sábado, 9 de junho de 2012

Fastígio




Sinta-me quente, sinta fervilhando.
Masturbe as palavras de cada linha
O amor e atenção ao auge, sinta isso na pele. 
Pele em contacto de primeiro grau
Não estou lhe convidando para uma dança, estou lhe puxando para uma
Toque com maestria, sem espaços
cume da sensibilidade , intensidade do bel-prazer
Sem explicar nada, deixe se envolver
Gire...gire, amor
Observe o fogo nos meus olhos apesar da pele fria
Tente chegar neles.
As respirações nos deixa, deleitosos
Seu corpo remexendo entre meus dedos, fastígio de gozo em valsa
O torpor se foi, isso foi quase um beijo ou que está nos acontecendo agora?
-Instrumentos da cobiça-
Consumindo energia do fundo do espirito
Contemplei teu caos de beleza, insisti no fascínio que me provocou
Estamos mais perto do choque e mais longe do crime
Só mais um beijo, dê-me uma vida
Cheio de bocas pelo teu corpo distante de superfícies
Um momento em seu tempo
Fecharemos os olhos para as sombras
Corpo e alma.
Satisfaz languidamente pintada de tantas cores
Enterra-me densamente entre o prazer e a destruição 


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