domingo, 7 de agosto de 2016

Um pouco mais de Tequila, por favor!



Bebendo a vida como Tequila. Limão e fogo. Amargo. Depois formigamento. Eu não vejo mais nada, o tempo passa. Eu não sinto nada, mas eles falam que há algo mais. Eu quis o meu sabá. Mas eu não quero mais. Se eu pudesse começar de novo, eu nem começaria. Porque sei que fui eu que pedi. E a que propósito? Jogo Imbecil. Eu não quero  juntar peças. Nessa vida, só  pagamos. Meras felicidades, grandes dores. Revolta me envolta. Ando por ai com um buraco aberto, no peito mutilado. O que estou me tornando? Eu não acho graça tão facilmente. O estranho num mundo puto. Somos eternamente fodidos. Estamos eternamente pedindo tempo. Querendo ser outra pessoa. Assistindo a morte até esta chegar pra nós. E o que acontece do seu império? Nada, vira poeira. Eu juro que consigo ver beleza nisso, mas tão por pouco tempo. Não prepararei sabá, mas peço pra que me joguem lá. Apesar de que preso ou não, estamos em qualquer lugar. Ah, essa falsa ideia de liberdade...

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