quarta-feira, 7 de junho de 2017

Eu nunca soube amar e ficar são, esse amor de vulcão

Eu nunca soube amar e ficar são. Amor pra mim é ficar bêbado, é sair gritando por ai. É sentir a porra toda espirrar. Amor é assim sem pudores e vulgar como tem que ser. Eu não sei amar como vocês, invertebrados confusos. Eu não sou daqui, eu sou de lá. Eu sou da pá virada. Do inferno insólito. Inferno este que faz esbrasear. Sinto queimar o estomago, o peito, os olhos. Sinto o tremor dos vulcões e minha mão mal para com a tua sem suar. Energia enlouquecida pede pra jamais parar. Meu amor é excêntrico, é de cabeça, abstrato, maluco e alucinado. Já fui político, já fui assaltado. Já estive na pele de policia e ladrão. Mas o amor é a bala e não a arma. Aquele que pega de raspão, te deixa paralitico ou de mata de uma vez. E vem com força desse jeito. Mora com você, mesmo que não o queira. Amor não é paixão, não é só tesão. Não só... É isso e tudo mais. Eu nunca soube amar e ficar são. Amei e foi só uma vez. Aquele amor que não acontece nunca mais. Esse amor de vulcão.

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