Mostrando postagens com marcador sick. Mostrar todas as postagens
Mostrando postagens com marcador sick. Mostrar todas as postagens

sexta-feira, 22 de janeiro de 2016

Smell Like A Blood

Vi passar a guria do bar, aquela que não chega a nenhum lugar. Com  mais aquela que só fala e não aguenta ouvir. Ganhei uns tablefetes por falar demais.
Vi chegar aquela deprimida, aquela que não adianta falar que está um dia lindo, pra ela tudo é chuva.
Eu vi passar aquela mentirosa que diz me amar, mas amor passa pra ela de forma diferente todas as noites.
Essa é  a porra do nosso mundo, amor falso sobejando pra todos os lados. Aqueles dramas incansáveis. Mentiras exatas que um dia são descobertas.
As vezes me esqueço como é sorrir. Mas preciso dissimular. Ser como eles, estar entre eles. Amar como eles, eu não sei .
As coisas nunca mais vão voltar a ser como antes
Eu prefiro falhar do que sentir aquele amor todo de novo
Ah..
Eu precisei me fazer escapar daquele doce muito doce que faz o maxilar duvidar. Se é azedo, resigna.
Estou tão duro por dentro, não tem onde me esconder se estou com sinal verde. Mas ainda assim eu não sairei daqui. A porta sumiu e não tem pra onde correr
Ouço a depressiva falar,  vontade de pegar a arma e fazer um favor pra ela.
É dor. E quando a gente mata a dor? Eu a salvaria. Vejo assim.
Quando as coisas escapam do nosso controle, tudo que fazemos é cair sem parar.
Não sobrou nada nesse quarto, só suas penas escondidas e não era do seu cocár de índia
Comi poeira enquanto você esquivava pra favela.
Muito bacana sua mascara cor da pele. E esse teu rabo pra cima censurado "eat me"
Chore lagrimas de crocodilo. Ele chorava quando comia a vitima, devia ser muita emoção de assassino. Mas eu sei que você sentia pena.
Agora estou ouvindo uma outra, ela parece estar me provocando, mas ainda prefiro aquela que me lembra você.
Pra fazer passar...
Dor, uma bala resolveria o problema daquela depressiva
Dor, eu não sentiria ao apertar o gatilho
Apesar de parecer me importar, eu não...
Eu só estava me divertindo

