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sexta-feira, 28 de agosto de 2015

Ah meu amor!

Mortos na costa, acabados no mar
A gente decidiu brincar e passamos dos limites
Com você,
Rebeldes

Afundamos na água rasa da beira,
Engolindo água
E nem percebemos, dormimos no sol
Com você,
Cansados

Você tem olhos esperançosos
E eu não sei se posso chegar em todas as suas expectativas.
Eu te toco, você recua.
Eu falo, você grita
Por que é tão difícil além de todo desejo não conseguirmos fazer a lição?

Subindo montanhas, escalando os perigosos
Com a musica dentro da gente em pura sincronia
Somos os loucos jurando aos céus enquanto toca a musica hippie
Mas olhando hoje, não durou mais que um filme

Você me puxa, eu caio
Me sinto alto demais
Você usou a palavra "fraco"
Irresponsável demais
Acho que nunca esteve tão esgotada
Não resiste nem ao toque, dá choque essas cadeias
O amor é demais pra nós

E eu sinto os nossos planos falharem
É engraçado e louco o jeito como ainda ria e dizia "oh meu amor"
Eu posso ver teus olhos mentirem
Oh meu amor...
Eu poderia apertar um botão de emergência e nos salvar
Mas agora está tudo pegando fogo
Não fomos rápidos o suficiente
Ah meu amor!



domingo, 1 de março de 2015

Carry On

O tempo fecha, quem apagou as luzes? Achei que era o paraíso e tudo de repente foi mudando.
De primeira não sentimos, tudo acontece aos poucos. Como a cegueira de um Glaucoma. Estivemos cegos e chorando a cada tempo de momentos eternos. Estamos separados e ainda choramos, talvez seja preciso matar de vez. Mas eu não tenho vontade de continuar sem você, talvez eu tenha que me matar e renascer.
Mas eu nunca mais sonharei com alguém como você. Eu nunca mais sonharei em querer o que quis com você. Porque isso me destruiu. Tudo que depositei em nossa conta e ainda está lá.
Me disseram que se você não descruzasse os braços seria nosso fim. Eu tenho tentado desde então abrir seus olhos, fazer você caminhar. Mas eu não sou seus passos, seus sapatos pesam apertados por sua mente.
Tenho tentado me movimentar e te levar junto, mas você não tira os pés do chão. Amor, é preciso caminhar até morrer.
Meu mundo apagou e eu não sei o que fazer. Estou esperando por um milagre de céus que parece estar contra nós, mas ainda sim não desisto de tentar, estou aqui me cortando pra transfusão de sangue. Porque ainda acredito que possamos ultrapassar isso juntos, achar um interruptor, acender velas.

Carry on...


sábado, 14 de fevereiro de 2015

Devastação

"Tudo que eu queria era quebrar seus muros . Mas tudo que você fez foi me demolir."

Viemos de tão longe para quebrarmos na terra, caímos sobre os espinhos. Não era bem como eu queria que fosse. Não foi o que eu pedia as estrelas. Acho que me perdi na contagem e desviei o pensamento.
Nos titulamos de pássaros livres, mas livres nunca fomos. Passarinhos no abismo acorrentados um ao outro. Era uma lei imposta tão certa cheia de princípios, porém só em fantasia continuaria intacta. Era bem por isso que nos chamávamos de loucos, a forma como nos prendíamos nos levou a essa cadeia.
Agora estou aqui enfeitiçado esperando por um milagre da feiticeira. Suas porções não condizem com as minhas. Precisamos de novos ingredientes e não de uma nova explosão,vamos parar então com as limitações.
Na bola de cristal nos vemos em imagens, somos o casal mais lindo em demostração de olhares. Eu queria ter saído intacto. Parece que muito ficou nessas lembranças de passado. Na época que eu só recuava e deixava você me pisar. Você escolhia ficar com a culpa, mas agora cansou dela. Agora tua boca me condena , uma cadeia sem chaves. Usando como colete para consciência. Do que adianta tanta discussão? Eu nunca quis seguir advocacia , nem psiquiatria. Eu só queria amar e ser amado por você e eu nunca quis isso antes com outra pessoa. Mas agora eu não sei mais porque eu me sinto o próprio furacão e estou vindo devastar tudo.
Eu juro que aproveitarei o final de semana. Mas se você vier com  ferro, irei te ferir com o mesmo pedaço. Eu tenho cartas na manga, eu tenho provas da tua traição. Talvez eu tenha causado muita coisa, talvez tenha sido só cobranças e agora sou o ''cobrador de alugueis''.
Sou uma criatura do vento feito de mudanças e amor e não posso viver suas mentiras.
Do vento leve brisa ao tempo furacão, eu não posso conter se ainda continuas a acusar, você sim, tem agressão nas palavras.
Parece que estou a correr de tudo que sempre quis pra mim, indo para a direção contrária. Ainda sim eu sempre te amarei.
Voltamos a quebrar os pratos, na verdade nunca paramos, eu me sinto em demolição depois de ter me atirado forte em você. Depois de ter dado tudo de mim, tem vezes que só sobra silêncio até ver teu choro de novo.Se não for com você dou um fim em tudo em mim. Devastação.


sexta-feira, 10 de outubro de 2014

Burn With Me

Um, dois, três... Dez.

