eu sou apenas um anjo que quer voltar pra casa.


sábado, 30 de abril de 2016

April, Godbye

Meus olhos sangram. Janeiro maldito, Abril Filho da puta. Mas outubro alivio. As algemas machucavam. Tua boca me sufocando. Esse cheiro de encruzilhada. Armadilha para o demônio.

Lembro que corríamos para as montanhas. Eu estava na frente e você sem fôlego atras. Eu estava tão apressado para te mostrar o topo.As flores e frutos terrestres. Aquele céu amarelado... Mas você não conseguiu subir.
Maldito destino contra minhas utopias. Meus sonhos que sempre te faziam temer que não seria você. E não foi mesmo...

sexta-feira, 22 de janeiro de 2016

+/-

E quando eu penso em você (todo dia)
Cada vez mais, dói menos.

sábado, 16 de janeiro de 2016

Carpa-Dragão

A vida é esse Rio Amarelo
Me tira da casca,
Me leva a metamorfose.
Coral em destaque,
Saltando nas águas.
Sou da água,
Sou da terra,
Esqueço ligeiro,
Cuspo fogo.
Evolução, a mente aberta.
Desapego do costume,
Crescimento,
Descobrimento do real,
Visão geral.
Tirei a venda, mas já nadava
Não dormi por dias e noites entre cascatas e montanhas
Um recém- nascido no Houng Ho
Transformação, carpa - dragão
Daqui pra frente, tudo será diferente.

- Os elementos brincam conosco todo o tempo-

.

sexta-feira, 25 de dezembro de 2015

Meu (teu) Cúmulo

Eu cocaína e tu maldita
O que seriam meus vícios perto dos seus delírios?

Procuro algo que me detenha, mas eu já nasci detido
Você é boa demais, é sonho demais, é céu demais
Para pouco, pesadelo, inferno
Este meu inferno que não conseguiste lidar
Inferno de tédio e prisões
Poderíamos ter uma vida simples no marasmo, querida
Nos alimentando de amor. Eu de você e você de mim.
Trancados para o mundo e suas libertações
Fora de todas as tentações da qual já provei
Você virgem nem bote teus pés
Eu te apresentaria o que eu quisesse
Mas você insiste em ser tão independente
Se fosse mais passiva, se fosse...
Tão cabeça fechada e critica como eu, querida

Eu só precisava de um motivo...
Agora eu tenho.
Mesmo que eu morra sendo o tolo
E nem percebo.


segunda-feira, 23 de novembro de 2015

E escolheu...

Falar não basta. Palavras vão para o lixo. Falar nada adianta. E eu só ouvia vozes. Via braços cruzados, dormindo no ponto, esperando o trem das onze. Como queria que nada mudasse? As coisas mudam se você faz por onde e se não faz também mudam. A questão é... Positivo ou negativo.

Você como sempre tão negativa...

Se você não faz escolhas, a vida escolhe por você.


