sexta-feira, 17 de agosto de 2012

Esconderijo


Esconda-me, aqui debaixo de seus lençóis. Confusão com os trapos que chamas de roupa. Esconda-me do meu azul, te entregue de bandeja. Se faça de criança, olhos lacrimejados quando ouve “não”. Não resisto. Faça-te pra mim. Esconda-me, amor, me esconda. Aqui já não sinto frio e ninguém ouve meu riso. Aqui é agora, é meu lugar, meu recinto, me esconda. E não diga a ninguém meu esconderijo. Apenas mais um pra se viver em paz escondido em algum lugar dentro de ti.

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