domingo, 15 de março de 2015

Drink

-Tombava para um lado e ela para o outro, a bebida nos deixou mais ou menos. O drink do amor, aquele que muitas vezes taxei fajuto. Você salvou meus pensamentos sórdidos do contra sobre o assunto. Apenas mais um drink. Bêbados e cegos. Bobos e invejados. Agora derrubados e vencidos, mas como pode? Como pudemos de
ixar tudo a torta e direita?

-Me dê apenas um motivo para eu continuar te amando, um motivo para eu continuar lutando. Para eu continuar tomando do teu veneno, moço. Me dê um coração de volta e que não seja amargurado. Eu preciso de atenção, não vê? Algo apenas só para mim e que seja tão grande como o universo e tão misterioso também. Por que eu sou a santa vilã exigente. Eu não entrei de cara no seu mundo, você quem entrou no meu.

-Atire em mim, eu sei que é tudo que quer. E depois vai encarar teu destino, aceitar o que te dão e que não seja tão especial. Eu serei pra sempre o culpado mesmo depois de morto. Estirado no chão, culpado por ti e por mim. Renascerei...


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