sexta-feira, 3 de fevereiro de 2012

- Dor que nunca acaba. Vida que acaba rápido -

Você me viu queimar nosso livro, depois disso ele permaneceu na lata do lixo. E não é o mesmo que está em cima da mesa nesse momento. Eu passei o dedo por suas páginas umas 20 vezes e por todas as vezes eu quis continuar. Eu quis isso antes, mas a vontade de matar me dominou por completo, foi maior que qualquer coisa,...maior que o amor. Ou foi amor demais?
Foi amor demais que corroia até eu deixar o masorquismo de lado e expulsá-la. Doença demais. Mantendo o virus que se multiplicava, contagiante a todos que estavam perto. Um espirro, começo de uma guerra. Eu diria guerra dentro de guerra. Seu corpo estirado no carpete, a pele branca como a bandeira que levantam. Cansada.. bruscamente jogada ali no amassado. Estava sorrindo. Guerra após guerra dias de paz e mais guerra. Fria.
Não pude tocar meu rosto, o reflexo me assustava. Todas as palavras cuspidas na minha cara, bem no meio. Mas os olhos deveriam mentir,..eles estavam praticando pra isso. Pior é amor sem prazer à prazer sem amor, fim da linha. Ordinária.
E se as palavras nunca fossem jogadas deste jeito? E se as feridas fossem de primeiro grau?
E se você ainda estivesse viva?
Talvez morreria hoje.Mas a dor continua,.. a vida que acaba rápido.
Mas nem tudo é como voce pensa..
Nem tudo é o que parece





"Eu tinha sido tentado
roubá-la de si mesma.
Este presente em dor,
o sofrimento dela era vida.
E às vezes,
Eu me sinto tão arrependido,
Eu sinto isto.. A sua ferida.
Mas você me faz.. tão infeliz,
Eu pegaria a minha vida e deixaria o amor com você.
- Eu me mataria por você. Eu Mataria você por mim -"

Um comentário:

  1. Gosto de ler seus textos desse tipo. Sem nenhuma indireta aparente à mim, bom, muito bom haha *-*

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