Abracei-me, transformando-me em branco ao invés do preto.
Configurei-me a explodir em
instantes. Olhei para a grande porta, seus muros intermináveis
e as cordas no chão de tentativas falhas. O rangido dos portões era alto, eu
não senti nada, apenas paz. Não tive pressa, logo tudo acabaria. Aqueles dias
que não pude colocar ponto final, contados.
Nunca crescerei, serei o mesmo, ainda tenho minhas renuncias
e loucuras. Não chorarei por túmulos, apenas amarei o que ainda está vivo ao
meu lado.
Estou me sentindo eterno. A felicidade é pra mim, mas não é
daqui. Nem nunca será.
"Quem não compreende um olhar tampouco compreenderá uma
explicação."
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