domingo, 24 de junho de 2012

Roseo-púrpuro-desejo

Do meu lado... Eu sinto você
Do meu lado... Seu cheiro impregna em minhas narinas
Me invade como ninguém a vontade de ter você novamente nos braços
Minha mestiça, princesa parda.
Sabes bem que não sentiria amor por outrem
Quando nenhum outro corpo me convém
Eu nunca me importei de viver em sua função
De fugir para um mundo ao longe dentro de nossas cabeças
Eu nunca me importei ao te ouvir querer, te sentir querer
Quando teu corpo contraía pedindo o meu até estar cansado ceder ao teu
Nunca se importou se nos visse sacudidos, mas sempre usamos vendas
Em mais uma tentativa de ‘esconde-esconde’
Suas curvas é o que não sai da cabeça, o desejo insaciável de querer sempre mais
De querer ao meu lado passar dos limites e regras de Deus.
Do meu lado onde todo o nosso paraíso poderia se transformar em inferno de uma hora pra outra.
Hoje sinto as chamas.
Um tanto mais perdido do que eu achava que ficaria.
Hoje eu sonho com você. Ainda sentindo teu cheiro, menos paladar.
Minha mestiça inalcançável róseo-púrpuro-desejo que sempre existirá, sempre.


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