quarta-feira, 27 de julho de 2011

Fortaleza

Nas horas que te sinto mais vunerável
Me parece forte de um nada, e eu penso "Como pode?"
Eu nunca tive alguém assim, ou melhor tive você.
Mas as árvores cresceram, parecem mais verdes.
A grama aparada, seus jardins e seu dia bom.
É a mesma, mas tão diferente.
Parece que nada de afeta, nada te machuca
Mas eu tenho medo dessa fortaleza
De que um dia evapore por não aguentar
Coisas que guardou todo o tempo
Eu quero te sentir desabar também
Como criança necessitando de colo
Que teus momentos se dividam comigo
Entre risos e lágrimas
Sem lágrimas de mágoa,
Mas sim a lágrima que precisa ser chorada
A água contida que precisa ser despejada
Para seguir o caminho seminova outra vez

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