sexta-feira, 25 de dezembro de 2015

Meu (teu) Cúmulo

Eu cocaína e tu maldita
O que seriam meus vícios perto dos seus delírios?

Procuro algo que me detenha, mas eu já nasci detido
Você é boa demais, é sonho demais, é céu demais
Para pouco, pesadelo, inferno
Este meu inferno que não conseguiste lidar
Inferno de tédio e prisões
Poderíamos ter uma vida simples no marasmo, querida
Nos alimentando de amor. Eu de você e você de mim.
Trancados para o mundo e suas libertações
Fora de todas as tentações da qual já provei
Você virgem nem bote teus pés
Eu te apresentaria o que eu quisesse
Mas você insiste em ser tão independente
Se fosse mais passiva, se fosse...
Tão cabeça fechada e critica como eu, querida

Eu só precisava de um motivo...
Agora eu tenho.
Mesmo que eu morra sendo o tolo
E nem percebo.


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