domingo, 24 de junho de 2012

Psychosocial



Que canalhice a minha, amores. Eu sou mais falso que um psicopata, eu sou mais tenso que ele, tão estratégico quanto. Que putaria, minhas graçinhas. Eu estive querendo derrubar vocês como o muro de Berlim, quatro deles, sem saída. É preciso matar quando isso acontece. Olhei meu sangue nas mãos e chorei, gritei, acusei-me, sobrando apenas no final o riso...Eu gargalhei. Mas que picaretagem meus anjos, alguns conseguiram ver por trás de minhas lentes. Meus olhos não são da cor que todos vêem, não há tantas cores quanto nos seus. Meu pai me fez com menos perfeição que podia, esqueceu-se de amargurar-me o coração, filho da puta. Eu poderia fazer isso à queima roupa. Eu poderia agir o plano calculado, eu poderia te matar após te fazer sentir o gosto do meu sexo. Ao invés de alimentar comidinha no bico. Ao invés de apenas mandar-te ir embora sem ameaças, mas elas continuam em minha mente. Vai que um dia eu precise de ti, boêmia? Ainda não te darei de carne para a rainha. Seus lábios vermelhos me distraem. Sua pele branca aveludada. Eu gosto quando cantas pra mim, acalma a mente de terrores, de tudo que eu gostaria de te fazer passar neste momento. Acho que tive um momento de “mão acolhedora”. Desejo-te em tortura, sem auto-controle. Desejo calar tua boca para que pare de pedir, te darei tudo à força como queres que eu faça. Tu me amas assim, dissimulado? Quero beber do vinho que saí de tuas veias e me banhar nele. Matar-te-ei em nome de seu amor e em prol do egoísmo, apenas um jogo onde cabeças rolam. 

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