Fui jogado em cima dos espinhos, era um jeito de pagar
“-Você deve pagar” Gritou o malfeitor
Mordia meu próprio braço para passar a raiva, por isso as várias dentadas pela pele
Eu não me daria por vencido tão fácil assim
“-Bem vindo filho da puta pagão, cansou de brincar de Deus?”
Me contorci, rastejando até chegar o outro lado. A criança parada de pé me olhava com lágrimas nos olhos, ela tinha os pés machucados, mas não parecia sentir dor.
“-Venha até aqui, criança, me ajude a lembrar”
“-Aqui não é comum misturar trabalho a brincadeira. Aqui você não pode se arrepender. Porque não tem mais chance. Eu não posso te ajudar a descer.” O menino correu.
Você não pode acreditar em tudo que vê
Não pode crer em tudo que lê
Não, eu não quero mudar. Se for pra queimar no inferno, irei queimar.
E se for para ter espinho nas cravado nas costas, terei também.
Pessoas dizem que enxergam meu coração e podem senti-lo.
Eu tenho vários.
Não há nenhum mal, apenas aquilo que você cria, o que você alimenta.
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