sexta-feira, 25 de maio de 2012

Menina, menina...

Menina grande
Menina menina
Cabelos de partido ao meio
Preso em dois
Menina agressiva
Menina egoísta
Menina menina
Era do tipo de garota
Que gostava dos carrinhos
Armas de brinquedo
Menina mandona
Menina prodígio
Menina menina
Não mulher...
Era da verdade
Pulando de erro em erro
Se sujou de sangue cedo, cedo
Gritou, fez manha, enlouqueceu-me
Menina em aprendizado
Menina robótica
Voz de esquilo
Gostava de grande quantidade
dos bolinhos maiores
Seus cabelos chamavam atenção
Menina de belas curvas
Menina namoradeira
Criava seu canto bagunçado
E tinha seus incríveis personagens
Menina que destroça
Menina que dança contra a musica
Jogando cadeiras em cima do que vê
Machucando a frente até quando não vê
Menina má
De coração grande
Quer curar doentes,
Mas sonha com estudo mente humana
Menina incompreensível
Faz o que quer
Vai contra boiada
Deu rumo a sua vida
Nunca precisou de ninguém
Fechou a porta da saída.
Deixou a da direita aberta.
E eu rodopiando procurando a menina
Depois de viver dela
Ela me força a viver sem ela.
Menina... menina...

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