quarta-feira, 11 de julho de 2012

Até os lábios perderem a cor



Eu não escolhi estar aqui deitado, na verdade nem sei por que estou, esperando por tudo ou nada, pelo que resta até minar tudo, até sair toda água. Eu não sei por que, mas estou com sede...
Mas então... Goles de água. Toques de amor. Palavras de encantamento, a curiosidade, a teimosia. O peito cheio de fogo. Os beijos poderiam ser incendiadores. O fôlego quase nulo. Somos tocáveis, inquebráveis e prontos para assassinar qualquer coisa.
“Amor, não pise em falso” disse.
Não pise em falso, pensei e firmei, mas falhei. Eu falhei.


São algumas migalhas, suficiente para viver. Um pouco de pão, vinho e teto. Uma cama grande e vazia com um bilhete "Volto já". Já, quando noite virar dia e voltar a ser noite e se tornar dia, como um circulo vicioso. tornando vicioso. Viciando, viciado em olhar da janela. A cada hora mais passos
"Amor, não pise em falso" pensou
Não pise em falso, sabia e firmei, mas do que adianta? Falharei.


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