Todo esse sangue, não é meu


domingo, 22 de novembro de 2015

Drágeas

 Estou quieto com essas drágeas de nada, não são nada. Apenas eu de cara com um mundo atroz e filho da puta. São satisfatórias por um momento. Isso funciona cara, com toda essa maldição. Olhos caindo e vômitos verdes. Eu saio e escrevo com tinta preta que mancha os dedos e eu odeio. Eu preciso expressar essas bombas de dentro, esses danos casuais que me seguem por anos. Bizarrice aos olhos de quem me rodeia, mesmo sentindo o mesmo que eu. Ninguém entende, poucos veem. Uma tensão deliberada, veias desentupidas para não me dar mais um acometimento. Eu posso cuspir, eu posso mandar o “foda-se”. Não estou nem aí com carapuças. Eu não escrevo pra você, eu escrevo pra mim. Não me desgaste com perguntas, eu não advertirei de nada.
Com decência me dispo de culpa e a mesma decência que descansar em paz me parece longínquo. Eu bati a cabeça naquela parede, minha irmã estava deitada. Eu não disse nada, mas pensava em jeitos de ser covarde. E de que modo ela entenderia isso? Tão mais madura assim? Talvez não, a diferença é pouca. Somos dois a querer ser poupados. Ou a gente corre, ou a gente morre. Qual é, somos novos, mas que merda! Não se pode desistir no primeiro pesadelo. 1,2,3,4, sei lá mais quantos. Com uma infância e adolescência  tão difícil, ainda tem piores, se isso conforta.
Sou jogado no canto comendo cimento. “Aguenta filho da puta, aí que você quis estar. ” Ah, mas é claro, comer cimento é meu sono, cresci assim, estou acostumado. Ria ou chore, isso não é nada. Por uma necessidade, eu ficaria. E ai ele vai lá e deita em sua cama, fugindo do piso gelado por estar com os pés descalços e deita a cabeça no travesseiro com a consciência super leve mesmo sendo um mentiroso, sem palavra.
Engraçado que cresci ouvindo sobre homem de palavra. Ele queria me tornar um homem direito por um homem errado. Eu não entendo porque esta garrafa permanece na sua mão se já está tão bêbado. Mas não importa, eu viro as costas e tento esquecer senão piro. E eu não quero pirar nem perder uma perna. Eu juro, mãe, eu prefiro que me mate e agora entendo todas as vezes que você disse isso quanto á amputação.
E agora tudo está mudando e a gente não sabe se vai continuar. Fico bambo entre a bandeira branca ou a guerra declarada de vez. Deixem-me sozinho com meus pensamentos e minhas drágeas. Eu prefiro não opinar, não achem que sou o ruim. Saiba que o sinal é verde. Mas é que dá medo quando as coisas dão certo demais. Voar muito longe, o tombo é maior.
Veja esses olhares, eles estão te comendo vivo. Eu não ligo, não devo nada. Passo por cima, falo o que tiver de falar. Eu não sou muito amigável . Não me apresente, eu posso tratar como bosta, o que realmente são. Porque estou estafado, sem paciência, a ponto de detonar como uma bomba. Não me importo se é família, eu sou assim. Eu sou seu filho. O demônio em você está dormindo, mas o meu está bem vivo. Eu sou o bico que vocês vêem, genético, me sinto como meu pai. Mas ele não sabe mentir tão bem, isso puxei a minha mãe.  Na forma de ser um monstro deplorável em falas, os dois. Essa minha bonança tem fim. Odeio ser incomodado por quem não deveria se meter em meu plano, ou se querem dar uma de juízes sendo sujos em suas próprias vidas. Vão se danar com essa macumba, com esses olhos de dragões. Eu também sei soltar fogo. “Ah bicho do mato, emburrado, ingrato, dando patadas.” Na comida eu só cuspi, mas vocês põem veneno.
Mesmo o odiando muitas vezes, nunca o quis morto. “O filhinho apaixonado” “o pai puxa saco” Quando isso acabou? Junto com tantas coisas, junto com o fato de eu ter crescido. E aprender a peitar. Eu o vi colocar tijolos para nos separar, o vi quebrar em menos de meia hora. Eu vi tantas coisas e o que eu podia fazer? Sem nem tanto discernimento sem calcular gravidade. Mas eram choros, eram desmaios e dramas de um lado e álcool, fezes e grosseria do outro. Eu não posso esquecer. Eu tenho direito de ter receio pela guerra. Agora eu sou maior que você, eu posso mais do que antes. Medo do que posso fazer , te atacar, cuspir na sua cara ao invés da comida. Maior de idade já me dá cadeia e quem diz que eu me importo. O medo de tudo começa por mim mesmo.
Se eu tivesse uma arma igual a sua, talvez eu tivesse feito o que você não fez. Assim como nos textos que te matei tantas vezes. Não duvide eu faria mesmo. Então não chegue perto dela, não se cresça. Eu te amo, mas eu te odeio muito mais. E ninguém aqui quer uma tragédia. Dois homens mortos numa mesma sala.
Eu sou você, mas eu não quero ser. E quando falam de nossas aparências, eu simplesmente odeio ser. Em papeis debaixo do colchão, eu realmente sou você. E na capacidade de tragédias posso ser também.
Por um triz não viramos churrasco de gente. De repente se isso tivesse acontecido lá há 15 anos eu não precisaria nem ser cremado. E você teria coragem de dar um tiro na própria cabeça?
Perdoar, eu nunca vou perdoar. Se isso pudesse refazer minha vida, eu realmente perdoaria se pudesse esquecer e não te ver como alguém que pode queimar a própria família.
E ai me torno o fantasioso, o bitolado, o emburrado. Ninguém sabe de metade das coisas que passei e eu não farei meu filho passar. Passaram-se 27 anos e eu ainda como cimento. Eu só quero sair dessa merda de lugar e que Deus possa me ouvir e me dê um rumo. Outro Estado, um caixão, eu não me importo, nem tenho medo do que possa ter do outro lado. Eu quero ser despedido. Quero partir de foguete. Um chapeleiro maluco, foda-se. Eu estou cansado de historinhas. Eu quero que vocês se casem pela terceira vez e me deixem viver em paz. Colocando bem a vista que eu faço o que eu quiser. Usar as capsulas. Encher-me de tatuagens. Furar-me com um piercing não faz mal pra quem se fura o tempo todo. Se descabela e se rasga como naquele dia lá no rio. Preocupadinhos? Vocês mal me acharam. “Problemático de merda” Vocês não sabem quantas vezes eu quis ser o cara do Elefante que saiu matando todo mundo da escola. Será que eu ganharia um CANNES?
“Mas que bonzinho, por que escreve tão sombrio?” Se ferrar você também. Eu não sei de onde minha paciência vem. Eu deveria ser como minha irmã e vocês a admiram negativamente. É por isso que entendo, mas se falo dou-lhe um infarto novo. Infelizmente pessoas não são criadas para ouvirem a verdade. E só se alimentam de mentiras, fantasias, orgulho o tempo todo, é isso que vejo. Sentimento de vitima, asco! Se um dia eu for como meus pais, me mate!

