Ando na rua em mente
Invento, finjo, acredito, que...
Apogeu...
Semeando drama, enfeitiçando...
Apreciando pijamas
Eu quero ficar o dia todo olhando a janela que me protege da
chuva
Torna-te paciência, luz do dia e seus raios claros.
Tão difícil assim clarear a escuridão
Acho não...
Volta logo com teus braços em volta do meu corpo, grão, mãos
em dorso.
Desfaz o bico, trinco, tranca, cadeado, alvoroço
São pude ser mais acaso, menos descaso.
Sou música de bom gosto, nosso gosto, estilo francês
italiano indiano.
A letra correndo, o peito pulsando, expulsa toda mágoa
Escreve, canta, inspira, respira, interpreta
Orfeu... Romeu...
Meus mundos de colina, minhas flores amarelas de outono e as
folhas caindo que o vento leva.
Meus santos, reza, cantos, encanta enquanto doeu
O riso se fez do lamento, preço, ausento, dissipação.
Quietação da inquietação
Não sabemos por onde começar quando o desengano se desenrola
Como é bom recomeçar
Rir de novo, sorrir de novo, sonhar de sempre, beijar teu corpo.
Seus tantos, meus contos, embrulhos brilhantes.
Sou eu quem me escrevo
Pra você
Teu sem acaso
Destino predestinado,
E se um dia tudo for posto em nossas mãos.
E então, faríamos por onde?
Trem ou bonde, quem sabe a pé?
Demora sim, pedala, qualé!
Uma via para continuar rasgando meus lábios nos teus
sorrisos
Selando nosso acordo com o bico vindo do riso, beijo.
Só assim... Então não decepcionaremos
Quiçá, viveremos pra sempre..
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