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sexta-feira, 23 de março de 2018

Incenso de canela

Ela acendeu um incenso e pediu pra eu segurar a respiração nos primeiros segundos. Dançando e sussurrando meu nome, ela se aproximava, me vendando. Então segurei a respiração por muito mais até me faltar totalmente. Pude ver as estrelas e sentir nuvens vindo nas paredes do quarto. E ela é tudo que eu vejo, ah por favor, me deixe deslizar pra dentro...
Da sua mente... Do seu céu... Dos seus sonhos.
Já estou numa viagem muito louca e não acho que vou te deixar sair daqui. Mergulho fundo do teu céu brilhante, devorando toda vontade com êxtase. Ah por favor, me deixe terminar o que começamos...
Em nossa mente... Nosso céu... Nossos sonhos.

Voar...

segunda-feira, 22 de maio de 2017

Estas Roupas Não Lhe Cabem

Você passa por aqui e veste a roupa que lhe cabe. Qualquer uma que está jogada em minha cama. Sim, eu jogo tudo por aí. Sou um bagunceiro de primeira. Mas isso não te dá o direito de sair vestindo roupas e carapuças. Estou nú. Sempre estou nú quando escrevo. Estou escrevendo e deixo minhas​ roupas​ jogadas​ pelo chão. Despindo minha alma. Cantando músicas de alguém pra ninguém. Não, você não é esse "ninguém". Ninguém sou eu, Mr. Ninguém. E essa particularidade é só minha, obrigado por sua apreciação.

sexta-feira, 5 de maio de 2017

Veneno A La Carte

Percebi que te amava quando comecei a aceitar teu pior lado. Quando você foi embora e eu pedi pra ficar, mesmo que confuso sem saber o que fazer pra te segurar. E se eu queria mesmo aquilo. Percebi que não, eu não queria e quando você foi mesmo e eu me recusei a jogar flores no seu túmulo. Se deletar é rude demais. Se ferir com a dúvida é pior. É como morrer em vida, você amar como deveria e a outra pessoa te dar migalhas de merda. Não te culpo, perdoe-me. Eu te amo, mas não vou te contar. Sei que o bicho pega sempre que eu solto meus leões. E pega de jeito quem está sangrando, o cheiro da carne. É presa certa, amor.

Não julgue o amor. Não pergunte se é possível. Amor tem vários sabores e não está Á La carte. Sei que almejava aos teus ouvidos e eu estou aqui as escondidas como bicho acoado, mas é porque tem gosto de veneno. Isso mata, amor. Isso mata...

                                            Resultado de imagem para amor veneno

sexta-feira, 27 de maio de 2016

Amados Borrões

Há algo que eu não sei explicar no modo como age. A forma como faz esses ruídos com a boca. A forma mágica como trata suas palavras banhadas na ironia.
Há algo mais que desastroso em teus modos. Tão trágico e tão maldito. Essa tua forma interessante de folhear esse caderno manchado de caneta azul.
Ás vezes você me enche, me sinto sozinho. Podemos voltar ao começo? Correr a mais de 120 km por hora. E é nas curvas que você grita. Ainda acho que posso te fazer éden.
Se aproxime, como eu disse uma vez, e te abraçarei sem suspiros cansados, sem prisão de alma.  Então você diz "Quanta gentileza da sua parte"

Venha sem ironia, se for possível.