O fogo será todo em mim , beberei gasolina antes e não errarei como ele em acender o fósforo.

domingo, 8 de novembro de 2015

You know I'll never let you go

Eu vejo uma quimera ao meu lado, eu poderia esperar muito mais tempo
Prolongar minha garrafa de Whisky
Mas o que mais dói nem é a ponta da faca passeando pela minha pele
É ter que deixar você ir


Então você tenta matar o amor que não conseguirá restituir. Tenta esconder e dar como morto. Você olha para os pés com orgulho. Presunção saindo direto de seus lábios. Eu não posso dizer o que posso mostrar. Seu quadro negro está arranhando palavras que não consegue escrever. Então com unhas escrevo que nunca deixarei você ir.

quarta-feira, 22 de julho de 2015

Eu tenho tanto pra te contar, mas com palavras não sei dizer.

... Como é louco tudo isso
Estou lotado de tudo e preso dentro de mim
Como acertar se você só erra?
Como aceitar se eu não quero pra mim
Hoje eu queria dar de cara com a tua boca
Queria não reparar nos teus defeitos
Hoje eu queria, mas nada é perfeito.
Nem você
Quero engolir um tanto da sua sujeira e me contaminar, eu quis estar sujo para diminuir sua caixa de pesares. Para combinar com teu cofre.
Senha incorreta. Lamentamos o inconveniente.
Lamento o desejo rente
A calma indesejada
Saturno sem anel
Lamento o espírito Guerreiro e Selvagem
Lamento toda criatividade
A falta de estudo para Padre
Lamento ser tudo em todo nada
Lamento, não consigo de mão dada
Sinto uma corrente de mágoas, tudo que eu queria era jogar tudo pra longe.
Lamento o coração bater desse jeito
E o enlaço demorado
Lamento, deveria ser mais forte
Ou mais fraco
Hoje é o dia, e falta pouco para riscar a árvore.
Receio devastação
Lamento, parte de mim ainda grita que vai funcionar.
Eu tenho tanto pra te falar, mas com palavras não sei fazer porque insisto em mirar a faca pra você.
Então é melhor me amarrar e me amordaçar ou então vire o jogo para provar o quanto é grande mesmo o amor. Ou se é apenas amor.

terça-feira, 19 de agosto de 2014

LUX Escarlate


Preferia não saber que se importa. Que daria meia volta se eu abrisse as portas.
Pra sempre perdido em tua profusão escarlate.  Contagio eterno.
Inflamando, gritando embebedado de luxúria .
Preferia não olhar e poder resistir. Mas não combato, perco. 
Rebento e me arrependo. Arrebentado. Noite de prazer, chumbo trocado.
Tua graça caindo em meio de uma nevasca. Onde se anseia por calor e és o único brilho cáustico. Um sol, de tão quente, queima. Machuca abre a ferida. Semeia mais e mais o que nunca morre, adubo.

