Tocou meu corpo com sua mente. A mente com um piscar de
olhos.
“Acabou agora depois que você fez tudo que tinha que fazer?”
- Perguntou.
Cuspi minha vida na sua, vagabundo.
“Fez tudo que tinha que fazer e agora satisfação?”-Perguntou.
Peguei as pedras e joguei no espelho a sua frente. Eu não
quero mais, fantasia vestida de preto. O chicote de minhas mãos forçando nas
minhas costas. Você come um doce e acha justo. Minha pequena criança em seu
vestido rodado. Aquelas flores pequenas nele te deixava sentir, menina
brincando de roda. Mas este vermelho apertado, louca! Perdidamente louca.
Eu não viverei sem as rodopiadas constantes. “Mas está
acabado agora.” Disse.
Minha mente fez o que tinha que fazer e matou o que tinha mais
abaixo. Lado esquerdo do peito.
Hematomas. Renascimento. Encontraremos-nos no fim sombrio e insano.
“Eu posso ver suas cruzes, sentir suas preces. Mas você bebe
sangue e se vai.”
O tempo todo era você que estava rezando. Minha boca mexia,
mas não saia nada.
Camuflado.
Inconstantemente louco. Liberdade, amamos. Estamos
fodidamente loucos. Correndo na praia a noite, no frio. O que é o corpo? O que
é o físico? O que vamos levar?Neste momento, agora, está valendo o que sentimos.
Alma. Eretismos.. Fodidamente loucos deixando nos levar numa canção elétrica. E
tudo em câmera lenta. Está abafado e retardatário, é normal. Somos loucos do mundo pedindo por graça.
Por graça, por sol. Luzes de diamante na noite.
Seremos a canção fraca de fim de festa quando o dia
amanhecer.
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