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sábado, 30 de junho de 2012

Absolute State




Realmente, definitivamente... Eu sou apaixonado por você
Gamado até o fim. Gosto de te modificar, reclamando um pouco ao pé do ouvido. Gosto de querer chegar à perfeição e por horas achar que cheguei perto até querer mudar de novo. Adoro seu mesclar vermelho e preto, seu clima de fogo. Gosto de sua nostalgia de piano, suas profecias, sua impossível calmaria.
Os sentimentos vão para longe e volta pra mim, você é incrível.
Assusta-me meu auto-retrato às vezes. Assusta-me porque no fundo não sou tão pretensioso. Ou na verdade, quem sabe, a prudência seja a parte, algo que sobra de mim.
Mas o que tem mal nisso? Não é verdade? O que tem de mal se amar...
Nem seria isso a palavra certa. Mas o que tem de mal, amar você, meu prato feito do meu jeito, sem ligar para interferisses. Sem ligar se acham maligno demais, ou às vezes sensível ou frio demais. É meu parque de diversões em circo completo.
É realmente, eu não vivo sem você.

O Retrato Vai Até O Cemitério


Sim eu chorei.
Sua morte, meu fardo.
Mais que a vida.
Eu levei flores,
Ou pelo menos vestígios simples de um buquê
Eu fiz transparecer menos tristeza do que tinha
Era como se seu fantasma estivesse atrás de mim
Observando-me a todo o momento
Mas mesmo assim eu quis estar ali
Sentei e chorei
Não por você
Mas pelo que eu tinha me tornado depois de ti.