quinta-feira, 17 de abril de 2014

☯ Apogeu

Ando na rua em mente
Invento, finjo, acredito, que...

Apogeu...

Semeando drama, enfeitiçando...
Apreciando pijamas
Eu quero ficar o dia todo olhando a janela que me protege da chuva
Torna-te paciência, luz do dia e seus raios claros.
Tão difícil assim clarear a escuridão
Acho não...

Volta logo com teus braços em volta do meu corpo, grão, mãos em dorso.
Desfaz o bico, trinco, tranca, cadeado, alvoroço
São pude ser mais acaso, menos descaso.
Sou música de bom gosto, nosso gosto, estilo francês italiano indiano.
A letra correndo, o peito pulsando, expulsa toda mágoa
Escreve, canta, inspira, respira, interpreta

Orfeu... Romeu...

Meus mundos de colina, minhas flores amarelas de outono e as folhas caindo que o vento leva.
Meus santos, reza, cantos, encanta enquanto doeu
O riso se fez do lamento, preço, ausento, dissipação.
Quietação da inquietação
Não sabemos por onde começar quando o desengano se desenrola
Como é bom recomeçar
Rir de novo, sorrir de novo, sonhar de sempre, beijar teu corpo.
Seus tantos, meus contos, embrulhos brilhantes.
Sou eu quem me escrevo
Pra você
Teu sem acaso
Destino predestinado,
E se um dia tudo for posto em nossas mãos.
E então, faríamos por onde?
Trem ou bonde, quem sabe a pé?
Demora sim, pedala, qualé!
Uma via para continuar rasgando meus lábios nos teus sorrisos
Selando nosso acordo com o bico vindo do riso, beijo.
Só assim... Então não decepcionaremos  

Quiçá, viveremos pra sempre..


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