Sonhos me dizem que posso ter um passeio. Sonhos fantasiados. Sonhos que não são sonhos, é pecado. Anseio aflorado, depois, rua sem saída. Um caso perdido. 

sexta-feira, 8 de novembro de 2013

Dormindo dentro de nós mesmos.

Conversando comigo mesmo e mudando de estação,
Umas chiadas e outras tão nítidas que os gritos machucam meus ouvidos.
Todos estamos em pé, mas estamos dormindo.
Dentro de nossa cabeça, há um revolver. Escolhemos se devemos ficar ou partir.
Uma falha, duas falhas, estamos dormindo dentro de nós mesmo.
Há professores em nossa volta apontando nosso destino
Batinas, giz, búzios
Há muito no que acreditar.
Muito mentira e pouca verdade!
Isso tudo pesa sua consciencia, mas logo estará tudo virando pó.
Saco vazio que não para em pé, saco vazio vira pó.
Mente humana se auto destruindo.
Vazia, espaço para dispositivos.
E todos estão rindo, sabendo que precisam se salvar, mas estamos todos dormindo dentro nós mesmos.

quarta-feira, 31 de outubro de 2012

Delinquente

Quer a verdade?
Eu to um lixo aqui dentro
Está fétido! 
Comida largada na pia de 3 dias.
O zumbido das moscas me incomodam
Eu poderia mudar aquilo, mas apenas deixo!

Quer a verdade?
Eu tô doente com teu rosto
E sei que já não é mais felicidade  
E nem nunca foi amor.
Você pediu para que eu trancasse a porta 
Então eu levantei e te tranquei la dentro
Sozinha.

Andei de um lado pro outro, tonto, perdido. Eu não quis voltar ao quarto em que dormias. então peguei a meu casaco e sai a rua fria. Os suspiros mais fortes seguiam de fumaça sem cheiro, era apenas frio, antes de eu acender o primeiro cigarro verde.
Me veio um filme. Filmes loiros, ruivos, você. Me fiz perguntas que não deveria fazer. Eu não estou limpo, amor, estou podre.. Bem podre.
A rua estava vazia, me encostava pelas paredes pichadas e virei no vidro da biblioteca as 8 da manha. Lá estava ela, apenas mais uma que toquei, mas não estraguei. Não a destruí porque ela acordou antes de dormir. Ela levava o lápis a boca e não despregava os olhos da leitura, ao lado tinham mais e muitos livros. com certeza ela continuava indo todos os dias ao mesmo lugar e eu podia encontrá-la. Um amor de vampiro por sua criança, sentia. Mas não de se sentir responsável ou dono. Sabia que era tão livre, tanto quanto eu. Sabia que não era pra mim, alcançá-la. Sei que na verdade nunca vou conhecê-la na real. Será que era apenas mais um mistério que me aguçava? Sim, e também a inocência que transpirava, fascinante. Mas que inocência? Ela não tem.
Desisti. Parei do alto da minha tristeza em sonhos de anjo. Por que você foi e eu continuo aqui? Não acho justo de certa forma, não acho certo. Avancei no auge do meu vicio, aquele que nunca admiti. Tudo era um jogo pra mim, tudo é. E eu sei que posso dar fim quando quero, mas não admito que sei que estou errado.
No fundo, eu quero ser diferente, mas não consigo me firmar em lugar nenhum.
No fundo eu queria conhecer tal caminho, mas indo sozinho sou atraído pelas trevas.
E sei que devo pagar e aceitar meu destino sórdido, porque não passo de um delinquente
Mas não me curvarei ao teu altar. Morro sangrando e vomitando cobras, mas eu não me curvarei a sua mentira e inexistência. Eu nunca acreditei em Papai Noel.


segunda-feira, 29 de outubro de 2012

Pântano de Sangue

Parei de frente ao pântano, meus pés foram praticamente me levando aquele lugar. Mas que diferença tinha ali? As mutuas águas avermelhadas em suas mesclas de claridade causada pela lua. Larguei a mala a minha frente e me agachei, olhando ao redor, lua pálida, floresta negra. Poucos eram os que se aventuravam naquele lugar, ainda mais a noite, ainda mais naquela parte do pântano. Era o lugar dos gaviões e corujas. 

