sábado, 21 de setembro de 2013

Não sei do que vai ser o amanhã, mas estou caminhando pra lá (Crazy life, crazy man)_

Amor.. Amor... O que é amor?
Qual a diferença de fogos pra carnaval. Nenhuma?
Qual a diferença de abraços no reveillon para olhar os fogos? 
Olhar os fogos que ano que vem não estarão ai. 
Talvez sejam mais fajutos ou mais bonitos. 
Depende também de onde você está. 
Você estará no mesmo lugar ano que vem essa mesma hora?
Passou de meia noite e o conforto eu não acho nos braços de quem deveria e até queria, mas porque não são os teus? Porque não é você aqui? Por momentos de desejo que passaram agora ligo o “tanto faz” e continuo rindo. Ninguém nunca saberá o que habita na mente enquanto um sorriso se faz presente.
Sinto saudades, saudades de tudo que passou e isso confunde mais ainda 'o amor'.

Mãe, eu voltei a me enganar, entro nos becos a noite e insisto neles até de manhã. Quando me enfiei de cabeça nesta roda viva eu senti solidão no final. As vezes sinto que estou jogando tudo fora a toa, mas eu não tenho apetite por comida fria.
Gosto da velocidade dos carros. Gosto de aprontar e estar de pronto imediato para a reta guarda. Gosto de beijar como se fosse a última vez. E quem sabe seja mesmo?
Com giz escrevo que o hoje acabou, mas o amanhã me prova que não. E o que prova o que está no coração? Lágrimas? Não tenho mais. A preocupação é a ultima que chega. O “tanto faz” se faz mais ativo e agora o que eu faço se tudo que faço não me dá a satisfação que eu preciso? Adrenalina. Fora da rotina. Eu preciso pular dessa montanha e ouvir os gritos reclamando “menino louco”
Eu amei muitas vezes e dizem que só se ama uma. Então já senti amor de verdade?
Ou era só loucura, obsessão, desejo e enganação por todas as vias da minha vida. O amor seria morno e não selvagem? Mas e se eu quiser que seja selvagem?
Boneca parada  na ventania não dura. Meus pés desvairam pela lama. Me considero sortudo. Sortudo e amaldiçoado. Como? Me sentei ao lado de meu pai e não troquei uma palavra. É tudo tão artificial pra mim e só me prova quando vejo os olhos de minha mãe contra seu sorriso.
Irmã, o que estamos fazendo aqui? Esse mundo é “lélé da cuca”. Saudade da barraca e da lanterna ligada. Saudade das suas histórias de monstros delicadas. Sim, delicadas para não me assustar. Passava a mão na minha cabeça e me chamava de caçulinha. Serei sempre o brilho nos teus olhos, me ponha pra dormir. Essa pureza só existe com você. E minhas meninas, minhas doces meninas, meus frutos maduros e verdes. Minhas razões, meus porquês respondidos. Que me desarmam o bico.
Sentei e escrevi um texto, dormi no sofá com sua voz  no meu ouvido me pareceu vergonhoso pra mim. Será que fiz algum barulho estranho? Deitou e se aconchegou. Poderia beijar seus lábios e pedir pra você esquecer? Não posso fazer menos que fechar os olhos e dormir porque senão não saímos daqui e veríamos a madrugada e o dia nascer. Oh raiar do dia que me acorda com sua voz ainda após beijos nos olhos. Me pede, beijo e quase dei. Mentira! Ou não! Sinais de confusão no ar. O cheiro está agradável. Eu quero sonhar. Eu nasci pra sonhar e viver. Viver o sonho de realidade e come-lo no café da tarde. Doce de leite por favor.
Amor...amor? Quem é esse?  Quando você acha que disse o suficiente, entra por um ouvido e sai pelo outro. Quando você acha que sente e não sente nada; confusão eu não mando em nada. A vida é assim, confusão diária. Vida a roda vida viva, vida! Continuo caminhando e olhando as vitrines, os olhos baixos e maus assustam alguns, intrigam outros. Quem anda do meu lado é porque merece.

“Vc é um melhor amigo que uma mulher pode querer” Me desmontaram mais uma vez.


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