domingo, 25 de outubro de 2015

Creator

Desvio o olhar até que não esteja nada a minha frente. É o reflexo de mim mesmo bem a diante a mim, quebrado. Nada a minha frente. Moitas de idéias, rios de sangue em veias... Mas, pés amarrados.
Ao canto da calçada, afastado ao máximo para que ninguém ouça minha voz a cantar . E canto pra não morrer com toda essa espera. A caminhada é longa, mas sempre escolhi por não pensar no trajeto. Crie! Crie! No final, adoro sentir meus pés cansados.
Ouvir, cantar, levar o pensamento a tramas criadas. Eu comecei a usar qualquer coisa que me afastasse do resto do mundo e me afundasse em mim mesmo. E foi assim que fiquei cada vez mais sozinho. E com prazer nisso...

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