Perdão. Dê-me licença, eu posso falar por um minuto?
Não está tudo tão acabado que você nem queira começar. Eu devo agradecer pela paciência? A mim ou a Deus? Porque tempos estão difíceis e saberíamos que seria assim, pois estamos caminhando para o fim dos tempos, isso é claro.
Licença por um momento. O que você faz quando não tem ninguém ouvindo? Quando ninguém pode te ver por uma fechadura. Uma fresta disponível, uma janela aberta. Você não vai querer saber o que eu faço. E se eu não digo, tu não diz?
Não há luz aqui, não há ninguém ouvindo. Fiquei o dia todo sentado e descobri mais uma música que me leva pra longe, amor, preciso te mostrar. Faz-me pensar que tudo é tão longo e tão curto que assusta.
Se você tentar retardar os ponteiros irá retardar a si mesmo, só pra você. Como guardar a magoa de alguém e se machucar com tanto ressentimento próprio.
Eu sei que você queria uns truques para fazer durar mais uns momentos e outros menos. É uma pena dizer que é impossível. O amor ser um mar de anjos em sinfonia também. Perdão se não sou as estrelas de um céu apenas, camomila. Se não sou o que você esperava á começo de viagem.
Mas me dê licença por um minuto, não deixemos isso desgastar mais do que fizemos.
Nada é tão forte o suficiente e nada é tão fraco. Não são tudo certezas, alguns pontos são fraquezas.  Todo mundo já se sentiu sozinho por um momento. E sentiu coragem demais e cansaço demais, acabou que nada fez. Todos já quisemos conquistar o mundo, atirar pedras, viver pra sempre. Até entender o real significado de viver e entender superficialmente. Porque as respostas nunca teremos, amor, as respostas que nós queremos ter. Pois, paciência por momento. As respostas desgastam anos e anos, prolongam e quem somos nós com 26 anos saber tanto quanto Deus, ou um seguidor tão próximo?
Sinto que gastei meus jovens anos. Eu poderia ter ouvido mais Elvis Presley, mas o disco tava fora da capa e minha mãe não sabia dizer onde estava. Então escolhi The Beatles.
Dei a você todo o vazio para preencher. Alimenta-me.
Dirigi a você os segredos, mistérios, arremates.
Eu quis dizer algo novo que eu sempre quis.
Mostrar-te o caminho sem medo, e eu deveria. Continue junto.
Há algo dentro de você, que cresce destrutivamente. Assusta. Não vá muito longe.
Mas há algo dentro de você que continua o mesmo. Sereno, afim, á tudo, á mim.
Eu poderia dizer sempre a verdade sobre a temperatura do termômetro, mas não sou o mesmo quando estou com a caneta e o papel.
Há algo dentro de mim que é difícil de explicar e ainda que não queira falar sobre isso,  está no meu olhar... no jeito, no sorrir e não sorrir. E tu conheces bem.
É como se a vida tivesse me chacoalhado quando você apareceu. É como se o calor viesse primeiro que o fogo. E eu te dei todo o resultado. Dá pra ver as chamas? Mesmo sem te falar do fogo, sente? Eu dou a você todo o calor da chama, burn with me, sem medo de morrer.
O tesouro e a graça é de graça. Peguemos até o pior porque pensamos nos pilates. E no fim de tudo contaremos tudo para levar em consideração o passado e o futuro. Não podemos fugir... Acharemos um ao outro. Não podemos nos condenar mais do que já nos condenamos. Eu acredito que podemos arrancar tudo e dançar como se nada tivesse existido. Ei, não deixe eu desacreditar de toda a minha positividade. Mesmo que seja certo, tudo morre um dia não é? Morrerá comigo...
Essas cartas serão guardadas ou rasgadas na chegada de outro amor. O que faria? Exatamente como diz? Então não deixe-me cair entre seus dedos. Não me deixe correr para o fim da rua, correr de você...Correr enquanto seguro a vontade de tentar ainda. De esperar mais um pouco, pegar um pouco mais de poder de éden.
Ninguém pode me salvar de você, além de você. Dê meia volta comigo, expulsando demônios, atirando ao mar, caricatura numa folga. Eu nunca quis não ter me apaixonado por você. Dê meia volta comigo. Olho nesses olhos, não posso sair do lugar. E te faz perguntar se não quero ou não consigo. Não quero outra casa pra viver.

