terça-feira, 19 de agosto de 2014

LUX Escarlate


Preferia não saber que se importa. Que daria meia volta se eu abrisse as portas.
Pra sempre perdido em tua profusão escarlate.  Contagio eterno.
Inflamando, gritando embebedado de luxúria .
Preferia não olhar e poder resistir. Mas não combato, perco. 
Rebento e me arrependo. Arrebentado. Noite de prazer, chumbo trocado.
Tua graça caindo em meio de uma nevasca. Onde se anseia por calor e és o único brilho cáustico. Um sol, de tão quente, queima. Machuca abre a ferida. Semeia mais e mais o que nunca morre, adubo.

Sonhos me dizem que posso ter um passeio. Sonhos fantasiados. Sonhos que não são sonhos, é pecado. Anseio aflorado, depois, rua sem saída. Um caso perdido. 

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