terça-feira, 8 de junho de 2010

Nesse momento eu gostaria que você tivesse um gatilho na garganta quando dissesse que minto ..mentir no que mais tenho sido sincero ,mentir sobre o que mais me deixa feliz .Eu queria que explodisse seus miolos ao duvidar de mim ,como se eu fosse igual a tudo que te aconteceu ,como se eu fosse só mais um que você vai deixar largado pra escanteio .Insegurança ,é a arma que te molda e te mata .Com o passar do tempo parece só aumentar ,e a punição sobre o outro aumenta .Mas que sentimento radical.chamariamos isso de aventura ?Fúria de tempestades ?(Jay)
"Mas essa é a natureza do amor, comparável à do vento: fluido e arrasador. É como o vento, também às vezes doce, brando, claro, bailando alegre em torno de seu oculto núcleo de fogo."
"Mas às vezes não é assim. Às vezes o sonho vem, baixa das nuvens em fogo e pousa aos teus pés um candelabro cintilante. Dura uma tarde? Uma semana? Um mês? Pode durar um ano, dois até, desde que as dificuldades sejam de proporção suficiente para manter vivo o desafio e não tão duras que acovardem os amantes. Para isso, o fundamental é saber que tudo vai acabar. O verdadeiro amor é suicida. O amor, para atingir a ignição máxima, a entrega total, deve estar condenado: a consciência da precariedade da relação possibilita mergulhar nela de corpo e alma, vivê-la enquanto morre e morrê-la enquanto vive, como numa desvairada montanha-russa, até que, de repente, acaba. E é necessário que acabe como começou, de golpe, cortado rente na carne, entre soluços, querendo e não querendo que acabe, pois o espírito humano não comporta tanta realidade, como falou um poeta maior. E enxugados os olhos, aberta a janela, lá estão as mesmas nuvens rolando lentas e sem barulho pelo céu deserto de anjos. O alívio se confunde com o vazio, e você agora prefere morrer."
(Aspas extraidas do livro "A estranha vida banal")

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