Fogo, insetos, rio sujo, pomba branca.. Teias, gritos de
boca fechada
Eu era a criança que contava os tijolos do teto. De boca aberta.
Eu era a criança que catava naves de et’s em cima da cama. Bichos do guarda-roupa.
Não sou mais criança. Esse quarto é todo branco e não tem mais as marcas de tijolos no teto. Mas as naves e os bichos...
Eu estou gritando, estou me ouvindo gritar. Mas o som não sai, ele nunca saiu. É um desastre, como se algo faltasse.Me sinto incompleto, por que minha boca não abre?
Eu era a criança que contava os tijolos do teto. De boca aberta.
Eu era a criança que catava naves de et’s em cima da cama. Bichos do guarda-roupa.
Não sou mais criança. Esse quarto é todo branco e não tem mais as marcas de tijolos no teto. Mas as naves e os bichos...
Eu estou gritando, estou me ouvindo gritar. Mas o som não sai, ele nunca saiu. É um desastre, como se algo faltasse.Me sinto incompleto, por que minha boca não abre?
Risos, mãos atadas, xingamentos, precipício, rolando a terra
direto pro rio
Eu gritei essa noite, mas eu estava sonhando. Era só um
sonho ou eu estou dormindo é agora?
A vida é uma confusão de sonho e realidade. E se você
descobrisse que sua real vida é enquanto você dorme?
Seu favorito subindo arrastado. Você cai bem na metade do
caminho. Eu juro que quis acordar pra que não continuasse. Não consegui. Joguei-me...
...De volta...
...Pra você...
“Venha, me dê a mão. Vamos tentar de novo. Mesmo com dor, amor. “
(...)
Ária, suspense, lamentações, prantos, gemidos, dor, ferida.
“Venha, me dê a mão. Vamos tentar de novo. Mesmo com dor, amor. “
(...)
Ária, suspense, lamentações, prantos, gemidos, dor, ferida.
Palhaços, anjos disfarçados, falas contrárias, insetos na
garrafa, algodão com suas secreções.
Subindo cada degrau, tentando ser mais firme. Chegamos com
facilidade ao meio. E então... você voltou para o começo. Eu não entendi, por
quê? Simplesmente “não, eu me recuso.”
Culpa, fraqueza, preguiça, impossibilidade, óleo em solvente universal, segredos explanados, imundície.
Culpa, fraqueza, preguiça, impossibilidade, óleo em solvente universal, segredos explanados, imundície.
Alameda, sons, insetos, lacraias, corte, dedo, vinagre! Não!
“Não, eu não posso ir embora. Você é minha e sempre será.
Não vou deixar-te em outras mãos. Teu sangue estará na minha!
Tudo que eu quero é ter teu corpo aqui.
Retalhá-lo em pedaços. Depois fogo e rio. Não te preocupes,
meu corpo estará junto ao teu, querida.
É um ritual de eternidade e sacrifício.
Nosso esplêndido amor
verdadeiro.
Porque quando é amor sempre termina assim na ponta da faca.
Escorrendo depois de tanto machucar. Mutilando sem dó a cada "eu te amo"
É uma resposta á declarações de "Mais do que Palavras"
Do tipo que corta até a alma e sangra pra sempre.
Do tipo que corta até a alma e sangra pra sempre.
Você queria um "eu também te amo"
Sabá de nossas almas. Eu te matarei de tanto amar você então.
Amo'tarei você!
Você vê? Como eu te amotarei. Amotarei! Vadia!
“.
Acordamos aqui... Acordei. Acordamos. Acordei...
Meus olhos não abriram. Era você e eu.
Ainda estamos mortos? Mas não estamos queimados..
Ainda estamos mortos? Mas não estamos queimados..
Queimados?
Seja gentil *Risos
Seja gentil *Risos
Não sei fazer isso *renúncia
Eu posso ver seu sorriso, porém não posso manter meus olhos
abertos, pisco. Segundos e... há uma parede branca. Não há nada mais aqui, sem
marcas de tijolos. (Eu gostaria de voltar uns anos...)
Eu posso sentir seu cheiro, foi apenas um holocausto.
Peguei o sangue com o polegar, passei no rosto. Marca da
guerra.
Vamos viver pra sempre, amor.. hahaha...
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