Ela estava lá, Necrophy, a coruja, e era como eu a chamava. Ela me olhava com uma profundidade, de um jeito como nenhuma ser humano jamais olhou-me. Eu não precisava sorrir e nem dar boa noite, não precisava ser cordial, era um dos meus seres favoritos e se eu dissesse que a amo teria que fazer com ela o mesmo que fiz com você.


Queria tocar em seu rosto agora, mas ele deve estar deturpado, apesar de fazer poucas horas, eu quero ter uma ultima imagem sua, aquela perfeita. Minha eterna compaixão serás tua. Lhe dei a morte como presente, um dia entenderás. Eu sei que sempre ouviu isso , a vida toda. Mas agora tudo acabou, eu acabei com teu sofrimento e não é preciso mais trabalhar, chorar e reclamar, por isso não deixei que sofresse e foi tudo muito rápido.
Passei a mão na mala e a abri, retirando o saco preto de dentro.
Te abençoarei neste grande ponche, aqui ficará teu corpo, mas tua alma segue a essa grande beleza lunar.
Descanse em paz, meu amor.

sábado, 30 de junho de 2012

"Born Free"


Eu vivi nas trevas por um longo tempo
Ao longo dos anos meus olhos se ajustaram até que a escuridão se transformou no meu mundo e eu pude ver. E então acenderam a luz e minha memória se inundou e agora estou cego. Não tenho muito tempo. Tenho que encontrar, mas por onde começar a procurar? Não consigo pensar. Está muito claro.
Você me manteve aqui curioso em pistas que não pararam de aparecer, você me manteve perto demais de mim mesmo, mais do que eu achava que poderia estar. Eu me descobri em passado, presente e futuro. Pouco menos de incógnita, pouco menos a desvendar. Você me deu presentes em chacina, literalmente até em uma arvore de natal. Mostrou-me que eu nunca estive sozinho, mas eles me esconderam isso a vida inteira. Eu não me importaria que te levassem comigo, quando éramos apenas crianças mergulhadas ao sangue da tragédia. Quando nos tiraram tudo. Sua única lembrança de família e a única que restou, eu.
Agora estou gostando mais de você, agora que está perto da morte. Mas você sempre me fascinou e eu até te amaria de volta como quando tinha 3 anos de idade.
“Não se pode ser um assassino e um herói” você disse. Mas eu não pude, não matando uma irmã, mesmo que ela nunca saiba quem eu sou e se soubesse me rejeitaria. Sim, por isso as coisas não dão certo sempre, porque não funciona assim, ser herói. Até que isso é fascinante.
Você fez mais do que qualquer um para merecer minha faca e eu precisei fazer logo para que te calasse. E agora não há mais um ser vivo que agüente a minha verdade, porque o único que me levaria pra onde realmente pertenço seria você. E você se foi. Porque nunca se conteve. E era como eu, só que sem os códigos de sobrevivência, essa é a diferença entre nós e o porque estou vivo.
A dança do meu diabo com o seu demônio no tumulo do violinista está longe de acabar. Às vezes imagino como seria se tudo que escondido dentro de mim fosse revelado. Mas eu nunca saberei. Vivo me escondendo. A minha sobrevivência depende disso. Imagina só, minha escuridão revelada e meu interior acolhido. É assim que eu queria me sentir. É por isso que entristeço. Seria questão de aceitação ou questão de querer ser herói e não poder ir contra a idéia de assassino? Ser mocinho e vilão ao mesmo tempo.
Estou aqui...
Eles me vêem e eu sou um deles. Nos seus sonhos mais sombrios
E por aqui continuarei
Born Free....

segunda-feira, 25 de junho de 2012

Just, my mind..