Expulsando demônios, veneno do éden, poder em acordo, amigos do universo, estresse á caminho. Expulsando demônios, vias de partida também de inicio. Reinicio. Sozinhos, burn. Burn with me. Fazendo queimar sentimentos, sexo. Expulsando demônios. Há pombas brancas voando, pretas partindo. Mas isso não quer dizer que são as boas agora por cima de nossas cabeças, mas são. Sorri, você também. Seguramos a respiração e agora podemos morrer de novo.

Fico me perguntando quantas vezes tivemos que desistir. Quantas vezes você me deixou ou eu. Quantas vezes morremos.. Quantas vezes? Mais uma daquelas perguntas para bem maiores que 26. 226, talvez 2.226.
Burn with me e não diga, não pergunte nada, apenas faça, sem medo de morrer.
A morte é libertação e libertação é felicidade. 
A felicidade as vezes é simbólica e a morte também.

domingo, 5 de outubro de 2014

“Não há nada aqui”

A tarde caiu, o chão continua no mesmo lugar, eram apenas vertigens e eu achei que caia, mas não. Me deixas tonto. Questiono-me, sonho pesadelos. Pedaços morrem toda noite e renascem pela manhã. Uma coisa falta, mas seguirei meu caminho. Dia após dia, viver é um presente e no presente me faço. Porque o passado não foi o bastante e mesmo assim inocência não passa, permanece o suficiente para a essência também permanecer.
Deus me guie pra casa. A alma confortada. Um dia estarei neste lugar que tanto rodeia a minha mente.
Deus, porque tudo muda? As coisas não estão do mesmo jeito. Os olhares mudam, as arvores são derrubadas, colos não são mais procurados. As pessoas mudam de direção, banalidade aumenta cada vez mais.
Deus, o que acontece que todos estão se tornando cada vez mais vazios. As pessoas não insistem ficar (de todos os jeitos), desistem, não olham pra trás, tornam tudo descartável. Olham para o futuro esperando o que não fazem no presente.
Não há nada aqui que me faça pertencer, eu preciso escapar. Voltar ao mundo que eu sei que estive, antes daqui...
Isso não é uma carta de suicídio. Isso escrevo e não quer dizer que eu esteja querendo perecer ou em desespero com a vida. Tú sabe das minhas linhas a mais.
Está tudo correndo rápido, o ponteiro, as pernas na rua, as minhas inclusive. Mas há muitos sonhos dentro da minha cabeça. Sempre teve... Ando riscando frases numa lista de desejos, uns eu desisti, outros já foram alcançados. Estou ficando velho para algumas linhas, mas isso não me preocupa muito.
Estou no passado? Estou no presente? Isto é presente? Meu passado antes do. Não há nada aqui para eu ver, não há... Por quê? Deveríamos saber, sim. Eu queria ter o poder de mudar o que eu quisesse. Eu tenho, mas não tudo. Uma gota no oceano, dizem que faz a diferença. Isso seria o pensamento de todas as gotas? E se elas não se coincidirem no desejo. Assim como dois irmãos que seguem caminhos diferentes... Assim como amigos que dizem Adeus por dizer ou maldizer.
Deus, o mundo é mal e receio que nunca foi bom. O mundo que é bom às vezes é pura utopia. O mundo bom está dentro de nós esperando pra sair, pra sonhar, pra dizer e não mal dizer. Para fazer e refazer, acredito sim, refazer. Transformar.
Eu quero viver o suficiente para fazer a diferença, para fazer tudo que vim fazer.
Traiçoeira vida, justa vida, caminhos múltiplos. Por quês cheios de respostas. Qual delas? Nenhuma. Uns morrem sem nenhuma explicação, ou todos. Apenas com achismos, com finalizações feitas por si, malfeitas.
Não há nada aí, você não pertence a esse lugar, foi jogado por mim e não pode correr. Apesar de ter vários buracos e ruas.Terá um fantasma em cada esquina, um erro, lágrimas, raiva. Mas brindar-te-ei  com uns sorrisos. O bastante, para ter forças para chorar de novo. Pode fantasiar, mascarar-se. Pode sofrer, padecer. Pode dizer que ‘sim’ e que ‘não’, mas nunca saberá quando dizer, qual o correto... Escolhas! O “ Não’’ pode ser correto sim, não discuta. Aprenda-o. Será o mais usado se for astuto. Sofra garoto, não há nada aí. Mas cumpra tua missão. Por enquanto digo-te “não”.





