quarta-feira, 20 de junho de 2012

Blastoma


Quem é você para dar sentido a alguma coisa? Quem é você para juntar tudo e guardar em seu armário o que tão pouco foi lhe entregue?
Não me diga como organizar minhas roupas, ou se devo por um espelho dentro do quarto. Não lhe interessa se fico melhor com a gravata listrada ou a preta, já não convém optar. Dane-se se você ainda se vê em mim, não se livra de um câncer fácil. Mas isso não quer dizer que você é minha dona. E isso pode querer dizer: Fantasia e bom uso para um bom trabalho.  Por um bom trabalho eu sou capaz de sangrar, rir de desgraça, chorar incessantemente por um amor que nem mais me ocupa. E se ainda transita o blastoma, você nunca vai saber.

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