As pílulas estão todas no chão, não foi descontrole e sim renúncia.
As tuas e as minhas, declinando pelo ralo. Propusemos deixar os potes de cura
pra desgosto e usar um ao outro. Queria muito ter aberto os olhos há mais tempo,
eu não estaria tão cortado, mas é quando você diz que não é tarde demais.
Abraço-te e peço que se levante, apoiando fraca em meu peito
você faz o possível. Pega minha mão e vamos até o telhado. Choverá apenas em
cima deles, temos uma nuvem privilegiada. É apenas um sonho, mas ainda sim dor
com seus beliscões.
Então me diga que não é uma novidade, não apenas isso. Você
me leva pra fora de todos os jardins que estive. Dos museus que me acossam...
Um novo sol, aquele do amanhã. Abra os olhos e me veja flamejar.
Eu já os abri, estou olhando pra você como é agora. Sem
pinturas, sem trovoadas.
Eu te encontrei no meio da corrida. Desacelera agora...
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