Estou a ponto de te quebrar o pescoço, te massacrar até gritar muito. Gritar até perder a voz. Engasgada com minhas mãos enroscadas em teu pescoço. Subi teu corpo pela parede te fazendo chorar, vermelha com enxofre. Te quis estraçalhada, você e essa sua beleza exuberante e pérfida. Desejo por carniça, é! Sempre soube o quanto exagerado e mortífero eu sou. Mas era só uma imaginação, uma vontade de momento, isso faz parte do amor, não se assuste.

domingo, 24 de junho de 2012

Matando sonhos



É isso que me faz inteiro agora ou vazio demais por instantes. Enrolando um papel contra a mesa sem deixar cair o pó. Aqui eu vou encostar e dormir, sentir a vibração da atmosfera, ver o sol mais brilhante até o dia virar noite. Aqui eu vou bloquear minha mente, escurecer vestígios que não me interessará mais, apenas me sentir com dormência. Vai ser meu ritual de hoje, deixar nada me afligir, as vozes cessarão e as ilusões também. Não lembrarei de quem precisa de mim, vou ser como uma criança morta à costa. Algumas horas perdido na própria consagração sem motivos, sem porque, adormecendo de uma vida. Correndo o papel á entrada de minha narina em minha nova ordem. Todo conhecimento será obsoleto. Cante-me os sonhos, meu anjo, sim! Você ai na minha frente assistindo minha devastação, meu prazer, minha rebeldia. Acho que estou rindo. Achando graça dessas ondas a minha frente, senti o mar me queimar, mas como? Não sou o cobiçado, nem menos o invejado, não sou nada, porque ninguém me vê aqui trancado em meu quarto. Não farei ninguém me sentir, apenas eu, em mim, por mim. Ahh... Minha libertação à auge do duplo prazer. Ainda está sendo fácil lembrar dos ferimentos, puxei mais um pouco, aspirando. Até que nada fizesse sentido por não ter mais motivos evidentes que me viessem a mente, sem mais idéias, pois acabei de bloqueá-la e continuei rindo e gemendo. A espera não é tão dolorosa, não a de um orgasmo camuflado. Inconsciente ainda tinha o controle por minhas mãos, começando a suar. A coisa mais estranha, sentir-se relaxado e acelerado ao mesmo tempo, ri de novo. Venham sonhos, me alimente porque eu ainda estou respirando com uma vida violada. Viver foi algo que não escolhi fazer, silenciei sufocado até soltar o grito derradeiro, avante a libertação.
Misturando realidade e ficção, chamei nomes, todos meus. Quis estar em braços, mas o anjo estava ali bem no lugar do meu travesseiro. Me rastejei para a cama e me afoguei nos últimos momentos de prazer, fora de tudo e de todos por um grande período de tempo. Eu morto, morri nos braços do anjo...

quarta-feira, 20 de junho de 2012

Rebel Boy (Jail)


Para que você escolheu viver em um mundo idiota? Você quis se tornar um?
Para que você escolheu colecionar mágoas? Você pretende ver o quanto pode guardar de uma só vez?
Porque você escolheu atirar dardos? Sabendo que nunca foi bom em mirar...
Mais uma vez você errou garoto
Aproxima-se cada vez mais do inferno
Mais uma vez você se queimou no próprio fogo
Quando vai cansar e voltar pra casa?
Lá vai você mais uma vez, com o bem e o mal de cada lado azucrinando. E sempre escolhe o mal sabendo que vai se ferrar, ou às vezes achando que seria o melhor. É talento em seguir o tortuoso?
Lá vai você de novo, se queimar e machucar mais alguém. Como uma roda viva.
Viver com você é como estar em um circo macabro, é como estar numa roda gigante passando por obstáculos de fogo.
Veja só toda essa gente morta vitimas de suas atitudes terroristas.
No fim, tudo que você conquistou será perdido. Você é uma mentira, pele pelando em sonhos desfeitos, aspirante de um mundo que não existe. Incapaz de fazer algo dar certo. Mas você pode fazer certo agora, e a qualquer hora que você quiser fazer tudo explodir. Será lembrado como grandioso por todos aqueles que não foram carbonizados ainda.
Alt +Z, lento demais
Ctrl+ Alt + Del, sim! Seu velho “eu” pro espaço, ache a coragem. Talvez esteja aí jogada por algum lugar. Você sabe que bem lá no fundo gostaria de ter levado aquele tiro na cabeça. Não precisaria sair procurando-a por aí.
Vamos lá então, faça mais uma vez. Durma, que passa até vir tudo de novo à tona. Garoto Rebelde, você nunca aprenderá.



