domingo, 11 de janeiro de 2015

Breeze

E de uma brisa foi crescendo, foi crescendo...
Quase sem perceber, quase sem reagir você veio interrompendo o silêncio que se punha. Você virou o vento em dias de calor extremo. A água que me impedia de queimar e explodir. Você virou a minha calma, minha cura do eterno ao avesso. Você foi, você é.
Sentou-se do meu lado e mostrou-me as fotos de anos atrás. Eu te mostrei as fotos que tirei escondido e disse que me viu aquele dia escondido na árvore, mas não achou que fosse com você. Naquele dia sentiu uma inquietação, mas como uma paisagem que é sempre bem vinda apenas ouviu os pássaros cantarem e fechou os olhos... Ao abrir, eu não estava lá mais.
Em um tempo nossa brisa virou ventania e esse furacão machucou nós dois. Eu queria que não estivesse tão a frente, mas se ao menos você tivesse deixado eu lhe entregar o escudo...
A tempestade durou tempos...Nada podíamos fazer, apenas sentir.. Sentir...
Sentada ao meu lado eu me perdia naquela gargalhada que não ouvia fazia tempos, não para mim. E você disse que não ria daquele jeito desde então. Perdemos as contas de horas que ficamos ali sentados. Sentimos descer o ardido pelo garganta, sentíamos a água cair em nossas cabeças e tudo era motivo para rir aos fogos de um ano que passou, agradecendo pelo prestigio de ter de volta a brisa, a nossa brisa.


Every time you're here .. 
As you become my air when in asphyxiation. 
You're still all that ever was. 
And I love your name to your heart . Precious heart .

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