Aquele conforto

Por anos compartilhando memórias, cafunés,  brincadeiras de roda...
O conforto que era coberto entre eu e você
Só que assim como você previu o tempo congelou e agora tudo são apenas lembranças. Por mais que eu olhe em seus olhos e tente achar, a menina que me dava seu único choro verdadeiro, pois de mim não escondia seus maiores segredos, quanto menos as lágrimas que molhavam ou não seu rosto. Eu não acho.
Permaneço ao teu lado e então surge um brilho, eu volto ao passado e não faço isso sozinho. Eu sei que no fundo tem saudade, mas precisa lutar por mais. Eu juro que tento entender o porque de você precisar me eliminar pra isso. Por que aquele conforto poderíamos  guardá-lo pra sempre, renovando-o ao passar dos anos. Mas não, ...
Sempre temos medo. Sim, tememos a vida toda e nem precisa viver muito para isso. E ao caminhar já aprendi que quem mais tem medo de que o outro pise em falso é o que assim faz. Resistência ou destino, eu não sei. Talvez fosse pra ser assim e já estava escrito, ou quiçá, você tenha se perdido. E você não sabe o quanto eu daria para tê-la novamente ao meu lado como antes, atravessando as fronteiras que a vida nos abanca. Ao meu lado por estar, de alma e não fantasma.
Dói o peito quanto ouço seu desmerecimento, quando o vejo. Mas tenho esperança que um anjo justo te toque, mas que não lhe maltrate. Não que não mereças, mas sim, com todos os meus cortes feitos por ti, não quero vê-la machucada.

Digo-lhe do fundo do coração. Quem sabe só precise de um tempo, mas saiba que a vida é curta e ela não espera. A pele envelhece, dinheiro acaba, pessoas morrem, mães não duram pra sempre, pessoas não esperam pra sempre. Nós não somos eternos, minha doce irmã, volte a ser quem eras. Ou continue do seu jeito, sendo essa nova pessoa, só não esqueça daquele único conforto e lembre-se que o poder está em suas mãos.

quinta-feira, 19 de junho de 2014

Demo-nos

Sinto cair flocos de neve. 
Atravessam a vista, transpassam. 
Eles caem. 
Bolo de neve nos meus pés. 

O frio me corta e me mata até eu não sentir mais. 
Joga asteroide ao invés de neve. 
Joga e destrua tudo. 

Livrai-nos da maldade, da vida perdurada em sofrimento. 
Livrai-nos e deixa-nos acreditar por que olhos veem, não só porque está escrito. 
Leve-nos para  o paraíso onde o mar é raso até o fim. 
Ou para o inferno, para que nos classifique de vez nele. 
Mas não aqui. Aqui não. 

Dias de neve e dias de fogo. 
Quem não sabe viver estará sempre com o pé nos dois morrendo a cada vez. 
Mas quem sabe viver sabe aproveitar cada um. 
Como uma planta que precisa de sol e chuva, 
Também precisamos do bem e do mal, da dor e da alegria.

Livrai-nos de uma vida censurada e controlada. 
De uma vida onde tudo é só doce. 
Demo-nos  a água de sal e açúcar e saberemos assim lidar com os gostos diferentes.

O Sol bate na cara, mas não vejo como um tapa. 
Preciso suar para livrar-me da febre.

quinta-feira, 17 de abril de 2014

☯ Apogeu

Ando na rua em mente
Invento, finjo, acredito, que...

Apogeu...

Semeando drama, enfeitiçando...
Apreciando pijamas
Eu quero ficar o dia todo olhando a janela que me protege da chuva
Torna-te paciência, luz do dia e seus raios claros.
Tão difícil assim clarear a escuridão
Acho não...

Volta logo com teus braços em volta do meu corpo, grão, mãos em dorso.
Desfaz o bico, trinco, tranca, cadeado, alvoroço
São pude ser mais acaso, menos descaso.
Sou música de bom gosto, nosso gosto, estilo francês italiano indiano.
A letra correndo, o peito pulsando, expulsa toda mágoa
Escreve, canta, inspira, respira, interpreta

Orfeu... Romeu...

Meus mundos de colina, minhas flores amarelas de outono e as folhas caindo que o vento leva.
Meus santos, reza, cantos, encanta enquanto doeu
O riso se fez do lamento, preço, ausento, dissipação.
Quietação da inquietação
Não sabemos por onde começar quando o desengano se desenrola
Como é bom recomeçar
Rir de novo, sorrir de novo, sonhar de sempre, beijar teu corpo.
Seus tantos, meus contos, embrulhos brilhantes.
Sou eu quem me escrevo
Pra você
Teu sem acaso
Destino predestinado,
E se um dia tudo for posto em nossas mãos.
E então, faríamos por onde?
Trem ou bonde, quem sabe a pé?
Demora sim, pedala, qualé!
Uma via para continuar rasgando meus lábios nos teus sorrisos
Selando nosso acordo com o bico vindo do riso, beijo.
Só assim... Então não decepcionaremos  

Quiçá, viveremos pra sempre..