segunda-feira, 23 de abril de 2012

Poem


Ela, é o amor que um dia houve
Em que caiu de joelho, em que me afoguei num copo de veneno
É o amor que não volta
Diz que mudou, nada mudou.. muda nada
Foi um sonho que passou, passou.
Que me deixou embriagado por um bom tempo
E por outro, sem limites, a quis mórbida, e hoje está.
Você, na verdade, sem dúvidas, és linda; assim como as mentiras
E se percebe no jeito, tua imagem
O segredo guardado
Porque toda mulher esconde um
E me fascina, não me engana
É um suave perigo com dom de fazer-me rir
E dar-me prazer
Por isso digo que tão pouco importa
Ainda estamos nos divertindo
E não preciso delirar com drogas
Mas me enjoa a tu’alma se não me fazes enlouquecer
Flamejar de prazer e sentir tua crença
Mesmo que só pareça
E que nada seja realmente
Que finjas tanto que não sente
Somos iguais
Paixão e veneno
Estou num flerte com a contentação
Covardia! Eles dizem.
Mas ainda estou de pé
E não me exijas o que não pode assumir
Minhas loucuras estão em vigência
Vou parar de buscar quando meus joelhos cansarem
Terei mais silêncio que agora?
Chegarei ao limite de outrora?
Incrível, com todas as coisas do mundo
Eu só quero você.

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