sábado, 29 de março de 2014

"Não te entregues"

“Não te entregues! Tú gosta da água, mas cuidado, tanto nadas que podes ficar sem chão. Não te entregues tanto ou se afogará. Não te entregues. Não vá por aí. Isso pode sufocar aos outros e a ti mesmo. Não te entregues, Mr Nobody.”


E aqui estou como um desesperado. Encontrando páginas vazias. Sons que não me satisfazem. Tanto faço que quero obra-prima. Sempre me disseram, se danar Mr. Perfeccionista. Se danar! Danei-me onde não tinha chão pra pisar. Entendi que ninguém é base de ninguém, mas ainda quero por ti base. Que base? Chão ilusório. “não te entregues” roda na minha cabeça como um tufão e ainda sim entro no jogo entregue a qualquer tipo de sensação que me faça sentir vivo. Amor. Ah, o amor. Emoção. Música. Libertação. Etnografia. Loucura, tranquilidade. Coisas distintas e tão próximas. Pensamentos não podem ter uma coerência de um outro “eu” se nem eu posso constituir isto da melhor forma. Mas sim, eu sou, aquele perfeccionista em dano pra sempre, todo sempre. 

"Não te entregues! Tú se conhece e sabe onde ir, mas insiste e insiste com o que não faz missão pra ti. Reconheças o teu caminho e cuidado com as mazelas. O amor parece bom, mas o doce é azedo por dentro. Não tenha medo, mas expulse-o. Não te entregues ao que não te faz bem. Bem como deves ficar para seu equilíbrio interno não se deve render-se a emoções."


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