Preferia não saber que se importa. Que daria meia volta se
eu abrisse as portas.
Pra sempre perdido em tua profusão escarlate. Contagio eterno.
Inflamando, gritando embebedado de luxúria .
Preferia não olhar e poder resistir. Mas não combato, perco.
Rebento e me arrependo. Arrebentado. Noite de prazer, chumbo trocado.
Tua graça caindo em meio de uma nevasca. Onde se anseia por
calor e és o único brilho cáustico. Um sol, de tão quente, queima. Machuca abre
a ferida. Semeia mais e mais o que nunca morre, adubo.
Sonhos me dizem que posso ter um passeio. Sonhos
fantasiados. Sonhos que não são sonhos, é pecado. Anseio aflorado, depois, rua
sem saída. Um caso perdido.
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