domingo, 22 de novembro de 2015

Drágeas

 Estou quieto com essas drágeas de nada, não são nada. Apenas eu de cara com um mundo atroz e filho da puta. São satisfatórias por um momento. Isso funciona cara, com toda essa maldição. Olhos caindo e vômitos verdes. Eu saio e escrevo com tinta preta que mancha os dedos e eu odeio. Eu preciso expressar essas bombas de dentro, esses danos casuais que me seguem por anos. Bizarrice aos olhos de quem me rodeia, mesmo sentindo o mesmo que eu. Ninguém entende, poucos veem. Uma tensão deliberada, veias desentupidas para não me dar mais um acometimento. Eu posso cuspir, eu posso mandar o “foda-se”. Não estou nem aí com carapuças. Eu não escrevo pra você, eu escrevo pra mim. Não me desgaste com perguntas, eu não advertirei de nada.
Com decência me dispo de culpa e a mesma decência que descansar em paz me parece longínquo. Eu bati a cabeça naquela parede, minha irmã estava deitada. Eu não disse nada, mas pensava em jeitos de ser covarde. E de que modo ela entenderia isso? Tão mais madura assim? Talvez não, a diferença é pouca. Somos dois a querer ser poupados. Ou a gente corre, ou a gente morre. Qual é, somos novos, mas que merda! Não se pode desistir no primeiro pesadelo. 1,2,3,4, sei lá mais quantos. Com uma infância e adolescência  tão difícil, ainda tem piores, se isso conforta.
Sou jogado no canto comendo cimento. “Aguenta filho da puta, aí que você quis estar. ” Ah, mas é claro, comer cimento é meu sono, cresci assim, estou acostumado. Ria ou chore, isso não é nada. Por uma necessidade, eu ficaria. E ai ele vai lá e deita em sua cama, fugindo do piso gelado por estar com os pés descalços e deita a cabeça no travesseiro com a consciência super leve mesmo sendo um mentiroso, sem palavra.
Engraçado que cresci ouvindo sobre homem de palavra. Ele queria me tornar um homem direito por um homem errado. Eu não entendo porque esta garrafa permanece na sua mão se já está tão bêbado. Mas não importa, eu viro as costas e tento esquecer senão piro. E eu não quero pirar nem perder uma perna. Eu juro, mãe, eu prefiro que me mate e agora entendo todas as vezes que você disse isso quanto á amputação.
E agora tudo está mudando e a gente não sabe se vai continuar. Fico bambo entre a bandeira branca ou a guerra declarada de vez. Deixem-me sozinho com meus pensamentos e minhas drágeas. Eu prefiro não opinar, não achem que sou o ruim. Saiba que o sinal é verde. Mas é que dá medo quando as coisas dão certo demais. Voar muito longe, o tombo é maior.
Veja esses olhares, eles estão te comendo vivo. Eu não ligo, não devo nada. Passo por cima, falo o que tiver de falar. Eu não sou muito amigável . Não me apresente, eu posso tratar como bosta, o que realmente são. Porque estou estafado, sem paciência, a ponto de detonar como uma bomba. Não me importo se é família, eu sou assim. Eu sou seu filho. O demônio em você está dormindo, mas o meu está bem vivo. Eu sou o bico que vocês vêem, genético, me sinto como meu pai. Mas ele não sabe mentir tão bem, isso puxei a minha mãe.  Na forma de ser um monstro deplorável em falas, os dois. Essa minha bonança tem fim. Odeio ser incomodado por quem não deveria se meter em meu plano, ou se querem dar uma de juízes sendo sujos em suas próprias vidas. Vão se danar com essa macumba, com esses olhos de dragões. Eu também sei soltar fogo. “Ah bicho do mato, emburrado, ingrato, dando patadas.” Na comida eu só cuspi, mas vocês põem veneno.
Mesmo o odiando muitas vezes, nunca o quis morto. “O filhinho apaixonado” “o pai puxa saco” Quando isso acabou? Junto com tantas coisas, junto com o fato de eu ter crescido. E aprender a peitar. Eu o vi colocar tijolos para nos separar, o vi quebrar em menos de meia hora. Eu vi tantas coisas e o que eu podia fazer? Sem nem tanto discernimento sem calcular gravidade. Mas eram choros, eram desmaios e dramas de um lado e álcool, fezes e grosseria do outro. Eu não posso esquecer. Eu tenho direito de ter receio pela guerra. Agora eu sou maior que você, eu posso mais do que antes. Medo do que posso fazer , te atacar, cuspir na sua cara ao invés da comida. Maior de idade já me dá cadeia e quem diz que eu me importo. O medo de tudo começa por mim mesmo.
Se eu tivesse uma arma igual a sua, talvez eu tivesse feito o que você não fez. Assim como nos textos que te matei tantas vezes. Não duvide eu faria mesmo. Então não chegue perto dela, não se cresça. Eu te amo, mas eu te odeio muito mais. E ninguém aqui quer uma tragédia. Dois homens mortos numa mesma sala.
Eu sou você, mas eu não quero ser. E quando falam de nossas aparências, eu simplesmente odeio ser. Em papeis debaixo do colchão, eu realmente sou você. E na capacidade de tragédias posso ser também.
Por um triz não viramos churrasco de gente. De repente se isso tivesse acontecido lá há 15 anos eu não precisaria nem ser cremado. E você teria coragem de dar um tiro na própria cabeça?
Perdoar, eu nunca vou perdoar. Se isso pudesse refazer minha vida, eu realmente perdoaria se pudesse esquecer e não te ver como alguém que pode queimar a própria família.
E ai me torno o fantasioso, o bitolado, o emburrado. Ninguém sabe de metade das coisas que passei e eu não farei meu filho passar. Passaram-se 27 anos e eu ainda como cimento. Eu só quero sair dessa merda de lugar e que Deus possa me ouvir e me dê um rumo. Outro Estado, um caixão, eu não me importo, nem tenho medo do que possa ter do outro lado. Eu quero ser despedido. Quero partir de foguete. Um chapeleiro maluco, foda-se. Eu estou cansado de historinhas. Eu quero que vocês se casem pela terceira vez e me deixem viver em paz. Colocando bem a vista que eu faço o que eu quiser. Usar as capsulas. Encher-me de tatuagens. Furar-me com um piercing não faz mal pra quem se fura o tempo todo. Se descabela e se rasga como naquele dia lá no rio. Preocupadinhos? Vocês mal me acharam. “Problemático de merda” Vocês não sabem quantas vezes eu quis ser o cara do Elefante que saiu matando todo mundo da escola. Será que eu ganharia um CANNES?
“Mas que bonzinho, por que escreve tão sombrio?” Se ferrar você também. Eu não sei de onde minha paciência vem. Eu deveria ser como minha irmã e vocês a admiram negativamente. É por isso que entendo, mas se falo dou-lhe um infarto novo. Infelizmente pessoas não são criadas para ouvirem a verdade. E só se alimentam de mentiras, fantasias, orgulho o tempo todo, é isso que vejo. Sentimento de vitima, asco! Se um dia eu for como meus pais, me mate!

