segunda-feira, 11 de agosto de 2014

"Ou não, ou não."

Nossa condenação vinda do mundo azul; Alguns anos de prisão e guerra. Tiros e granadas, mentiras, verdades... Verdades em mentiras e mentiras na verdade. Outros anos de revelação, liberdade e o amanhã....Ah... O amanhã à Deus pertence.
Passamos pela nossa arca e agora nada mais nos separa.
Turbulência de um tempo bom e ao mesmo tempo cabuloso. Não te diria um ponto e sim vírgulas. Porque tudo tens de mim, até mesmo minha ignomínia. E como seria? Olhos nos olhos... A boca retorceria? Os olhos dançariam? Que tal tango?
Será um lugar bonito e claro. Tão claro como nosso presente encharcado de passado, mas passaríamos por isso numa boa. Claro, oh sim! Ou não, ou não.
Direi-te o quanto com certeza também me encantarás sem intermediários. Sentirei-te mais viva do que antes. Direi-te que esse era o sorriso que eu imaginava. Falarei-te das coisas e você vai rir reconhecendo minha voz. É a mesma voz dos seus sonhos mais sombrios e fantasiosos. E então conseguirei ficar em tua presença te chamando pelo mesmo nome que sempre chamei e com umas taças de vinho antes para aguentar o revés. Ah não será um desastre. Pelo menos não como foi todos esses anos. Deixarei até me levar um tapa, dois. Don't bother. I don't mind.
Engraçado sempre foi uma loucura e continua sendo, porque estamos aqui falando sobre a loucura. Nossa loucura. Loucura de poucos. E poucos permitem. Poucos não condenam. Poucos se entregam, poucos reagem. Somos dos poucos, ainda sim, os mais loucos.

E eu nunca tive duvidas de que eras tão louca ou mais do que eu. Ou não, ou não.

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