Não tenha algo que eu possa fazer. Mandar esse sofrimento
pra longe. Bem que eu tentei por várias vezes e quanto eu mais fazia menos
chances eu tinha.
Um pesadelo destrói um milhão de paraísos.
Algumas palavras,
milhões de silêncios.
Parece que quanto mais tempo passa, mais rigoroso é, e não
te deixa passar. Ultrapassar a barreira que faz o muro desmontar
E então a rajada a pega no caminho e será um novo combate
contra um. Dizendo oi para um distúrbio.
Destruindo uma placidez. Que começou destruindo amor verdadeiro pelo
banal.
Uma das coisas que eu mais sinto é ter banalizado o que era
real. Pervertido, depravado e viciado, eu estava lá. Empurrando utopias, rodas
gigantes, fantasias irreais. Eu estava lá de letargos e alma. Um presente de
dor com embrulho. É por isso que peço perdão, pois desculpas já não convêm para
minhas viagens mentais. Eu sei o ponto que errei. Ócio!
Mas o problema é que o amor não é deixado pra morrer e
quando se tem a chance, você pega e aplica mais uma injeção de adrenalina, mantendo-o
vivo. Mesmo que de cólera. Por mais que não fale. Amor em coma. Sonho sozinho.
Coração duro. Anestesia!
Você guarda o amor, as fotografias, o sangue, o ódio. Você
me guarda ainda.
Eu queria voltar atrás, então eu nunca teria mentido que te
amava. Nunca teria mentido pra mim mesmo. Embaraçado as coisas ao extremo.
Eu disse que eu queria tudo de novo, mas menti. Enredado
pelas emoções das minhas quimeras.
Você é o que eu sempre quis, então ridicularizei com isso
quando me senti truncado, porque na verdade nunca fomos um quebra cabeça
montado.
Para o jogo que quisemos entrar faltava peças e nem
percebemos, preferimos arriscar e perdemos tudo. Nós perdemos tudo ...
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