O fogo será todo em mim , beberei gasolina antes e não errarei como ele em acender o fósforo.

terça-feira, 27 de outubro de 2015

Senses

Então abriu os olhos e percebeu que não valia a pena
Nada valia a pena, aquela alma pequena
Se há um terreno tão vasto, porque insisto neste barraco.
Sentiu apertar o peito, sentiu o nervoso no olhar, mas vale a pena? Toda esse tique, essas mãos frias...Esse não conseguir nem completar uma frase. Mas encontro firmeza olho-a-olho
Tem hora que não aguento comigo mesmo, como lidar com o outro?
Tem hora que lidar com o outro desgasta tanto que não me sinto preparado pra lidar com o resto.
É um ciclo vicioso: Chorar e sorrir
Sentir alegria, sentir tristeza
Estar bem, estar mal
Amar e odiar

No barraco há amor...

Mas que amor é esse?

sexta-feira, 4 de setembro de 2015

Vaidosa

''Eu tinha alguns sonhos
Eles eram nuvem em meu café
E....
Você é tão vaidosa
Você provavelmente acha que essa canção é sobre você.
Você é tão vaidosa!!!
Você acha que é tudo sobre você
Não é! Não é! Não é!''

-Carly Simons- you're so vain-

Vaidoso

O passarinho despertou-me assobiando. Tão vaidoso
Um espião ralé
Ele não ouve, ele só canta
Vaidoso
Ele não enxerga
Ele chegou ao alto da montanha
Vaidoso
Mas sente e sente muito
Enganada você está
O pássaro, ele tem um coração maior que ele
Ele tem e ele canta, sangra
Sem esconder nada pra continuar e voar
Quer ir alto
Ao pomar do João, Pé de feijão
Não vai ser q chuva que vai impedi-lo
Abrigo, espera passar
Ahh, ele é ousado cantando:
''Você é tão vaidosa''
''Você não entende o sentido do que eu canto''
''Nunca entendeu, sempre tive que explicar''

'' Eu era bastante ingênuo
Você disse que éramos um par e você nunca partiria. Mas você deu as coisas que você amava. E uma delas era eu.''

Agora, não pense. Esqueça!
Ocorreu o eclipse do sol.
Agora é sempre lua
Sempre lua!

Lua... Em algum lugar oculto, continuarei te amando como prometi.

sexta-feira, 28 de agosto de 2015

Ah meu amor!

Mortos na costa, acabados no mar
A gente decidiu brincar e passamos dos limites
Com você,
Rebeldes

Afundamos na água rasa da beira,
Engolindo água
E nem percebemos, dormimos no sol
Com você,
Cansados

Você tem olhos esperançosos
E eu não sei se posso chegar em todas as suas expectativas.
Eu te toco, você recua.
Eu falo, você grita
Por que é tão difícil além de todo desejo não conseguirmos fazer a lição?

Subindo montanhas, escalando os perigosos
Com a musica dentro da gente em pura sincronia
Somos os loucos jurando aos céus enquanto toca a musica hippie
Mas olhando hoje, não durou mais que um filme

Você me puxa, eu caio
Me sinto alto demais
Você usou a palavra "fraco"
Irresponsável demais
Acho que nunca esteve tão esgotada
Não resiste nem ao toque, dá choque essas cadeias
O amor é demais pra nós

E eu sinto os nossos planos falharem
É engraçado e louco o jeito como ainda ria e dizia "oh meu amor"
Eu posso ver teus olhos mentirem
Oh meu amor...
Eu poderia apertar um botão de emergência e nos salvar
Mas agora está tudo pegando fogo
Não fomos rápidos o suficiente
Ah meu amor!



Ao Nirvana

Travei... Por que? Apenas não consigo mais, escrever mapas e não ser taxado geografia. Cansei.. De que? De julgamentos e punições. Eu vou agora onde o vento soprar, onde o sol nascer, onde me guiar - Nirvana, onde me guiar.


Peguei a estrada e agora eu vou sozinho. Vou ouvindo esse rock. Vou procurando em meu caminho tudo aquilo que sonhei. Juntei as peças e ago não posso esperar pelo amanhã, sem perder tempo
Eu posso dizer que meu sorriso é verdadeiro e minhas mãos não tremem. Eu posso dizer que me sinto melhor que antes. Só preciso de chaves para abrir cada parte dessas caixas. E o divertido é a procura e eu não tenho medo. Medo da vida, do amor, do diabo, dos demônios moribundos que colocaram por aqui.
Podes ver uma crista, ver tudo trancado, mas eu só preciso de tempo para construir essa casa; Conforto e paz. Então olharei pra mim mesmo e destravarei. Desenharei mapas. Livrei-me da dor. Agora o sol nasce inteiro. Cheguei antes que a doença me engolisse. Eu cheguei. Sem mais julgamentos. O primeiro que começar, cortem o mal pela raiz!