" A vontade que tenho é de sair por ai gritando. Quem sabe se eu fosse menos terno. Não precisa ter cuidado para não me machucar quando isso é tudo que você tem que fazer para contribuir com mais uma cicatriz. A vontade que eu tenho é de não mais escrever aqui e excluir meus vestígios. É por isso que eu enfio uma máscara na cara e não falo sobre mim. É sempre isso que acontece no final. 
A vontade que eu tenho é de deixar tudo por terminar. Estou fazendo perder tempo, isso sim. 
O que eu sou , mirror mirror? Um insistente desalienado! E vocês não sabem nada sobre mim realmente,não sabem dos batimentos por hora. Eu desisto, estou desistindo por hoje."



Quantas vezes você disse Adeus? Quantas vezes você pôs fim aqui? Pense bem, você não precisa de nada disso. Pense... Estamos em 20 de junho de 2012. Com que profundidade os dias passam por você? Como as horas voam? Você é mais um doente.



"Ninguém nunca vai entender. Jamais, nem você."


_______ll________

domingo, 17 de junho de 2012

Pantherina.

Posso te convidar gentilmente para comer cogumelos amarelos .
Queres conhecer o chapéu da morte?
Não custa muito, você pode ficar doidão em pouco tempo, passar de marte e pela lua. E o melhor, o efeito não passa, é passagem para a grande caixa, efeito do anjo da destruição.
Estou querendo de convidar para se danar à gnomos para ver o quanto o mau pode ter um belo aroma.

domingo, 10 de junho de 2012

Calem-se!


Calem-se vozes de manicômio
Calem-se e parem de me aturdir
Vadias e Aproveitadores de uma figa
Mesquinhagem a solta por qualquer lado

Cala-te porque ninguém quer ouvi-la
Se queixa por tudo e por nada
Deixou a putaria entrar em sua vida
Permitiu a mão com ferro levantada para o próprio rosto
Como querias que eu a nomeasse?
Indigna!
Aproveitarei tua carne, beberei tua saliva
E te deixarei seca
Na sua vez de se alimentar, morrerás de fome

Calem-se brado de retardados
Calem-se e parem de me transtornar
Demônios e mendigos de uma figa
Aleivosia a solta por qualquer parte

Como queres que lhe chame de amigo?
Não perde uma chance de fazer tragédia
O misero coitadinho engolido pela boiada
Chorando pela vida que não teve e não continua tendo
Porque não vai atrás, não tenta alcançar um lugar mais alto?
Porque ainda lhe dou ouvidos, Sr. Angustiante?

Calem-se indignos
Calem-se e parem de me encher
Anjos e Demônios de uma figa
Cobiça e egoísmo a solta por todo lugar.

segunda-feira, 30 de abril de 2012

Infectado

Eu so preciso continuar a machucar a mim mesmo
E funciona, disgraçado
Não tem porra nenhuma aqui, só eu... só eu ...só eu ... só eu
E as vezes eu não consigo me olhar no espelho
Meus olhos ardem assustados como se eu fosse uma coisa muito ruim
Precisei do teu brilho e vc ofuscou
Ah eu posso ver coisas que lhe partiram em 6
Eu pude evitar metade delas
Não me culpe.
Estou infectado, um tanto quanto inteiramente doente.