Vi passar a guria do bar, aquela que não chega a nenhum
lugar. Com mais aquela que só fala e não
aguenta ouvir. Ganhei uns tablefetes por falar demais.
Vi chegar aquela deprimida, aquela que não adianta falar que
está um dia lindo, pra ela tudo é chuva.
Eu vi passar aquela mentirosa que diz me amar, mas amor
passa pra ela de forma diferente todas as noites.
Essa é a porra do
nosso mundo, amor falso sobejando pra todos os lados. Aqueles dramas
incansáveis. Mentiras exatas que um dia são descobertas.
As vezes me esqueço como é sorrir. Mas preciso dissimular.
Ser como eles, estar entre eles. Amar como eles, eu não sei .
As coisas nunca mais vão voltar a ser como antes
Eu prefiro falhar do que sentir aquele amor todo de
novo
Ah..
Eu precisei me fazer escapar daquele doce muito doce que faz
o maxilar duvidar. Se é azedo, resigna.
Estou tão duro por dentro, não tem onde me esconder se estou
com sinal verde. Mas ainda assim eu não sairei daqui. A porta sumiu e não tem
pra onde correr
Ouço a depressiva falar, vontade de pegar a arma e fazer um favor pra
ela.
É dor. E quando a gente mata a dor? Eu a salvaria. Vejo
assim.
Quando as coisas escapam do nosso controle, tudo que fazemos
é cair sem parar.
Não sobrou nada nesse quarto, só suas penas escondidas e não
era do seu cocár de índia
Comi poeira enquanto você esquivava pra favela.
Muito bacana sua mascara cor da pele. E esse teu rabo pra
cima censurado "eat me"
Chore lagrimas de crocodilo. Ele chorava quando comia a
vitima, devia ser muita emoção de assassino. Mas eu sei que você sentia pena.
Agora estou ouvindo uma outra, ela parece estar me
provocando, mas ainda prefiro aquela que me lembra você.
Pra fazer passar...
Dor, uma bala resolveria o problema daquela depressiva
Dor, eu não sentiria ao apertar o gatilho
Apesar de parecer me importar, eu não...
Eu só estava me divertindo
Todo esse sangue, não é meu
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