quarta-feira, 17 de outubro de 2012

Eu desejo teu ''Blues Jan'' Inferno

-Você mente e nem sente. não passa de um contador de histórias com dores reais e imaginárias. Seu mundo não existe, nada existe, você não existe! E eu ainda te pergunto se você me ama ou se está apenas em minha cabeça. Quando não quero fugir do sonho e não quero acordar para realidade é quando você vem me encaixando em teu corpo. E todos aqueles castelos cada vez maiores em tom de azul em ritmo blues.
Eu sinceramente preferia nunca ter ouvido o som da tua guitarra e nem nunca teria ficado até você começar a cantar falsamente rouco. Mas pensando bem, eu não faria o contrário. E é por masoquismo que ainda permaneço mesmo sabendo que mente até quando olha nos meus olhos, e por um momento eu acho que acredito até sentir minhas lágrimas rolarem meu rosto.


Você é uma peça, um teatro da Broadway.
Você quem fica com os créditos, na verdade quem comanda os jogos, ganhados e perdidos.
É você senhor do tempo, da mentira, da ilusão.
Você me pega toda vez que passo por você.
Toda vez que quebro minha resistência, você está lá para me pegar.
E eu me sinto na vantagem ainda por ter ido tão mais longe
Eu me sinto tua metade demônio, mesmo sendo anjo
Eu vi a escuridão chegar e não corri, pois você estava ali. Traiçoeiro, agora não tem mais ninguém. Quando deu tua hora, você simplesmente foi.
E agora?
Não sobrou nada mais.


Até achar o interruptor eu já estava no costume do breu.
Foi sem querer que eu iluminei minha vida novamente e ainda sinto falta do seu inferno.
Ahh, como eu queria teu inferno mendaz.

Nenhum comentário:

Postar um comentário

Observação: somente um membro deste blog pode postar um comentário.