segunda-feira, 15 de outubro de 2012

Pistas de mim


Abraçados assistiremos os meteoros as nove da noite do dia 21 de meu mês. Por que as nove? Não sei. Não sei também o porque lhe apareceu ajuda quando pedi batendo a cabeça no espelho rezando para um Deus que eu nem sei se existe. Minha fé, meu peito, minhas preces, eu Deus. UM Grito! Não me leve a mal. Você está morta? “Eu só quero que você me guie” Ela disse.
De mãos dadas fui até a floresta, eu já estava atrasado eu teria que voltar ao trabalho. “Encontre-me aqui. É só andar tudo isso e me esperar encostado naquela coisa” Okay, eu disse. E voltei direto a um cenário desconhecido, com pé esquerdo em uma favela. “O papel higiênico que ela me devolveu eu joguei nos fios de um poste pro outro. E se ela ver? Será que entristecerá? De qualquer forma lhe devolvi os 20 reais e ela aceitou de primeira.” Não me fará falta, não tanto quanto suas presenças que no fundo também não preciso, mas seria um prazer a mais.
De qualquer forma a dor continuava. Joguei o travesseiro longe, macio demais, voltei a sonhar. E mesmo assim quis acordar. Dormir não tem sido tão bom quanto antes, nem ativo minhas várias sonecas. Muito me tem mantido acordado.
Passei os olhos no amor que não cresce, eu não sei... eu não sei.
Concordei com a cabeça e me virei, tenho algo mais importante a fazer, tenho sim.
Eu disse sim, mas quero correr, eu quero correr. Na verdade eu nunca serei bom pra ninguém aqui, só posso oferecer sonhos, ilusão e mais sonhos, mas um dia... tudo acaba.
Na verdade, não há nada que me faça ser quem eu sou. 
Sempre serei o que comanda o jogo. Um extraterrestre que não gosta de humanos..

 Na verdade continuo sob a mesma condição
distraindo a verdade, enganando o coração
Não vou questionar meus erros e nem procurar o que perdi, se caiu está caido. O que confessei está confessado, eu nao tenho mais o que fazer, me sinto um inútil aqui.
E como um mágico teatral de comédia dos anos 60 saio deslizando pelo piso ensaboado do mestre e suas bolinhas de sabão. Fazendo qualquer coisa para me sentir vivo. Estou vivo no meio desses fosséis, estou vivo.
Faz um tempo, eu quis achar a perfeição. Faz um tempo, eu quis sentar de verdade ao teu lado na praia. E quando o sol me mostrou tua sombra eu disse que não queria comprar nada, mas não era nenhum ambulante, era apenas alguém como eu que em silencio sentou-se fitando o mar.
 A vida é engraçada,é bela. E nela me perco, encontrando-me em você.
Ser imperfeito, tanto defeito quanto eu. Mas todos perderam a cor e como se não existisse eles se mantêm. Venha e escorregue comigo nesse chão de sabão. Mantenha seu corpo vibrando e energizado. Mantenhamos nossas mentes calmas apesar dos pensamentos que sempre nos congestionaram. Uma pessoa como eu que eu possa falar sobre mim. Uma pessoa como você, como eu... em um só.
Eu sei que pouco entende o que eu digo. As cartas embaralhadas em 4 nypes vezes dois. Mas são pistas, apenas pistas. Umas verdades, umas ilusões e umas mentiras.
A verdade é que ninguém nunca terá poder sobre mim. A verdade é que eu sou livre, um espirito selvagem em lendas de paixões perfeitas imperfeitas.
Eu já não sei quantas pessoas matei, mas já está feito, já estão mortas e parte de mim ilusória. 
Te admira se eu disser que você não me importa mais e nem todas as desconfianças?
Eu não estou mais aqui, amores. Não me peçam pra mudar, porque não vejo tanto erro em ser tão errado assim.

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